sexta-feira, 29 de abril de 2011

E lá vai o Guedros!

Não é a toa que as coisas estejam indo por esse ponto, somos um grupo de aventureiros bem maluquinhos nem quando duas de nós ficam grávida para a rotina de aventuras e quase morte. Meu nome é Guedros, sou o mais charmoso deste meu grupo e com certeza aquele que melhor enxerga as coisas, por mais que minha postura mude muito, às vezes estou muito brincalhão e faço besteiras, em outro momento estou muito sério e avanço com minha pesquisa ou analiso o meu grupo. Sabe o que uma analise de grupo pode me dizer? Não? Vamos lá, começando pelo segredo do meu grupo mais fácil de descobrir, Nírnila também está grávida e acha que nos engana. Walleria até que tentou, mas ela se esqueceu que há outra “parteira” em nosso grupo e que esta fez de boba desde o início, Nabérius. Uma bruxa é treinada tanto em magias e afazeres arcanos tanto clericais. O que resta saber é de quem é? Não é de ninguém do grupo já que Nírnila não matou nem espancou nenhum dos homens ainda. Vamos ao nosso próximo segredo, Ectrius já contou parte dele mas parece que ele se deitou com uma mulher diferente, uma meio abissal e agora anda suspirando pelos cantos e menos empolgado com a maioria das mulheres. Fato simples, depois de se comer um banquete divino você já não vê graça na ração de viagem, entenderam?(Risos) Próximo segredo, Maltha e Ectrius vão se unir a guilda do poderoso Gray Fox, sim, o rei nos ladinos. O que poucos sabem é que este nome é um título e não o nome ou apelido de uma pessoa. Sabiam que Olanor e Martin não gostaram nada desta viagem que suas queridas meninas estão fazendo? Se não fosse o pedido de uma semideusa acho que nem Olanor e nem Martin teriam apoiado essa idéia, afinal, vão demorar meses até todos se reencontrarem, e se elas precisarem de alguma coisa? Vai ver por isso eles estão conversando com Zorg e aquelas gnomas do mal para pedir que assim que as duas colocarem os pés em Nadius, Zorg as leve para a loja e providencie tudo o que elas precisarem, as Gnomas realmente ficaram muito empolgadas com a oportunidade de cuidar de grávidas, a partir deste momento vou fazer um minuto de silêncio em consideração a essas duas maravilhas de nomes Walleria e Eloha que acabaram de ganhar as babazinhas mais insuportáveis do mundo. Sabe, fiquei imaginando uma coisa, as pessoas vêem muito aquilo que lhes é agradável, por exemplo, Mornion, ele é um mestre das muitas formas e ensinou Walleria. A pergunta nisso é, por que ele se passaria de guerreiro para Eloha quando ela ainda possuía o meu tamanho? Dizem que ele nunca disse o que era, mas Eloha havia dito com todas as palavras anteriormente que ele era um guerreiro mais ou menos experiente. Um druida como ele conseguiria fazer isso e aquela história de anão, ela nunca tinha contado nada deste tipo e nem que tinha isso que a tinha motivado a ser guerreira e sim que guerreiro foi a “coisa” que ela encontrou que cuidou dela, então ela resolvera ser guerreira. Não te parece estranho? Pois é, estou de olho no safado e parece que ele já sabe disso, anda me despistando em seus treinos com Walleria e esta nem parece desconfiar. Agora apareceu aquela barda que ele anda dando uns amassos, eu pesquisei sobre ela, o nome dela é Gretha Maunt. Uma das famosas e formosas bardas do leste, porém todos diziam que Gretha estava passando informações aos exércitos de Ironfist. Tem mais, a mulher que se deitou com Ectrius, na verdade era uma dos generais do mesmo exército chamada Maeve. Não, eu não sou curioso e sim precavido, gosto de saber o segredo de todos e por isso às vezes sou intrometido e muitas e muitas vezes eu acabei me dando mal como agora que tenho essa linda pantera deslocadora olhando para mim com cara de “conta alguma coisa e vão ser as últimas palavras que vai proferir”, é essas coisas só acontecem comigo!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

As Aventuras de Kaoh, o Mentiroso

Um grupo de kobolds estava reunido na entrada de uma caverna, fugindo de alguns aventureiros. O grupo era forte, mas eles tinham um feiticeiro esperto que os guiou para aquele local e os herois acabaram perdendo sua trilha. Depois de algumas horas, já com fome e cansados, mas morrendo de medo, o feiticeiro teve a idéia de entreter os amigos com uma de suas lendas.
Assim ele contou a lenda de um heroi obscuro entre os kobolds, Kaoh, o Mentiroso.
Kaoh era um kobold, triste pra ele, pois seu coração murcho e magro era de um heroi. Ele sonhava em defender seu povo dos seres maiores que não entendiam que a insignificancia de sua raça os obrigavam a roubar, matar, estuprar ("pera! estuprar? Nunca estuprei nada, nem ninguém!" disse um dos ouvintes, rapidamente intimidado pelos olhares de repreensão dos colegas, pelo visto ele era o único entre eles que não cometera tal ato) queimar as casas e levar toda a comida. Eles não entendiam que os Kobolds são assim, mas também não sabiam que nós, temos sangue nobre, dracônico. Mas Kaoh queria mudar isso. Ele, como estudioso das artes arcanas, pegou seu grimório roubado e faltando páginas, seu cajado, que um dia serviu de pé da cadeira de um grande mago da vila proxima, logo continha um grande poder (ou resto dele) e resolveu partir, debaixo das risadas histericas de seus irmãos dizendo que iria encontrar um parente. Ele buscava por um Dragão dourado, cuja fama era de ser bondoso e sábio, seu nome era Archtzumrn, mas Kaoh não conseguia pronunciar, logo ele chamou o Dragão de Atchum.
Kaoh passou por vários reinos, enfrentou nevascas, temporais, tempestades de areia e feras sinistras para chegar ao covil de Atchum, que ficava na montanha mais longinqua, uma montanha que cuspia fogo. Então depois de anos de caminhada, Kaoh chegou ao lugar onde seu parente distante dormia. Ele não queria nada do velho reptil, apenas uma coisa. Um pergaminho que dissesse "Respeitem os Kobolds. Eles e Nós, Dragões, somos parentes e merecem o mesmo respeito pois são criaturas nobres e corajosas, como Kaoh, o Intrépido Mago. Obedeçam raças Humanas e deixem os Kobolds serem o que são, como deixam a nós. Assinado, Atchum." (perái! você ta dizendo que um kobold mago furreca saiu de uma vila lá na casa do cebo, sem nada, sozinho, só com um pedaço de pau, passou por tempestades, matou monstros e ainda chegou vivo no dragão???" perguntou outro ouvinte, o feiticeiro já sem paciencia respondeu "por que?, está duvidando da historia sem mesmo saber de seu fim?" o ouvinte respondeu envergonhado "não, é que fui ali dar uma mijada, perdi essa parte e tava com vergonha de interromper, desculpa!" )
Quando chegou ao covil, Kaoh o corajoso estava ferido das batalhas terriveis contra os monstros mais terriveis do mundo, ratos atrozes, salamandras, calangos zumbis, águias e até um bárbaro vesgo e bêbado! (ooooooooh!) Ele rastejou para a entrada do coviu, onde o dragão estava polindo seu tesouro. Ele sabia que cada moeda daquelas valia mais que 100 kobolds juntos e que cada bafo de vapor que ele usava para polir os metais era capaz de torra-lo como a um javali no espeto. Ele deu dois passinhos, Atchum não havia notado o ser insignificante, ele tentou pigarrear, nada, tentou bater os pés no chão, nada, então ele resolveu ser ousado. ATCHUM! ele gritou ("Saude!" um dos ouvintes respondeu fazendo todos os outros gargalharem. O feiticeiro já estava com muito ódio, mas não podia fazer nada, afinal era um só contra 10 kobolds fortemente armados)
SER INSOLENTE! vociferou o Dragão, mas sem descobrir de onde vinha a voz, COMO OUSA ENTRAR EM MEU COVIL E AINDA POR CIMA PRONUNCIAR MEU NOME DE FORMA ERRADA? PRAPARE-SE PARA MINHA BAFORADA DE FOGO ARDENTE!
Kaoh tremia de medo, sabia que iria morrer, mas não antes de tentar. Ele pediu perdão e com muito custo disse o que queria, já tremendo de medo e esperando o calor mortal da baforada. No entanto, como era benevolente, o Dragão sorriu, e disse, agora em uma língua que Kaoh podia entender. "Seu pedido é nobre, sua coragem inspiradora, muitos que aqui chegam querem algo impossivel, ou me matar por meus tesouros. Pois bem, escreverei seu manifesto, e você entregará ao rei no norte, e tenho certeza que fará o que eu mandar."Kaoh não podia acreditar, ele havia conseguido, seria o maior de todos os Kobolds por aquele feito. O drgão então escreveu em um enorme pedaço de papel, em letras que Kaoh nunca sonhava em entender, mas ele seguiu confiante até os portões do castelo do rei do norte. Ao chegar foi espancado quase até a morte, como de costume, mas conseguiu que o rei viesse ao calabolço ler a tal Carta do Dragão. Ele morreia, mas seria um mártir.O rei riu como um louco quando leu o papel, em voz alta: "Ao humano que ler esta carta, parabenizo por saber o idioma sagrado dos Dragões. Ordeno que se execute o ser desprezível de nome Kaoh, que ousa dizer que Dragões e Kobolds são parentes. Que este mentiroso arda nas fogueiras humanas, sob pena de destruição pelo não cumprimento desta ordem. Assinado: Archtzumrn, o Dragão."
E foi assim, que Kaoh, nosso grande heroi foi executado, mas morreu como um mártir e um exemplo para nossa raça.
(Pera! que heroi de merda foi ele? morreu misravelmente sem conseguir nada" disse um ouvinte indignado.)
O Feiticeiro então sorrindo, o corrigiu.
Você se engana jovem Kobold, pois os feitos de Kaoh chegaram a sua vila natal, e é por esse motivo e graças a esse ato heróico que os Kobolds, para sua eterna sobrevivência, aprenderam a ler e falar Dracônico.

