quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os Mistérios de Grey Lady Island

Uma vez em uma taberna ao extremo leste, ouvi um relato de uma prostituta bêbada. Seu estado era deplorável e suas palavras dementes, mas a riqueza de detalhes que ela dava não podiam ser fruto do alcool e da loucura. Diferente de meus amigos de aventuras, que debochavam e riam da pobre, eu, como um mago curioso, resolvi prestar atenção a seus contos cheios de amargura. Eis o que consegui compilar, visto que a infeliz morreu na manhã seguinte, como se contar sua história fosse a ultima obrigação que tivesse na vida.
Viajnado ao extremo leste, seguindo em linha reta o mar revoltoso e amaldiçoado até onde não se imagina mais ter um fim, o viajante com a sorte dos deuses irá encontrar uma grande névoa cheia de fantasmas e vozes do além. Se sobreviver ao terror, avistará na manhã seguinte a bela e misteriosa Grey Lady,A Donzela Cinza, a Ilha Da névoa, ou como chamariam os piratas, A prostituta Cinza. Dizem que uma vez, ao sobrevoar a ilha , um dragão prata contou que bem do alto, a ilha toda se parece vagamente com o foramto de um corpo feminino humanoide, um belo corpo dizia ele. Se é verdade, ninguém sabe. O que se sabe é que na ilha existe uma grande cidade murada e cravada em uma grande rocha, que não chega a ser uma montanha, mas também não é uma simples caverna. Nesta cidade, apenas os corajosos e espertos prosperam, os outros sequer sobrevivem uma única noite. Isto por que a cidade é amaldiçoada. Durante o dia, ela se parece uma Grande cidade mercante, como a distante Velk, porém ao contrário da prospera cidade que fica a mais de um mês de navio de viagem, quando a noite cai, seres das trevas tomam o lugar de seus habitantes. Rondando os becos e pentes a procura de sangue e almas. os moradores já se acostumaram com a rotina de viver alegremente durante o dia e se acorrentarem em suas masmorras particulares a noite. Aqueles que ignoram tal medida, podem acabar mortos, violentados ou transformados em mortos-vivos pelos senhores demoníacos que governam o local. Mas apesar disso tudo, há ainda um detalhe mais curioso. A estrutura de poder da cidade é muito bem montada e a quem diga que seus governantes apenas esperam uma oportunidade para marchar pelo continente, tomando vilas em direção a Velk e a todas as capitais que se opuserem a eles. por causa das energias estranhas que emanam da ilha, quase sempre chove, pelo menos uma vez por semana, o clima é frio, porém tolerável, como se fosse um eterno outono. Entre seus habitantes pode-se encontrar qualquer raça, desde anões a seres faéricos. Como se não bastasse, o apelido dado pelos piratas se deve ao fato de 70% dos habitantes da cidade murada e das tribos selvagens que vivem ao redor da mesma serem do sexo feminino. Parece que a beleza emana da terra maligna do local, fazendo suas habitantes belas e mortíferas. A mais reles taberneira e a mais bela das nobres podem seduzir e enfeitiçar qualquer homem incauto, e elas o farão, em nome da sobrevivencia e do dinheiro, visto que seu governante, durante o dia um Nobre e simpático Barão de uma tradicional família mercante, se torna um poderoso e tirano Demônio, que se senta em um trono de onix e governa os seres da noite com mão de ferro.A cidade sobrevive de sua criatividade, cujas lendas afirmam ser possivel encontrar qualquer tipo de item, objeto ou arma, vindo dos quatro cantos do mundo e que seus habitantes são capazes de entender as mais atuais inovações dos anões e dos inventores, sendo esse talvez um trunfo em uma eventual marcha pela conquista do mundo. Mas as palavras mais sinistras da prostituta moribunda, que aparentemente conseguiu escapar da ilha, coisa considerada até então impossivel, é que os magos que ali chegam, aos montes nos ultimos anos, procuram o que eles chama de "Buraco Planar", nas profundezas da ilha, o que na verdade, segundo eles, seria uma especie de passagem que leva a planos desconhecidos dos especialistas e ha os mais delirantes que afirmam ainda que além de outros planos, a passagem pode levar o infeliz e tolo que passar por ela, ao futuro, ou ao passado. A verdade é que nunca se ouviu falar abertamente, em textos acadêmicos ou folclóricos da misteriosa Grey lady island, mas eu agora estou aqui, no cais, embarcando em um navio pirata cuja tripulação não tem nada a perder e estão sendo muito bem pagos por mim, em busca das terras descritas nos delírios de uma Prostituta moribunda.