Labirinto de Gelo.


Há muito tempo atrás, a capital do maior território tinha outro nome e se situava em outro lugar, uma cidade grande e próspera, graças a um rei sábio e bom. Amigos de todas as raças, o rei ganhava muitos presentes, muitos com grandes poderes.
Certa vez um ladino lendário invadiu a casa desse rei e tomou quase que todos os tesouros do reino.
Naquela mesma época o inverno foi rigoroso e toda a comida foi consumida, o rei não tinha dinheiro para comprar de outros reinos e os amigos lhe viraram as costas. Ele, muito sábio, e um mago poderoso, construiu uma cidade subterrânea abaixo de seu castelo, casas de muitos tamanhos, tavernas, estábulos novos e cilos, um castelo gigante todo escavado em rocha, polido como o da superfície. Dizem que drows e anões nunca realizaram uma construção tão monumental como aquela. Mas o povo ainda tinha fome e ele teve uma idéia, perto da cidade morava um dragão, prateada era sua couraça e ele muitas vezes conversava com esse rei.
O rei então levou todos para o abrigo quente da cidade subterrânea com o restante das provisões do reino, pegou seu cavalo e foi sozinho até a toca do dragão, pensava ele em matar o dragão e tomar dele o tesouro, dessa forma ele compraria mantimentos e animais para sua cidade. Mas a culpa o remoia, ele que sempre fora um rei bom e sábio e sempre ganhara valiosos conselhos do dragão que agora desejava matar. Subiu chorando até a toca do velho amigo e quando entrou encontrou um homem sentando sobre um trono de ouro, os cabelos prateados lhe caindo o ombro e olhos azuis profundos, era o dragão. Vendo a sua perturbação o dragão indagou o homem:
 - O que te afliges, amigo, que entras na minha casa em prantos.
O homem, muito envergonhado seca as lágrimas e responde:
 - Vim mata-lo, nobre amigo, para levar seu tesouro e salvar meu reino.
O dragão sorriu amigável e após um tempo em silêncio disse:
 - Nobre amigo, não precisas me matar para levar o que queres, mas eu tenho uma condição: Constrói mais abaixo de teus muros o maior labirinto que conseguires pensar, leva meu tesouro e o colocar na maior e mais bem decorada sala, coloca passagens para eu transitar e para utilizar meu dinheiro no teu reino eu vou morar. Mas uma recomendação eu lhe farei, se ousares novamente atentar contra minha vida, eu farei seu reino em pó.
O rei então se prostrou à frente do dragão, agradeceu-lhe de joelhos e partiu para sua cidade envergonhado e contente. Em dois anos construiu o maior labirinto, um ninho imenso para o dragão habitar, sala após sala, um palácio digno de um deus, carregou todo o tesouro para lá e por último foi o dragão. O tesouro era infinito e a cidade subterrânea prosperou junto com a da superfície, ganhou o apelido de “A capital dos dois andares” mas o labirinto ninguém jamais encontrou, o dragão muitas vezes saía de seu ninho e passeava como homem pela cidade e o povo o amava.
O rei então, desposou uma princesa de um outro reino e ela deu a ele um único herdeiro, mas o herdeiro nascera invejado por uma divindade maligna e mal ele se tornou, porém ele desconhecia o dragão.
Quando idade ele alcançou matou seu pai e tomou o seu trono e todo o seu tesouro, declarou guerra aos cidadãos que se rebelaram contra ele e mandou queima-los no centro da praça da cidade subterrânea, encheu os túneis do labirinto de fumaça e o dragão quis saber o que estava acontecendo.
Ele encontrou o filho do seu velho amigo ainda sujo com o sangue do pai, sua mãe chorava no canto amarrada e amedrontada, então o dragão surgiu do meio da fumaça ainda em sua forma de homem:
 - Filho cruel, seu pai me juraste lealdade e bondade, por mim essa cidade está de pé, seu orgulho não ferirá essa gente e sua ganância não tocará meu ouro, ao pó tornarei sua cidade e você e seus comparsas morrerão junto com o que lhe é mais valioso.
O dragão então tomou sua forma imensa e congelou todo o subterrâneo, com a cidade da superfície ele deixou que os inocentes escapassem e destruiu toda a cidade com os escombros e terra ele criou uma montanha onde outrora fora o lugar e partiu para longe.
Não se sabe se existe entrada ou saída, mas se sabe que a cidade subterrânea ainda existe totalmente congelada nas entranhas da montanha mais nevada dessa terra e dizem que o tesouro do dragão ainda jaz no labirinto feito de ninho para ele.

Uma vez Princesa...

É, parece que minha brincadeirinha se virou contra mim. Sabe? no inicio achei que ter um filho com Martin seria uma grande aventura para nós dois. Pra mim, que sempre fui um ser cheio de desejos proibidos e luxuria satírica, ter um filhote seria como para uma leoa. Eu vou parir, lamber, proteger e quando ele estiver fortinho, solto no mundo e desejo boa sorte. Se o macho que me engravidou tomasse conhecimento ou não, problema dele, afinal mal eles engravidam uma já querem cruzar com outras. Pois é. Mas eu não sou um animal, apesar de estar mais perto deles do que do ser humano. Muito menos Martin.
Por causa da minha maldição, aprendi a amar mulheres e homens igualmente, afinal tudo se resumia a satisfazer uma necessidade básica do ser humano.Mas Martin parece livre da maldição por ser um paladino e eu? bem, nunca disse que me deitava com mulheres por opção e gosto.
sabem? na minha vila eu era vista como uma princesa. Além de ser filha do governador, eu tinha esse rostinho meigo e esse cabelo diferente. Não que meu título fosse verdadeiro, afinal nossa vila não era um reino e meu pai estava longe de ser um rei, mas o povo da vila me tratava como princesa, primeiro por que eu agia como tal. Chata, arrogante e irritante as vezes, mas bondosa e meiga, preocupada com o povo comum e pobre e tentando sempre interceder a favor deles com meu pai, sempre que possivel. No dia que foi anunciado que eu seria a proxima sacerdotiza, eles fizeram festa, me senti a criatura mais importante do mundo. Mas tudo ruiu quando aquela catastrofe aconteceu, o que não vou repeir por que me deixa triste e nesse estado eu fico cho...(pausa para choros interminaveis)
Bom...então. Eu sou uma princesa relutante. Mesmo sendo uma Druida e amando a natureza, ainda sinto falta de um quarto quentinho cheio de mimos, das joias bonitas, dos vestidos e dos galanteios. E como toda princesa, sempre sonhei com um príncipe. As brincadeiras foram com aquele fundinho de verdade que dizem todas terem, mas as fiz por que achava que Eu e Martin somos iguais, que ele prefere a vida livre, uma mulher em cada vila e eu, apenas aquele (ou aquela) que m satisfizesse no momento de necessidade. Bom, parece que eu me ferrei. Por que com um filho no ventre, percebi que aquela princesa não morreu dentro de mim, na verdade ela espera para nascer, ou talvez o príncipe de alguma princesa. Que não sou eu, pois meu príncipe nunca saberá de meus sonhos, e mesmo se souber.Ele não é um príncipe e sim um heroi. E os herois sempre são recebidos pelas mulheres da vila que salva, da vila, da cidade, do reino...do Mundo todo! Merda!

Os Artefatos de Nohzyr

Há muito tempo atrás um terrível demônio chamado Nohzyr arquitetou seu plano de tomar todo o mundo. Nohzyr é um Arque-duque demoníaco especializado em construir todo tipo de artefato. Uma noite, um servo do grande Arque-duque levou para ele como oferenda, o maior espólio que sua tropa já tinha conseguido um minério estranho e inimaginavelmente duro. Nohzyr fez testes com o minério durante muito tempo e descobriu que este absorvia essências através da alma mortal. Após sua descoberta ele convocou seus seis melhores cavaleiros e entregou um pedaço do metal para cada um, a missão deles era bem simples, impregnar os pedaços cada um com um tipo de propriedade diferente. Para um ele queria medo, para outro ele queria fome e assim por diante. Seus cavaleiros vagaram o mundo destruindo vilas e enchendo os minérios com as essências requisitadas por Nohzyr e assim que completaram a missão retornaram imediatamente a ele. O forjador muito satisfeito levou os minérios para um lugar secreto, no último ciclo do plano infernal e lá ele forjou os cinco mais poderosos artefatos infernais que existem. Nohzyr foi até seus inimigos infernais e ofereceu a eles a chance de destruírem os reinos superiores e no fim eles voltariam a lutar não só pelo território infernal e sim por todos os planos de existência. Os outros infernais se encheram de ganância com a idéia e cada um dos cinco Arque-duques pegou um artefato, inclusive Nohzyr que ficou com o sexto. Eles se ergueram dos planos inferiores e lutaram com seus exércitos durante cem anos contra as forças celestiais. No fim, os celestiais já cansados da guerra conseguiram arquitetar um plano para aprisionar Nohzyr, durante a última batalha eles atraíram Nohzyr e sua tropa para sua armadilha, uma névoa densa e gélida envolveu o infernal e nunca mais ele foi visto, bem como o artefato que possuía. Para os outros cinco infernais foi o fim, afinal sem os seis artefatos ativos na mão de um ser infernal o verdadeiro poder das propriedades divinas vindas das almas dos mortais se perdeu. Os celestiais pegaram os cinco artefatos que estavam com os derrotados e esconderam-nos pelo mundo. Hoje dizem que os artefatos ainda contêm um poder extraordinário, porém o poder de desafiar deuses foi perdido junto com o forjador dos artefatos, outros dizem que Nohzyr possuía alguma forma de desativá-los e no fim possuir o único artefato com poder e assim conquistar o resto de seus aliados.

A Ilha Amaldiçoada.


Por toda extensão das terras conhecidas há varias ilhas ao redor dos litorais, algumas grandes, outras pequenas, algumas nem são lembradas e para outras há grandes lendas. Existe uma em particular com uma lenda assustadora, a ilha da maldição. A ilha da maldição é ao extremo oeste das terras conhecidas e ganhou este nome devido aos fatores existentes onde ela se encontra. Para começar os marinheiros dizem que há corais perigosos próximos a ela onde está sempre em tempestade, o mar sempre muito agitado e devido a agitação do mar as criaturas mais sombrias das águas mais profundas podem ser vistas próximas da superfície, para piorar há redemoinhos cercando toda a ilha e o vento é sempre contra para quem quer chegar nela. Alguns ótimos capitães do mar já tentaram chegar nela, porém todos falharam e os que por sorte resolveram desistir quando viram de longe a situação a qual iriam se meter dizem que a ilha é de uma beleza sem igual, parecendo ter muitas riquezas naturais. Os magos curiosos que tentaram observar a ilha magicamente falharam e atribuem este fato a uma estranha ligação planar que ocorre naquela área dando sentido a todos os efeitos catastróficos em volta da ilha amaldiçoada. Existe a lenda de um mago chamado Zirvoldum, ele era um dos mais brilhantes estudantes da grande Academia Arcana de Nadius, que tentou se teletransportar para a ilha amaldiçoada na esperança de tentar alcançá-la por meios místicos, porém ninguém nunca mais ouviu falar do jovem Zirvoldum. Os estudiosos dizem que o que tem em volta da ilha foi uma barreira lançada por alguém, os clérigos dizem que é a vontade dos deuses a ilha não ser alcançada e os menos crentes e estudiosos dizem apenas que é impossível chegar a ilha por causa dos fenômenos naturais e mágicos em volta dela. O que se sabe com certeza é que ela existe e que alguma coisa, seja divina, seja arcana, ou seja, natural desencadeou todos aqueles efeitos e deixou a ilha inalcançável.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A gente pensa enquanto está na festa...


Eu sou ciumenta... mas não estou assim pelo ciúme... a sensação, por mais que possa parecer exagerada, foi de rejeição... Quando ele me olhou e disse que não sabia quem eu era, aquilo machucou lá no fundo... Ele pode viajar com quem ele quiser, pode estar com quem ele quiser e por mais que me deixe com ciúmes é a vida dele, mas para mim, o que ele fez me magoou e agora... deixa...
A festa está bonita, apesar de eu não ser muito o tipo que gosta de festas, as meninas disseram que meu vestido era feio e que todas iriam elegantes e cheias de jóias, acontece que eu não sou cheia de jóias, não tenho perfume, não uso rouge e meus vestidos são assim e que na verdade são os únicos quatro que eu tenho...
Maltha disse que o Olanor é espalhafatoso, todas as mulheres da festa olharam para ele quando ele chegou, e é realmente lindo ver quando ele entra, ele parece que brilha com uma aura imponente... ai ai... e aposto que todas as mesmas que olharam ele entrando, olharam, também, ele sentando ao meu lado e me beijando no pescoço, e morreram sozinhas na inveja delas...
A Walleria não se decide, se gosta ou se não gosta do Martin, hora ela afaga, hora ela maltrata e fica naquela brincadeirinha de maridinho, espírito livre, aí ele fez com ela, ela se doeu toda, ela quer morar com ele, quer se casar com ele mas não quer ser só dele, eu realmente estou confusa, e acho que todo mundo também está. Se cada hora ela está de um jeito e não admite nem para ela mesmo o que ela está sentindo de verdade como ela vai dizer isso para ele, ele ficou muito chocado de saber que ela estava grávida e acho que não gostou muito, eu vou dar essa dica para a Walleria, para ela não pisar nele, coitado, para ele deve estar sendo tão difícil quanto para ela e não é legal, me partiu o coração vê-la chorando mas eu não pude deixar de dar razão a ele...
Bom, amanhã viajamos e vamos as três grávidas e a semi-deusa em uma missão desconhecida e tomara que tranqüila, foi um custo convencer o Olanor de que eu ficaria bem...
Cada um vai fazer um trabalho diferente e a gente se encontra em Nadius, a capital do reino de Velk e espera o outro lá.
Torço para que todos tenham sorte e que o Olanor, Martin e Ric, possam encontrar a tal floresta e fazer a tal cidade secreta, eu estou curiosa para saber como vai ser!
A noite está boa, mas poderia estar melhor...

domingo, 24 de abril de 2011

Oi! Meu nome é Nina!


Ehlonna é a deusa das florestas e dos bosques, ela cuida de todas as pessoas boas que vivem nestes locais ou tiram seus sustentos deles. Sua forma mais conhecida é a de uma jovem elfa de cabelos dourados, porém a deusa das matas já se apresentou como uma humana de cabelos negros e belíssimos olhos verdes. Em suas estátuas esta sempre segurando um esquilo em uma de suas mãos, tanto que os elfos acreditam que estes pequenos travessos são seres sagrados da deusa do bosque. Ehlonna ama as pessoas que cuidam da natureza, porém esta pode ser boa como uma chuva de verão ou ruim como uma tempestade gélida das montanhas. Ehlonna prefere assumir o lado bom da natureza como um todo e nela estão as criaturas mais adoradas das florestas. Ela também é considerada a deusa das fadas e diz uma lenda de que de tempos em tempos a própria Ehlonna visita Arcádia, o reino das fadas. Ehlonna também é muito conhecida por presentear seres que agem de acordo com sua vontade, geralmente mandando um animal para ajudá-lo. É neste ponto que começamos esta outra história, a de um esquilo branco chamado Nina.
 - Oi! Meu nome é Nina! Eu sou um ser lindo e vistoso, o mais bonito dessa floresta inteira, eu sou um esquilo. Meu nome é Nina!
Ontem eu estava sentada na minha árvore quando eu vi um mato passar correndo por aqui, mas eu nunca vi mato correr, aí eu corri atrás dele, porque se existia uma mato que corria ele teria que ser meu! Eu fui atrás dele por muito e muito tempo de uma viagem interminável, afinal, Nina é uma aventureira! Junto com o mato tinha uma nuvem, veja só, uma nuvem e um mato correndo pela MINHA floresta. Eu tentei jogar nozes neles, mas não chegaram perto o suficiente, só que não era um mato, era um bixo, grande e sem pêlo, os dois. A nuvem era meio de chuva embaixo, branquinha por cima e cinza no resto, mas também era um bixo, estranho, eu nunca vi bixo cinza... nem bixo de pêlo da cabeça verde... vai ver era um mato que ele tinha!
Pois bem, foi quando eu vi o bixo cinza virar outro bixo que eu me assustei e acho que quase morri e corri de novo para minha casinha no alto do meu palácio de nozes. Uma moça apareceu no pé da minha árvore e chamou a Nina pelo nome, era um bixo grande que fazia “ics” e eu entendi! Ela era bonita e tinha orelhas boas de morder e disse que iria me dar um presente, a Nina achou que ia ganhar uma floresta de nozes só dela, mas não era... ela disse que eu teria que aparecer para a moça de cabelos verdes (então não era mato) e que eu deveria protegê-la de todo o mal que se aproximasse dela, então a Nina, bravamente assumiu a missão de proteger a estranha de cabelo verde! Mas a moça disse que eu não precisava ter pressa que a moça me achava, então eu relaxei, foi aí que apareceu o Rico, Rico é o esquilo normal que me atormenta, ele roubou minhas nozes e espalhou pela floresta, safado queria minha árvore, meu reino e todas as minhas riquezas! Mas a Nina foi atrás dele e quando ela recuperou a última, a preciosa da Nina o chão tremeu e a Nina foi arremessada para trás por patas de cavalos... tsc tsc... bixos cegos... e uma coisa estanha me esmagou... entende... ME ESMAGOU NO CHÃO! Aquele maldito barbudo, tomara que um dragão feroz coma ele! Ele me matou! Tadinha da Nina gastou uma de suas vidas com aquele barbudo fedido, geralmente, os esquilos guardam suas vidas (que são 16) para momentos de necessidade, até hoje eu só tinha gasto uma, certa vez eu caí da árvore... tava nevando e ficou escorregadio... mas deixa para lá... Nina estava viva e a estranha de cabelos verdes... Walleria... isso, esse foi o nome que ela deu para ela e eu a Nina! Ela disse que tava tudo bem, foi lá brigar com o barbudo e bateu nele tão forte, mas tão forte que ele deu toda a cerveja dele para ela, aí chegou o monstro de cabelo amarelo e tomara que um dragão feroz coma ele... e depois veio a nuvem, sempre chuvosa... e ensinou a verdinha a falar comigo, aí eu disse:
- Oi, eu sou a Nina! A moça bonita disse que eu tenho que cuidar de você, mas nós começamos com a pata esquerda! – Mas acho que essa parte ela não entendeu!
Aí eu estou no ombro dela, e no da nuvem, no dela e no da nuvem... para sempre!