Sejam bem vindos à Minas Culussë.

Minas Celussë é uma das maiores cidades anãs do Norte, mais afastada de Velk, fica próxima ao centro da região do reino de Aica, uma cidade encravada na montanha mais alta da uma extensa cordilheira que corta as terras anãs.
No topo de Malundomeiel nasce o rio Aiqualin que inicia sua jornada pelas terras nortes em uma imensa cascata que corre por dentro da montanha. Durante anos a queda d’água lapidou a pedra da montanha e formou uma enorme caverna com paredes lisas e profundas.
Minas Celussë é uma cidade vertical, escavada nessas paredes, a cidade é toda elaborada em níveis, os mais profundos chegam até a base da montanha e é onde ficam as forjas por ser quente devido a uma escavação que resultou em um lençol de magma; os mais altos estão próximos ao cume da montanha, são gélidos e é onde se localiza o Palácio Halcin, os salões gelados do senhor de Celussë Glîm Rubywrath, um anão conhecido por sabedoria, força e uma incrível capacidade para a forja e guerra, ao todo a cidade tem 55 níveis e se localiza em uma circunferência de raio 7km, a cascata passa pelo eixo central da torre e possui um lago de 5m de profundidade em sua base, após a queda no lago ela corre já na forma do Aiqualin até a entrada leste da montanha onde se localiza a fortaleza de Falqua onde se encontra o general mais forte e sábio de Culussë, Kimîdô, Lua Malvada, fortaleza é chamada de “Portão Branco”.
A cidade é uma das maiores em população, cerca de 7 mil habitantes distribuídos em classes sociais, cada classe social tem níveis específicos dentro da cidade, a passagem de “níveis de fronteira” (níveis de uma classe que tem passagem para um de outra classe) tem passagem permitida para todos os cidadãos, a população é de anões exclusivamente, outras raças se hospedam em Falqua e para dentro da cidade apenas os reis de outras raças ou heróis podem passar. Apesar da divisão em classes, a população é muito próspera e Glîm é tido como um regente bondoso, desde que a cidade foi fundada nunca houve problemas internos com a população.
O Clima da cidade é frio e úmido, com verão ameno e inverno rigoroso, tão rigoroso que a cascata fica quase totalmente congelada, o sol entra pelo cume da montanha o ano inteiro. Ao nível do lago existe um grande jardim chamado de os Jardins de Frór, esse nome foi dado em homenagem à filha mais amada de Glîm, pois ela amava as flores e criou o jardim, na primavera elas exalam um perfume doce e suave.
A cidade é muito conhecida por ser uma grande fornecedora de Mithril para as grandes cidades do reino anão e também de Velk, tem também grandes plantações aos pés da montanha e rebanhos, dos quais eles tiram sustento. A riqueza é proveniente da mineração, já que Minas Culussë é cheia de caminhos e pequenas vilas por baixo das montanhas, a vila mais próxima da capital do reino fica há quatro dias de viagem, está localizada na última montanha da cordilheira e é um entreposto comercial bastante utilizado para os anões que comercializam com Culussë.
Cidade militar e mercante, Culussë tem grandes exércitos e armados com Mithril. Com a sombra de Esvath vindo do norte, muitos anões depositam grandes esperanças que Glîm vai ser uma das grandes pedras no sapato da Rainha de Gelo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A cidade elfica de Ellodillian