sábado, 23 de abril de 2011

Como se fosse uma Alucinação

Lá vem o enjoo de novo...
sabe? as vezes eu acho que por ser uma fada, eu vivo em um mundinho bizarro totalmente separado dos outros. Tenho a sensação de que se eu vejo um dragão dourado, a Eloha e os outros vêem um jacaré amarelo atroz. Se eu vejo um celestial, eles vêem um mago com casaco de penas...
Mas não. Era tudo real. Tudo tão depressa e tão intenso, como se fosse uma enorme onda de hidromel e cogumelos. Templos abarrotados de tesouros, deuses benevolentes, dragões dourados, e o fim de uma guerra com um estalar de dedos (dedos djinnicos, claro). Tudo aconteceu em alguns dias, e agora, eu to aqui deitada, o mundo gira, afinal bebi metade de uma garrafa de vinho por causa da gororoba de meu agora mestre e pai da Eloha sem saber que a mão natureza havia soprado em mim seu mais maravilhoso mistério.
Grávida. Quem diria que Corelon dava a seus paladinos, além de poderes divinos, uma pontaria dos diabos? Tudo bem, a do Olanor foi sem nexo,  eu imaginava que a Eloha atravessaria uns 10 orcs enfileirados com uma flecha um dia, como já disse uma vez, mas o Olanor? acho que ele engravida alguém com os olhos, se bobiar por pensamento! Que horror! Inclusive acho que se ele fosse pra cama com duas, as duas iam sair grávidas com uma só...ok, ok, parei.
Já to no lusco fusco. O sono já vem, embalado em tabaco, dragões verdes, bebês paladinos...não...pera, eram dragões fumantes, paladinos dourados e bebês verdes...Argh! acho que vou vomitar de novo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Queda

Era uma tarde como outra comum, os exércitos de goblinóides estavam atravessando o vale e se instalando próximo ao lago. O dragão deu muito trabalho e nos deixou atrasados para atacar a vila, nossos batedores já haviam nos dito que não daríamos sorte na próxima visto que alguém evacuou a vila. Pergunto-me por que Illanna evacuaria uma vila, presumo que não foi obra dela. Volrath cuidou dos leões vermelhos na calada da noite junto com sua tropa de mortos vivos, Giacomo se preparava para invocar mortos vivos no acampamento dos leões e mandá-los atacar a vila mais próxima depois dessa para dar exemplo as outras ordens e pessoas. Tudo estava planejado, os reinos estavam em grande conflito há muito tempo, logo eu não precisava me preocupar com uma união muito grande, mas foi nesta tarde que tudo mudou. Primeiro meu informante dentre os anões do norte me mandou uma mensagem pelo vento dizendo que o rei Thorbur  da casa de Oldoak estava reunindo seus melhores campeões e os enviaria a Velk para ajudar os humanos na guerra. A mesma coisa aconteceu com o rei élfico, e outros quatro reinos. Todos avisados e deixando suas diferenças de lado para se unirem em uma investida contra meus exércitos. Só deste fato eu já teria que me deter por esta foz e cuidadosamente planejar como abater tanta força conjunta. Agora, o mais estranho foi a intervenção de sei lá o quê no meio dos exércitos que dizimou todos os meus goblinóides e deu danos consideráveis aos outros tipos de criaturas que controlo. Meu exército de vinte mil seres, o exército maligno mais notável que esta terra já vira agora apenas tem por volta de quatro mil seres. A mágica não foi divina, mas as proporções foram não consigo pensar em nada que tenha feito isso, muito menos meus generais. Agora a ordem é recuar. Nós vamos nos separar, a guerra acabou e eu fui vencido por um poder desconhecido, algo que atrapalhou o meu caminho, mas que está me fazendo pensar. Dei ordens a três dos meus generais descobrirem o que aconteceu, porém que se disfarcem e tomem extremo cuidado. Giacomo é uma incógnita agora, duvido que sem um exército ele vá ficar e me servir. Temo que ele e seus três comandados tomem um rumo inesperado. O problema é que posso ver adiante, nenhum rei é tolo o suficiente de descobrir que os exércitos de outro está debilitado e não fazer nada, nem mesmo um de tão pouca idade quanto o de Velk. Logo seus exércitos estarão aqui com seus melhores campeões e os campeões de outras raças para destruir tudo o que sobrou do “manto do sul”, como era intitulado meu exército. Preciso agora arrumar uma distração, algo que retire meu nome das bocas dos paladinos e virtuosos e chame a atenção deles para outra coisa, algo poderoso o bastante para mudar o rumo deste mundo apenas de estar de volta, algo como a antiga rainha Esvath. Estou decidido, eu e mais dois generais meus vamos secretamente buscar pelo cativeiro de Esvath e libertá-la para mais uma vez andar pelo mundo e chamar a atenção das forças boas para cima dela. Espero que dê tudo certo e que um dia possa descobrir o que aconteceu hoje para que assim devolva meu sofrimento no responsável!

A gente pensa enquanto caminha... (Parte III)


Duas palavras para dizer nesse momento: UAU, UAU! Eu devo ter ficado horas na frente daquele enigma e, minha deusa, ele doía muito, cada vez que eu errava eu até tremia, mas eu tinha que conseguir, eu precisava saber o que tinha do outro lado da porta. Ainda bem que eu consegui, do outro lado tinha bastante tesouro e um gênio, poderoso e eu tive que fazer um pedido, na verdade ele me deu três, mas eu não achei justo eu usar os três, então eu dei um ao Zorg, que trouxe a gente aqui e um a Walleria que me ajudou bastante com o enigma.
Fizemos pedidos tão grandes e tão bacanas que um anjo apareceu! Ele era mensageiro de Garl Glittergold e Heironeus... UAU! Eles vieram elogiar a nossa atitude e nos dar presentes... a minha armadura brilha tanto e aposto que quem olhar vai achar que eu cacei um dragão prata! Walleria ganhou um ovo, será que tem o que dentro? Eu estou louca para contar para o pessoal o que aconteceu aqui.
Nós estamos cada vez mais próximos, formamos um grupo bem unido e espero que eles não tenham ficado bravos, mas eu só tinha três desejos... eu queria ter um para cada, eu juro...
Andar com esse grupo e a aparição desse anjo me despertaram para um coisa, eu tenho me achado uma pessoa muito mais boa e generosa, até um pouco mais justa, tenho pensado bastante nos outros antes de pensar em mim, eu pedi que Illana não matasse Melkor, dividi meus desejos com eles, para mim todo tesouro é NOSSO... eu lembro exatamente a localização que aquele mapa mostrou, e Garl Glittergold disse que nenhum templo dele nos faria mal, nenhuma armadilha seria disparada contra nós e eu já pensei que eu e Walleria podemos ir lá e dividir nosso tesouro agora com todo mundo. Eu gosto de saber que faço parte de um grupo e que de forma indireta contribuo para a construção dos sonhos deles.
Agora vamos para a última sala e gritar que estamos prontos, porque agora sim, estamos!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Anel do Ciclo

Um Monge uma certa vez, contou essa lenda a um grupo de aventureiros prestes a entrar em um templo perigoso em busca de um tesouro que ninguém jamais havia conseguido trazer.


"Uma vez, em um reino bem antigo, um empregado de um poderoso nobre tinha uma bela filha, a quem considerava seu maior tesouro.Ele queria presentea-la com algo bonito, já que ela estava prestes a fazer 15 anos. Como era um empregado querido por seu senhor e sempre elogiado por seus bons serviços, ele ousou pedir a seu amo ajuda para que pudesse dar esse presente a ela. O nobre, de coração bom, mostoru ao velho servo um belo anel de ouro, com um grande rubi e disse que se ele completasse uma tarefa para ele, daria a joia de bom grado de presente para ele e sua filha. O servo prontamente aceitou, feliz da vida e iniciou suas tarefas. O Nobre pediu para que ele viajasse por todos os reinos, vizinhos e longuinquos e lhe trouxesse um animal especifico de cada lugar. No entanto, deu o anel para o servo como um gesto de confiança e um lembrete de que ele tinha uma dívida e que não poderia retornar sem sua tarefa cumprida, ou teria que devolver o anel.
Ele começou então sua jornada, deixando sua famila para tras e prometendo a sua filha que voltaria com o presente mais lindo que ja vira em sua vida. Ele teria que buscar por 5 animais. Cada um de raça e comportamento diferente e que segundo o nobre, trariam uma grande sabedoria para a cidade. Um pássaro, um gato, um lobo, uma serpente e um misterioso, o qual ele deveria descobrir.
Na cidade vizinha, ele encontrou uma bela ave de penas coloridas, a comprou por varias peças de ouro e a levou consigo na gaiola. Durante a noite, a ave procurando por comida fugiu de sua gaiola, ciscou nas coisas do servo e engoliu o anel, com grande facilidade. O servo acordou no dia seguinte e desesperado se deu conta do sumisso do tesouro. Aos prantos ele procuorou por todos os cantos mas não teve sinal. Ele praguejou contra o deus da justiça e da retribuição pois sua vida estava arruinada. No entanto ele sabia que precisava cumprir sua tarefa, talvez, se levasse todos os animais, o nobre pelo menos o perdoaria pela perda do anel. depois de chegar ao proximo vilarejo, ele encontrou um belo gato exotico e o comprou. Durante a noite, o gato saiu de sua cesta, devorou o passaro e com cuidado escondeu as penas. O servo mais uma vez se desesperou, agora além do anel, perdera o passaro. Ele jurou que ficaria acordado na proxima noite para ninguém rouba-lo e quando capturou o lobo na floresta, lutou bravamente contra o sono, ms o cansaço o fez cochilar, tempo o suficiente para que o lobo se livrasse das amarras e devorasse o gato, enterrando seus ossos logo depois. O servo, já irritado praguejou contra o deus dos ladrões pedindo que ele tirasse os ladinos de sua trilha, pois havia um muito bom arruinando sua vida. por fim ele achou um mercado de animais exoticos e lá encontrou uma enorme cobra constritora, ele a comprou com medo e a levou em um enorme cesto. Novamente a noite, quando o servo ficou acordado a noite toda com sua espada nas mãos esperando o ladrão, agora com uma bela estrategia de deixar o lobo escondido em um canto da floresta perto da cobra, finalmente ele não vira nada acontecer. Ao voltar para o esconderijo, o lobo havia sumido e o cesto tinha a cobra, estranhamente mais pesada. O ladrão havia sido mais esperto. Enfim já sem mais esperanças, o servo resolveu voltar para casa, aceitando seu destino como um inutil incapaz de uma tarefa simples e pronto para ser executado pelo nobre. mas nada o deixaria mais triste do que frustrar sua filha, que ficaria muito feliz em ter um anel daqueles. Ele se perguntava qual seria o quinto animal No caminho porém, ele passou por uma estrada e ao longe viu um enorme exercito passando, e ele rezava para que não o vissem. No entanto um ladrão errante o viu, bateu nele e roubou a serpente, dizendo que faria um delicioso ensopado.Era ele! o Ladrão que arruinara sua vida! ele pensou. Sem entender o por que, o servo foi poupado pelo ladino e conseguiu correr para sua cidade, mas ele viajava devagar e quando chegou a guerra ja estava travada. Os soldados do rei haviam matado muitos inimigos e o servo apenas queria ver sua familia. No meio do caminho, ele foi parado pelo nobre, que contou a ele que sua filha havia sido morta pelos invasores, e que  matara o maldito que havia feito aquilo. Era o mesmo que roubara a serpente. O Nobre disse que nas entranhas do assassino ele encontrara uma coisa. Para a surpresa do servo, era o belo anel de rubi que ele presentearia sua filha. O servo então entendeu a lição que ele deveria trazer para a cidade. "Quando já se tem o tesouro de sua vida, nenhum outro vale o esforço de deixa-lo para trás, que toda escolha implica em perda e que mesmo as grandes perdas podem trazer de volta tesouros perdidos" Ele aprendeu que a cada erro, deve-se ter paciencia e recomeçar do nada, pois assim cada derrota pode significar uma nova chance de vitória.E que a justiça encontra seu desequilibrio nos homens, que mesmo sendo o animal mais inteligente dentre todos é o único que não consegue entender como ela funciona e nem aceitar quando ela acontece.
Desde esse dia, o anel ficou em posse dos clérigos de St Chubert e o servo se tornou um grande Sacerdote. Dizem que quem encontrar este anel, terá o direito de realizar um grande desejo, contanto que abra mão de algo tão importante quanto aquilo que deseja.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Canção da pirâmide perdida.

Existem aqueles que não ousam falar
Os bardos adoram cantar
Forasteiros se põe a escutar
Muito ouro e jóias dá pra angariar.

Sobre dunas e desertos
É melhor para os espertos
Em horizontes perdidos
Tesouros escondidos.

Uma cidade se esgueira
Debaixo da areia
Pirâmides e obeliscos
Maior que os riscos.

Onde céu e terra se encontram
Horizontes remontam
Dunas que não se movem
Mas que os ventos ainda renovem.

Dias e noites a caminhar
Até a flor do deserto encontrar
Enquanto sobre a água caminhar
No caminho certo estará.

Oeste, Sul, Leste ou Norte
Procure a duna de maior porte.
O oásis então verá
E descanso ali desejará.

Quando da água beber
Então poderás ver
Tijolos e paredes
Abaixo do marrom e do verde.

A entrada é logo à frente
E o perigo eminente
Se continuar adiante
Encontrará ouro e diamante.

Nunca jamais ninguém voltou
Pouquíssimo aquele que se aventurou
Pouca fé mantêm na ignorância
Mais forte até que a ganância.

Mas se você lá for procurar
Lembre-se do bardo que te pôs a escutar.
Se generosa for a gorjeta
Mais rápido escapará da sarjeta.

Portal dos Planos.


Quando Boccob ainda caminhava por essas terras e não tinha a divindade em seu sangue ele foi responsável por muitos feitos incríveis, magias ainda desconhecidas aos olhos dos homens e artigos místicos de muitas espécies e muitos poderes. Dentre os artefatos mais conhecidos e mais poderosos está o que enchem os olhos dos curiosos: o Portal de Planos.
Dizem que o artefato é capaz de transportar para dentro e para fora de qualquer plano conhecido pelo usuário, ultrapassar qualquer barreira ou impedimento mágico, pode invocar criaturas de qualquer tamanho e poder de qualquer plano ou expurgar para qualquer plano uma criatura, não pode ser afetado por campos anti-magias ou zonas de magia morta, dotado de um plano inédito pertencente somente ao portador do artefato de tamanho infinito e capacidades ilimitadas, alguns dizem que Boccob construiu uma cidade dentro desse plano e nele habitava todo o tipo de criatura. Bocas míudas ainda contam que certa vez Boccob expulsou um tarrasque apenas virando o espelho para ele e o lançou em outro plano (não se sabe o que se deu nesse outro plano após esse fato). E para utilizá-lo basta saber o nome do que quer e é o único objeto que entra para o próprio espaço dimensional, o portador pode levá-lo para dentro do plano em seu interior, sendo assim ele jamais poderia ser largado em um lugar qualquer. E magos contam que o espelho têm muitas outras capacidades, mas que eles jamais revelam a ninguém para não motivá-los a buscar pela relíquia.
O Portal de Planos tem o formato de um espelho de mão, metal polido em uma face e outra face é de metal simples. Não é ornado com jóias e nem é feito de ouro, é tão poderoso quanto simples.
Boccob era muito curioso com as coisas em torno do mundo, muitos planos ele havia estudado e pouco explorado, sua curiosidade foi tanta que o artefato foi produzido em pouco tempo e com um grande dispêndio de poder do mago, desde a sua criação Boccob utilizava para estudar criaturas, terrenos e magias ainda desconhecidas ao mundo em que vivia. Graças a essas viagens ele se tornou o mais forte e mais sábio de todos os magos e existem aqueles que atribuem a esse artefato a ascensão de Boccob ao panteão.
Com o avançar das Eras surgiram então os Pastores Planares que viajavam entre os planos estudando e metamorfoseando em criaturas desses planos. Deu-se então que o líder de um grupo de Pastores Planares ouviu sobre o artefato e correu o mundo atrás dessa relíquia, em cada canto um possuidor do dom de metamorfose procurou e saber de uma relíquia criada pelo próprio Deus da magia despertou nas casas mágicas o mesmo interesse.
Veio então uma guerra, magos contra Pastores Planares em uma busca ensandecida por um artefato que poderia estar em qualquer lugar. Ninguém nunca chegou a achar ou se chegou não quis revelar.
Alguns dizem que o artefato está perdido em algum dos planos que Boccob tenha visitado, outros dizem que criou-se templos e cavernas para protegê-lo, há aqueles que dizem que a relíquia pode estar vagando até hoje em alguma mochila de aventureiro desavisado ou em alguma loja de artigos comuns sendo vendido como um espelho comum.
E essa incerteza que faz magos correrem atrás da relíquia até hoje de mochila em mochila, de loja em loja, de caverna em caverna na busca incessante pelo maior artefato já criado pelo Deus da Magia.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ancalimë