Famosa por sua construção a cidade de Ellodillian fica ao extremo noroeste do reino élfico. Seu famoso pomar de madeira branca é uma grande referencia de competência élfica em sua ligação com a natureza. Basicamente a cidade tem seu comercio todo ligado a madeira branca e bebidas envelhecidas em tonéis de tal madeira, fora o grande número de pessoas que vão visitá-la para observar suas magníficas construções, surpreendente até para os próprios elfos e devido a isso o comércio de artesanatos na cidade também é um ponto forte. Seu regente é Ellidhas Sianodell, membro de uma das mais antigas famílias élficas e chamado de barão das águas. Sua forma de governar a cidade é muito comum entre os elfos, com o povo escolhendo representantes mais velhos para doar sua sabedoria ao regente. A milícia branca são os guardas da cidade e ganharam este apelido pelo fato de usarem muita madeira branca e de suas armaduras tenderem a ser desta cor. Ellodillian tem uma população de mais ou menos 400 pessoas e é considerada a terceira cidade com mais cidadãos de todo reino élfico sendo destas pessoas 82% de elfos e 18% de outras raças, dificilmente se acha um anão ou drow dentro da cidade, afinal os elfos são inimigos da maioria dos drows e no caso dos anões há uma implicância nítida entre as raças. O clima geralmente quente facilita a apreciação da cidade e da bebida, em suas terras o barão possui planícies, charcos, colinas, muitas florestas e pouquíssimas montanhas. A religião da localidade é mais voltada aos deuses da natureza Ehllona, Obad-hai, ao deus das viagens Fharlanghn e ao deus dos elfos Corellon Larethian. Uma das leis mais conhecidas da cidade é a proibição do mau trato com os animais e terras selvagens, o barão é conhecido dentre os governantes por amar o verde e pune severamente tais hábitos, sendo justo criar animais e cortar madeira apenas se não ferir o meio ambiente e com um pagamento do dobro do tamanho para com a natureza, nunca em moedas de ouro e sim em benefícios ao verde. A escravidão de qualquer ser é prontamente proibida em suas terras sendo cabível a punição máxima. Qualquer pessoa pode requisitar uma audiência com os anciões, o comandante e o regente, sendo muito comum a sala da sabedoria ficar aberta e com uma grande fila de pessoas levando questões de todo o tipo para a sabedoria dos líderes procurarem por uma solução. Na cidade qualquer magia que desestruture ou prejudique pessoas e o bom andamento do dia a dia é cabível de punição de acordo com o crime cometido. A estrutura da cidade é arredondada com rampas de acesso a mesma, suas construções tendem a ser brancas e não muito grandes ou altas, claro salvo exceções. Uma grande árvore fica no centro da cidade e em sua volta incontáveis chafarizes com locais destinados a meditação, descanso ou harmonização. As camadas da cidade são muitas e acima na imagem se tem um exemplo de como é a camada central.

sábado, 4 de junho de 2011

Repercussão ( Parte I )


As notícias correm rápido, Giacomo se apossou do que todos os seres místicos de todos os reinos sonham em ter, agora ele possui muito conhecimento para assimilar em pouco tempo, pois as criaturas que querem Askaroth  não vão lhe dar sossego. Reis estão voltando seus olhos para lá, seres malignos como Esvath estão totalmente absorvidos em retirar Giacomo de sua recente conquista então dizer que foi um passo bem feito, isso não poderia dizer, porém quando um passo desse pode ser bem feito? O reino de Velk está preocupado demais com Esvath para poder se locomover e fazer algo realmente efetivo, afinal à situação deles é complicada, nunca se sabe quando Esvath tomará o reino do norte e descerá em fúria para o sul. O reino élfico é o mais próximo do acontecido, em suas costas foram feitos os ritos de cancelamento do grande portal então provável que sejam os primeiros a tentar detê-lo, claro depois de mim. O problema agora é achar a entrada, parece que Giacomo se trancafiou lá dentro e retirou os vínculos de entrada místicos, logo para quem quiser ir contra sua vontade terá de atravessar uma grande parte de oceano para chegar a ilha. Com certeza os tempos estão amaldiçoados agora, como os deuses deixarão a ilha nas mãos de um ser como Giacomo? A resposta é simples, não deixariam a ilha nas mãos de ninguém. Logo seus mais devotos seguidores estarão vindo para retirar o mago de seu novo reinado. Eu mesmo reunirei poder para tentar passar pelas barreiras da ilha, porém, o único dragão vivo que dizem já ter estado na ilha é um dragão vermelho de nome Smaug. Dizem que o tal dragão é muito sábio, mais sábio do que os dourados e outros metálicos que consideramos muito sábios. Dizem que sua sabedoria evoluiu tanto que ele deixou muito de sua natureza para trás e agora está acima da luta entre as raças. Tenho que ir a esta sábia criatura para me aconselhar e esperar que as lendas de que ele não tenha nada contra dragões metálicos seja verdade, afinal, sou um dragão prata.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma Lenda Se Cumpre