Os antigos contam histórias que remontam de um passado mais do que escuro, no início dos tempos, quando o mundo ainda era jovem só havia a noite, o céu era repleto de estrelas, mas não havia tempo e tudo era escuro. Antes que homens ou elfos ou anões caminhassem por essas terras só haviam plantas e águas. Contam que o sol nasceu com o nascer de uma árvore e a essa árvore chamaram Ancalimë, “a mais brilhante”, a rainha das árvores.
Ancalimë nasceu junto com o primeiro raio do primeiro sol do mundo e banhada por aquela luz suas folhas ficaram douradas como os raios do grande astro, folhas de ouro puro, repletas da energia pura que aquece os solos e dá vida às plantas.
A árvore não produzia sombra tamanha era a luz de suas folhas e suas flores exalavam um perfume doce e seu pólen eram filigranas de ouro e prata, suas flores nunca murchavam e suas folhas nunca caiam e jamais poderiam ser arrancadas.
Quando os elfos surgiram, eles foram os primeiros a encontrar a rainha de todas as árvores, ela ficava no topo de uma colina e o vale abaixo era dourado, o pólen de suas flores soprado pelo vento cobria a grama do vale e um mar de ouro se formou à volta de Ancalimë. Maravilhados, eles construíram seus lares no vale dourado.
A árvore cresceu com o passar dos anos e os elfos cuidavam muito bem dela, cultuavam a árvore como uma deusa e faziam monumentos e canções sobre ela. A árvore então resolveu presentear os elfos, deu aos três príncipes dos elfos três folhas, três magníficos tesouros com poderes diferentes, uma das folhas dava sabedoria a quem a portasse, a segunda dava força e a terceira dava beleza.
Três coroas foram forjadas com essas folhas e os três príncipes reinaram soberanos entre os elfos, mas a árvore impôs uma condição, que as três folhas só seriam úteis se agissem juntas, dessa forma os três príncipes uniram seus reinos e os elfos tiveram o reinado mais pacífico e sábio dentre todos os reinados.
Mas o ouro da árvore, do vale e o tesouro das coroas despertou a cobiça dos homens e eles atacaram o reino de Ancalima, muito sangue manchou aquelas terras e as três coroas foram usurpadas de seus reis. Ancalimë então murchou, suas flores morreram e suas folhas se tornaram verdes e caíram, nada mais do que uma árvore de bordo, todo o ouro que ela outrora derramara se tornou poeira e foi varrida pelo vento, naquele vale nenhum elfo morou mais.
O rei dos homens mandou forjar uma única coroa com as três folhas, para que ele reinasse supremo nas terras de elfos e homens. Governou supremo e tirano por muitos anos e exauriu as riquezas de todos os povos. Os deuses se enfureceram então tamanha a desgraça que aquele rei trouxe às terras jovens do mundo, Elona e Obad-Hai então lançaram na coroa uma maldição:
“Poder para o mal ela jamais terá, inútil será até Ancalimë despertar, apenas os justos poderão usufruir dos poderes de outrora e alma corrompida será imediatamente expurgada, nenhum reinado sob essa coroa ascenderá sob rédeas tiranas. Somente o sábio, o belo e o forte poderão encontrar a árvore que proveu esses poderes e somente com as filhas dessa árvore ela será desperta.”
Dessa forma a coroa perdeu todo o seu poder e o rei tirano foi consumido pela coroa. Muitos anos se passaram e Obad-Hai ergueu florestas para acalentar o sono de Ancalimë e Elona designou seus clérigos para protegê-la. A coroa se perdeu entre tesouros, jamais foi vista novamente e aguarda o seu detentor para seguir até a árvore-mãe.
Alguns dizem que druidas contam histórias que quando o outono chega Alcalimë chora suas folhas amarelas e com elas algumas filigranas de ouro se espalham pelas matas exalando seu perfume com o intuito de chamar por suas filhas.

domingo, 17 de abril de 2011

A gente pensa enquanto caminha... (Parte II)

Enfim um pouco de descanso após tanto andar dentro desse templo de Garl Glittergold, eu estou cansada e faminta e aposto que todos estão. O templo é imenso e cheios de armadilhas e perigos, monstros diferentes de todos que eu já vi. Éctrius disse que o templos de Garl Glittergold são repletos de tesouros, mas ainda não vimos muito dessa generosidade do Deus, claro, também não deixamos de vê-la, eu acabei por receber um grande prêmio, uma flecha especial capaz de matar uma criatura específica sem nem fazer muita força.
Eu estou preocupada com a marcha das tropas, Martin e Éctrius disseram que o dragão ainda estava impedindo o avanço delas e temo pela saúde daquele homem. Ainda não consegui fazer a Illana meu pedido, acho que vou esperar todos dormirem e então chamá-la para conversar, mas e se ela ficar desconfiada de mim? Bom, eu não posso ignorar que gosto dele e independente do que ele represente para todo o resto para mim ele é meu pai, não um pai presente, mas sou sangue dele e tenho que respeitá-lo por isso, mas o que eu quero é só que ele não morra, mas ele pode ser ferido de quantas maneiras ela quiser... mentira... eu não quero isso... Ah! Eloha estúpida! Mas eu gosto de saber que ele se esgueira por entre os caminhos que eu percorro só para ficar de olho em mim e tenho esperanças de que são com boas intenções... Não acredito que estou pensando isso...
A sala do espelho foi difícil, principalmente, porque se fosse o medo mesmo da gente eu estaria em uma enrascada, eu não tenho medo de mim mesma, nem tenho medo da Venedra e nem medo dele, eu tenho medo de Esvath, a minha mãe. Eu poderia enfrentar até um deus maligno dentro daquele espelho que eu não teria tanto medo quanto se eu tivesse enfrentado ela. Por esse lado eu me considero muito azarada, minha mãe é a drow suprema maligna dos reinos do norte e meu pai, drow de Tiamat, maligno, general dos exércitos de Ironfist... tô lascada... o que salva é a Nírnila, ela não é má coisíssima nenhuma, ela pode só não ser boba que nem eu, mas maligna ela não é e eu amo ela por isso! Eu gosto de saber que tenho alguém para chamar de família, já que a única pessoa que eu tinha para chamar de pai morreu naquele ataque de Cobolds na vila do Baltar, o meu mentor era meu pai e cuidava de mim como sua filha e eu, realmente, sofro muito a falta que ele faz...
Quando eu vi Andrei naquela vila abandonada, com fome e sozinho eu me vi nele, e eu jamais deixaria aquele garoto para trás, muitos me viram e me deixaram quando viram que eu era drow, não quiserem nem perguntar porque eu estava sozinha na estrada, simplesmente passavam e sempre tinham aqueles que queriam me matar, vender como escrava, dar pros bixos comerem... Andrei tinha pelo menos uma sorte, é bonitinho e podia ficar em uma vila, vez ou outra, se ele desse sorte alguém esticava um pouco de comida ou ele roubava uma peça ou duas de uma algibeira distraída. Eu tive tanta pena dele, eu quis dar a ele o que levou um tempo para eu encontrar, um lugar para morar e alguém que cuidasse de mim, eu quero cuidar dele, mas não sei como... ele é pequeno e indefeso e eu não tenho um lugar nem para eu chamar de lar, leva-lo de estalagem em estalagem pode ser uma vida difícil para uma criança e eu posso morrer em uma dessas aventuras e deixa-lo mais uma vez ao sabor do destino, mas ao mesmo tempo eu não gostaria de entrega-lo a um templo, mesmo com donativos altos feitos por mim, e um templo de deus bondoso, ele pode entender isso como uma rejeição e se revoltar... ser rejeitado é a pior coisa que alguém pode sentir... acho que já me apeguei a ele... e pedi para descansar só porque os olhinhos dele já estão até vermelhos de sono e acho que pude ouvir uma pequena barriga reclamando de fome. Mas eu tenho que ficar de olho nele, Alfredo morreu de uma forma assustadora e se não tivesse aquela proteção, talvez Andrei tivesse o mesmo destino, vou começar a deixar ele um pouco para trás e certificar que nada maligno possa influenciá-lo ou machuca-lo pelo simples fato dele estar andando colado em nós.
Quanto ao grupo, acho que estamos nos dando bem... Martin e Éctrius já são como dois irmãos para mim e Zorg é uma criatura muito, muito, muito, insana e divertida. Walleria é um amor e eu realmente sinto muito pelo bixinho dela, mas ela é uma druida e vai conseguir outro facinho. Illana também é outro amorzinho e acho que ela tem que perder um pouco a vergonha de usufruir o que é de todos nós, mas de agora em diante eu vou ficar de olho nela e ela não vai mais dormir em celeiros ou estábulos de novo.
Eu não quero ficar mais muito tempo aqui, quero ir logo para Velk encontrar Nírnila, Olanor e o resto do pessoal, espero que eles tenham tão boa sorte quanto nós e que Eilistraee cuide bem dos nossos caminhos.

Pilares de Garl Glittergold

Garl Glittergold é um deus muito materialista. Para ele a fortuna e os gnomos são tudo o que importa. Seus templos perdidos não são de completo perdidos, afinal seus clérigos ocupam o templo enquanto é vantajoso para seu deus, logo após eles deixam para trás o templo com várias armadilhas, criaturas e enigmas para que nenhum aventureiro xereta consiga os tesouros de seu deus. Há três templos perdidos de Garl que são chamados de pilares. O primeiro é no alto de uma montanha nevada de difícil acesso e com tesouros muito desejados. O segundo é no meio de um deserto, lá se encontra o melhor oasis da região e uma quantia de ouro e itens valiosos absurda, o problema é que os desafios são imensos e chegar até o templo é uma tarefa difícil já que ninguém sabe sua localização ao certo. O terceiro é submerso dentro de um lago, dizem que este foi levado ao fundo com o maior artefato feito pelas próprias mãos de Garl Glittergold. Pode-se imaginar que devido a este fato é o mais procurado, porém ninguém o encontrou ainda e os rumores do lago vêm de uma época muito remota. A lenda constitui que o ser que conseguir pegar os maiores tesouros dos três templos poderá ir até a capital da civilização gnoma chamado Ghart Ingmert Vhan e no maior templo de Garl e na frente do sumo sacerdote pode reivindicar um dos domínios de Garl para si. Não preciso dizer que muitos são os seres que tentam realizar tal proeza e que até o presente momento nenhum conseguiu tal fato. A maioria nunca encontra qualquer um dos templos, outra minoria encontra e morre vergonhosamente nos primeiros salões e raríssimos são aqueles que conseguem desvendar o templo, porém para esses há sempre uma prova final que os leva a acreditar que pegaram tudo, porém, ainda falta o item mais valioso do local. Os clérigos do deus dos gnomos dizem que a lenda é verdadeira e que Garl dará de bom grado o domínio ao ser que cumprir a façanha e mais ainda, que nenhum clérigo que serve ao deus deve nem ajudar nem atrapalhar os que estão impelidos na busca. Esta é uma das muitas lendas que se dizem verdade desta magnífica terra de Velk.

sábado, 16 de abril de 2011

Zorg!


Zorg é grande vendedor da cidade, não parece agora que ele precisa de ajuda pra atender mas tudo isso porque ajudantes de Zorg fugiram do exército do tal Ironfirst. Exército dele esta dando muito prejuízo em Zorg e agora Zorg vai ter que mover toda a loja pra longe só porque um bostinha decidiu que ninguém mais poderia viver no mundo. Se Zorg pega um bostinha desse, Zorg mata ele e pendura na frente da loja pra dar fama e vender mais! As vezes penso que sonho grande mas Zorg sempre de olho em uma coisa, loja grande e bonita. Um dia Zorg vai ter a maior loja da capital e até os reis vão comprar de Zorg! Huahahahahahah... Ops, bem deixar planos de Zorg para lá. Zorg conta pra vocês agora uma história triste, a história de Zorg! Um dia Zorg vê fumaça no horizonte e descobre que é outra vila pegando fogo, Zorg tenta avisar amigos e família pra correr, mas eles preferem lutar, então Zorg lutar com eles. Grande dragão vermelho vem até vila de Zorg querendo todo dinheiro da vila, a vila com medo dá todo o dinheiro, depois ele voa e vai embora. Uma semana depois dragão volta, e diz que agora quer toda carne da vila. Vila medrosa da toda carne que tem e dragão voa e vai embora. Vila caçou muito pra conseguir sobreviver com pouca comida e nenhum dinheiro, mas dragão volta e pede agora cinco mulheres da vila de Zorg. A vila medrosa ia dar as cinco mulheres, mas Zorg não concordava com isso, Zorg queria as cinco pra ele e começou a atacar o dragão. O dragão muito bravo cuspiu fogo na vila inteira e só deixou Zorg vivo. Dragão disse que Zorg era corajoso, diferente da vila toda e que se Zorg ficasse forte um dia poderia ir atrás dele para se vingar e que o nome dele era Ferghus. Zorg andou para longe e encontrou cidade grande, onde também encontrou amigos que começaram a ficar forte. Esses amigos iam em muitos lugares a procura de tesouro até que encontramos um tesouro tão grande que nenhum queria dividir. Zorg foi o último que sobrou porque amigos atacaram Zorg. Hoje tenho uma loja com todo tesouro que encontrei e vendo tudo para fazer o máximo de dinheiro e comprar loja grande e bonita na maior cidade para um dia quando for muito mais forte ir matar o dragão para vender o couro dele! Huahahahahahha

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A gente pensa enquanto caminha... (Parte I)

É sempre problemático ser justo e imparcial, St Kubert é um deus grande por conseguir ser assim. É lógico que eu fiquei furiosa e frustrada de ter a porta na minha cara, mas fazer o quê? Aquele lugar mais parecia um templo do que uma prisão... Illana, que mulher estranha, semi-deusa... UAU... eu nunca imaginei conhecer um semi-deus!
Foi legal, a gente aprendeu muito um do outro e das religiões e crenças de cada Deus naquele lugar, não saímos com as burras de dinheiro, mas a recompensa foi paga em mais do que o dobro. E o melhor, a gente tem uma semi-deusa andando com a gente! Ela só precisou acenar para que um dragão gigantesco (diga-se de passagem, eu nunca tinha visto um) caísse sobre os exércitos de Ironfist. Agora, eu acho que devo pedir um favor à Illana, eu sei que vai parecer chato e não quero pedir na frente de ninguém por medo de desconfiarem das minhas intenções e longe de mim de querer levantar suspeitas, eu primeiro quero criar coragem de pedir um favor tão grande, eu gostaria que de todas as defesas que ela impuser sobre Ironfist nenhuma machuque Melkor, na verdade eu nem sei porquê eu sinto pena e medo por ele, mas eu sinto e fazer o que né? Sei que não deveria esperar nada, nem imaginar nada, mas... me bateu uma coisa ruim quando eu vi aquele dragão mergulhando no escuro em direção às tropas deles. Na porta da caverna, a pantera, tenho certeza que era ele e acho que tive vontade de sorrir... mas que ódio... eu tenho tanta raiva da minha burrice, ele é mal, foi frio, ranzinza, machucou a Nírnila, fez pouco caso de mim, envenenou a Venedra e eu ainda senti alegria ao vê-lo, por quê? Por que diabos eu gosto dele? Por que eu não consigo desprezá-lo como ele fez comigo? Ignorá-lo como ele fez? Não, ao invés disse eu gosto dele, fico imaginando coisas, pensando que se ele estivesse lá para me ajudar eu não teria sofrido tanto, mas tudo bem, o sofrimento faz a gente crescer!
Eu quero agora é ir logo para Velk, preciso ver Olanor denovo, já estou com tanta saudade, Guedros me deixou encabulada com aquela história “e você cogita casamento com o Olanor?” Eu quis responder que sim, mas fiquei quieta para não zombarem de mim. Será que eu poderia me casar com ele? Eu iria ter uma família enfim e isso seria bom! Eu trocaria todas as minhas aventuras por uma casa aconchegante, um lugar para chamar de lar, qualquer lugarzinho serviria... viver de estalagem em estalagem, metendo as caras em lugares perigosos pelo simples fato que se você não fôr lá não terá onde dormir e nem o que comer... vida triste essa... Eu sonho com o dia em que eu vou me tornar uma Iniciada na Ordem do Arco e vou ter muito dinheiro e vou ser uma heroína, uma lenda entre os aventureiros... e aí eu vou comprar uma casa e vou morar nela, lá na cidade no meio da floresta que o Olanor tanto sonha... ai ai... me colocando no meio dos sonhos dos outros... só eu mesmo... Acho que vou levar presentes para eles em Velk, espero que assim eles gostem mais de mim!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Melkor