A fortaleza acabara de se assentar no litoral do reino élfico, uma ponte há séculos quebrada que leva as águas onde outrora existiu um dos maiores portos élficos estava bem aos pés da grande Visith-alesh. O primeiro a sair da grande construção foi o próprio mestre, Giacomo com seu olhar vitorioso. Ele sabe que traíra a todos e que seria caçado tanto pelo lado negro tanto pelos poderosos paladinos da justiça, porém ele apenas o fez por que finalmente conseguiu seu trunfo, finalmente todas as peças estavam em suas mãos, finalmente ele poderia entrar na poderosa ilha de Askaroth.
Ele ergueu suas mãos e começou a proclamar as sentenças mágicas que estavam ocultas nos fragmentos, logo todos os fragmentos dançavam em seu redor e suas magias em cores diferentes iam formando um grande arco multicolorido e inscrito de diversas línguas. Inicialmente com uma grande porta redonda sem maçanetas ou formas de se abrir, apenas o encaixe de cada uma das pedras de poder. Quando todas se encaixaram a grande porta liberou cavaleiros mágicos, todos armados e armadurados com poderes invejáveis criados pelos deuses e pelos dragões para protegerem o local. Giacomo sabia por que eles estavam ali, afinal, lera completamente sobre tudo o que havia sido deixado da magnífica ilha e como destrancá-la não era parte do que não lera. Logo o arch-lich fez um gesto e seu fiel lacaio Dragomir trouxe a bela Illanna para perto dos grandes cavaleiros. O maior dos cavaleiros se aproximou da semi-deusa e em um golpe rápido a mata, tornando-a assim o sacrifício de um ser que possuísse poderes divinos para que o rito do portal pudesse ir para seu próximo nível. Um dos cavaleiros leva com sigo a alma magnífica de Illanna para dentro da porta e esta racha consideravelmente, mas Giacomo sabe que lhe falta algo mais, então com outro acenar sua outra lacaia Venedra arrasta de dentro da fortaleza até novamente aos pés do grade executor um dragão grande ancião que havia sido aprisionado por Giacomo fazia muito tempo. Logo o grande dragão também estava morto e sua alma carregada para dentro da grande porta. Agora apenas faltava o representante Aleph, um dos mais difíceis itens da lista visto que não havia Alephs no mundo, porém Giacomo sabia de um descendente de Alephs, alguém que lhe custou um belo esforço corromper. Em um movimento rápido ele lança um feitiço em Dragomir e o joga para a lâmina do grande cavaleiro e esse realiza sua tarefa. Venedra apenas fica parada observando tudo, sua corrupção já a levou a caminhos profundos demais para que escolhesse o amor em vez do poder e Giacomo havia lhe prometido isso. Logo a alma de Dragomir já estava unida as outras duas no grande portal que suga seus cavaleiros de volta, ao mesmo tempo em que desmorona deixando aberta a passagem. Giacomo e Venedra voltam para a grande fortaleza e esta começa a se locomover novamente, é hora do grande Arch-lich tomar posse do que é seu de direito.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O segredo volta a mente


Finalmente a pedra do cancelamento é minha, eu não me lembrava o porquê estava buscando por essa pedra durante tanto tempo, mas agora me lembro. Assim que toquei a pedra parte de algumas memórias trancafiadas magicamente se libertaram inundando minha mente de lembranças doces com minha mãe e o mais importante a localização do Grimório de Esvath. Minha sorte é que pedi aos meninos que buscassem por mim a pedra já que a pu... musa do Éctrius estava no meu pé. As meninas não sabem, mas eu e Guedros já havíamos sido abordados pela Maeve em uma estalagem na cidade do norte em Velk e ela me questionou sobre o livro, claro, mais amigavelmente do que antes. De certo foi algum instinto, algo que fez com que eu pedisse para os meninos trazerem e foi a mesma coisa que me protegeu das magias de Feanor. Minha mãe era muito poderosa e junto das escrituras de Esvath estão as dela, se Maeve colocasse as mãos nisso eu temo por Eloha, Nírnila, Walléria e até por Venedra, fora todos os reinos. Eu não vou negar que quero este conhecimento só para mim, mas que seria ótimo a rainha do norte não detiver dois terços de um poder magnífico que os três arch-lichs criaram, isso seria. Tenho que ir o mais rápido possível atrás das escrituras, mas tenho certeza que a antiga generala do manto do sul não vai desistir tão fácil, logo, precisarei da ajuda de todos. Walleria se concordar vai me dar três dias de vantagem se metamorfoseando em mim, os outros vão agir como se fosse eu de verdade enquanto Maltha, Ectrius e Zorg me ajudam a ir, entrar e pegar as escrituras. Não posso levar duas grávidas a um lugar tão perigoso quanto Neekev. Tenho certeza que a vontade de minha mãe ainda rege aquele lugar e a vontade dela é muito perigosa, mais perigosa do que tudo que já enfrentamos até aqui, porém não posso me demorar mais, as “coisas” me seqüestram por ai buscando por uma resposta e haverá um momento que não vai ter ninguém para me salvar e ai? Terei de fazer a coisa o mais rápido possível para me bastar sozinha, mas antes gostaria imensamente de assistir a um casamento, isso realmente me faria muito feliz.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tudo acaba bem quando termina bem.