O dragão guardião está no céu, só pode significar uma coisa, Illanna. A quanto tempo não me lembro dos poderes desta criatura, a quanto tempo ela não simplesmente ficou desaparecida, porque voltar agora? E por que jogar sua invocação mais poderosa em cima dos exércitos de Thor? Questões que apenas uma pessoa me responderia, mas não é à hora correta de me aproximar novamente. Algo me diz que tem haver com a porta encantada que vi eles adentrarem. Bem, sei que saíram levando algo poderoso com eles, sei que não os consegui ver por algum motivo quando saíram, porém a porta se fechou e não senti mais nenhum resquício místico aqui. Thor esta se preparando para lutar com o dragão ele mesmo. Acho que teremos que nos preparar para assistir uma grande batalha, já que apenas o líder do exército se acha capaz de deter tal criatura. Por enquanto vamos assistir, mas logo entraremos na vila que Illanna tanto protege e tenho certeza que ela sabe disso. Só gostaria de perguntar algumas coisas a ela antes que Thor reunisse todos os generais que estão aqui para um ataque contra ela. Illanna me faz lembrar da derrota que Baltar sofreu nas montanhas contra uma simples e pequena força dos exércitos de Velk. Eu me diverti muito com a história mas Thor achou ridículo ele perder para dez pessoas sendo que com ele estavam mais de trinta gigantes, a falta de estratégia de Baltar fez com que ele fosse rebaixado, o que para mim é maravilhoso já que ele serve a Giacomo. Hoje as coisas vão começar a mudar, os exércitos de Velk estão protegendo com unhas e dentes o templo de Primus, Illanna acordou e está contra Thor, e agora eu vou mandar meu aviso pelos sonhos de minha querida criança. Espero que ajude a iluminar os caminhos de todos e que consigam realizar meu pedido, afinal, Velk depende disso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pelo Menos uma Certeza

Minha missão está no caminho certo. Agora sei que realmente sou uma descendente de fadas e que toda a história sobre meu sangue é verdadeira. por um lado é confortante saber que sou diferente, que carrego comigo a beleza e o comportamento de um sátiro não por acaso. Amo ser o que sou e buscarei cada vez mais por aquilo que devo me tornar. Meu destino é me tornar aquilo que amo, ou odeio. Sinto que apenas entenderei meus ancestrais me transformando, de corpo e alma em um deles e creio que para isso, preciso entender a fundo cada animal, cada criatura que se colocar em meu caminho. Vamos começar por aquele falcão ali. Mas primeiro, preciso gravar em minha pele, para sempre, meu sobrenome. Os Druidas me ensinaram o poder dos símbolos na pele, o compromisso que eles significam. Pois bem, sou um sátiro agora e todos os que virem meus segredos saberão disso. Pelo menos disso eu tenho certeza. Do resto, não tenho nenhuma. Eloha está cada vez mais forte e me senti bem sendo liderada por ela. Meo confusa e desconfiada as vezes, mas na maioria das vezes a única disposta a meter as caras e levar o primeiro golpe. Em todos os sentidos. Isso chama coragem, coisa que meu querido Alfredo precisa aprender um pouco mais. Mas sei que se eu estivesse realmente em perigo ele não falharia. Fizemos a coisa certa, disso eu tenho certeza, mas acho que temos muita coisa ainda pela frente. Eu estava cogitando seguir algum Deus, talvez Elona, já que muitos irmãos meus a seguem, mas depois de St Chubert, não obrigada. Eles são muito confusos, quase fundi meus cabelos verdes e já tava com dor de cabeça. Prefiro seguir a Mãe Terra, que criou tudo. Mais simples e prático. Bom, agora vejamos, será que tme um bom tatuador por essas bandas? Definitivamente Zorg é que não é um...

Illanna


Askoth... O que deu na cabeça daquele estranho para declarar guerra a todos os hominídeos? Não sei, nunca entendi seus pensamentos ou seus sentimentos. Quando os vi pela primeira vez pareciam tão imponentes, tão fortes, parecia a escolha certa que meu pai estava fazendo, pareciam príncipes, cada qual em seu lado. Giacomo é realmente o que meu pai dizia um grande mago com capacidades imensas para a maldade gratuita e insana. Grawhir, o príncipe dos grifos era a criatura mais caótica que alguém poderia ver, ele tomava suas decisões improvisadas no momento que tivesse de tomá-las, nem um segundo antes nem um segundo depois. Askoth era o mais confiável, o que eu realmente tinha esperanças de se tornar um rei forte e bondoso para essas terras. É uma pena, mas como eu poderia julgar qualquer atitude deles depois do que eu mesma fiz? Por minha culpa meu pai está aprisionado. Quando sai do controle e trouxe destruição a esse mundo os deuses bondosos fizeram um acordo com os deuses malignos, que deixariam o deus da justiça que era neutro interferir pessoalmente contra mim se e somente se Primus o Deus dos djins e do caos fosse aprisionado até que um mortal o libertasse. Para ele foi feita uma grande prisão em um templo escondido nas montanhas, uma lenda foi feita para encorajar aventureiros a buscá-lo, porém sempre as forças contra meu pai tentam se intrometer para que ele não seja libertado, como Giacomo. Hoje, depois de cumprir minha sentença de mil anos estou finalmente livre, não apenas foi-me concedida minha liberdade para ir e vir como também estou livre de minha corrupção. Meu pai foi quem construiu o espelho e pediu por tudo aquilo, ele sabia que um dia eu voltaria para o lado certo e aqui estou.
O destino das pessoas com quem estou andando é realmente grandioso, não apenas pelo fato do bem e do mal, mas tudo que os cercar vai tomar nova vida, nova definição, seja para o bem, seja para o mal. Poucos serão aqueles que continuaram neutros em toda a história. Bem, agora tenho que encontrá-los, mas antes, deixe-me limpar de todo este feno, não quero que saibam que dormi no estábulo por generosidade do estalajadeiro.

sábado, 9 de abril de 2011

A intocável


Vou lhe contar uma velha história, uma daquelas que faz o nosso sangue gelar e o coração quase parar de medo, sim, medo de que esta seja verdade.
Há muito tempo existia um mal perambulando por essas terras, um mal tão grande que faz com que os exercidos goblinoides pareçam fáceis de lidar. Tudo começou com um homem chamado Sellous, ele era um dos exploradores mais mercenário que este mundo já viu, já havia salvado vilas e destruído apenas pelo fato do pagamento compensar. Sellous estava atrás do diamante coração. Dizem que este diamante tem o tamanho do coração de um dragão e não é só valioso por ser um diamante, mas que contém poderes mágicos que lhe dão a possibilidade de se tornar um dragão. O mercenário chegou até a famosa ilha da alvorada, uma ilha que segundo as lendas fica escondida em águas próximas a Velk. Ele revirou a ilha e encontrou uma tumba, neste local ele viu pinturas sobre o diamante e nele Sellous entrou. No fundo da tumba depois de muitos perigos, muitos encantos e criaturas guardiãs, lá estava ele, o diamante coração. O mercenário logo se aproximou do coração e recitou o encanto de unificação que tinha adquirido em outra tumba parecida no meio do reino de Velk. Ele e o coração se tornaram um só e Sellous se transformou em um dos mais ferozes dragões que já se tem notícia, porém, o encanto também trazia de volta a mulher conhecida como “a intocável”. Grande era o poder desta criatura e Sellous ela domou para si. Com seu poder invocou das sombras do abismo seus servos mais sinistros e começou a espalhar a destruição por todos os cantos. Não só em Velk, mas em Narv, Nistalli e Romdarden também. Todos os povos tiveram entes queridos morrendo para a poderosa barda. Os povos se refugiaram em Romdarden, o mais extremo norte, terra dos anões e lá começaram a organizar uma grande aliança envolvendo todos os povos. Lutando contra Sellous em uma batalha eles conseguiram o derrotar e pegar dele o diamante coração. Os clérigos de todos os deuses bons lançaram um encanto de proteção no diamante e o esconderam onde nenhum ser pudesse chegar. A barda Ingegärd, “a intocável” sumiu da face das terras conhecidas não se ouvindo falar dela ou de seu exército invocado até hoje. Onde o diamante está e quais os clérigos envolvidos nesta perigosa função foi guardado em segredo para que nenhum ser maligno pudesse saber o paradeiro da mais terrível criatura de todas.