Enfim, trabalhos concluídos... Não tão fáceis como alguns pensaram e nem tão difícil quanto eu pensava.
Caçar o unicórnio negro foi interessante, nós tivemos que sair correndo da tal ninfa e acabamos quase todos petrificados, o unicórnio me rendeu a crina da cabeça e da cauda e o chifre, a crina da cauda eu fiquei para mim e vou utiliza-la para fazer alguns arcos para passar o tempo e conseguir algum dinheiro, a da cabeça e o chifre ficaram na Ordem do Arco e com a crina eu vou fazer meu arco ritualístico, do chifre eu não sei o que vai ser feito.
Depois de caçar eu fui suja de sangue ainda para a Ordem para entregar. Lá, Mitse me deu mais um trabalho, o de buscar a madeira branca com Annathar, em uma cidade élfica muito ao sul de Nadius, lá fomos nós denovo e... CARAMBA... A Maltha vai ficar possessa com a gente, ela estava super entediada e queria fazer alguma coisa e nós partimos e a esquecemos, já vi tudo, vai ter troco...
Bom, chegamos até aquela cidade magnífica que agora eu esqueci o nome, e fomos até uma espécie de fazenda, lá havia uma enorme plantação de árvores brancas da mais pura madeira élfica, Annatha é um elfo gentil e nos recebeu muito bem, só não ficou satisfeito com a Nina, já que era proibido a entrada de animais e a pequena esquilo não parava quieta, ele pediu que investigássemos o sumiço de madeira e lá fomos nós, encontramos ents e descobrimos que um dragão verde estava seqüestrando ents e pedindo madeira em troca, voltamos, relatamos e fomos até a cidade para entregar uma carta ao regente da cidade, minha Eilistraee, a cidade é ainda mais bonita por dentro, entregamos a carta eu gastei um bom dinheiro com presentes para o Olanor, que eu acho que está chateado comigo pela nossa briga, afinal, eu acabei entendendo o que estava acontecendo, era o orgulho ferido que estava fazendo ele agir daquele jeito e a Nabérius já me entregou que quem vai comprar os móveis sou eu!
Estava tudo lindo, fácil, tranqüilo, até que... Walléria e Nabérius tomaram um porre de Hidromel e Walleria foi salvar a peste dela e então... Nabérius sumiu! Ficamos um pouco desnorteados e Guedros pediu para irmos até uma estalagem, por coincidência, chegou na estalagem o “Tijolinho”, aquele homem que despetrificamos no templo que Illana nos levou, ele disse que estava atrás de Nabérius pois havia sido contratado para protege-la, Guedros fez umas magias e descobrimos que quem seqüestrou Nabérius foi a tal “musa” do Éctrius, a meio-abissal, Maeve, um dos generais de Ironfist e aquele mago que anda com ela. Armamos tudo e Olanor não pode nem sonhar que fui eu que catei a Nabérius e pulamos da janela, ele me mata... Mas Walleria nos pegou na sua forma de Troll.
Enfim, agora é tomar um banho, descansar, esperar os rapazes e correr até a floresta da ninfa de novo, mas agora para procurar pistas da origem da Walleria.
Espero que os rapazes tenham conseguido boas coisas, porque eu terei o tesouro mais valioso de todos, o meu arco de madeira branca e crina de unicórnio!
Agora, já que eu estou sem nada para fazer, eu já poderia pensar em alguns nomes para nossa pequena...

Más Notícias


Para: Guedros Mifalenos Altriudos Lennoniel

Querido primo, a muito moro nesta vilinha que chamam de Nekarten e muito tenho feito por eles, porém meus poderes não chegam aos pés dos seus e a vila agora está correndo um grande perigo, um maior do que todos os que já afastei. Preciso muito de sua ajuda, muito mesmo ou todos os moradores e eu vamos morrer logo. Nekarten é no reino de ballghart, primeira vila do sul. Não espero que venhas sozinho, porém se vir é melhor, pois este mal não pode perceber que chegou pessoas novas na vila que é apenas de gnomos. Explicarei agora o que acontece, a quatro luas atrás nós estávamos escavando junto com um grupo de anões contratados uma montanha próxima que parecia ter grande possibilidade de minério rico quando achamos uma armadura. Sim primo, uma armadura grande pesada, negra com chifres e do tamanho de um humano. Nós a tiramos de lá e começamos a investigá-la, porém quando anoiteceu ela tomou vila e começou a ameaçar a vila. Os anões muito corajosos se opuseram a ela bem como eu e mais alguns, fomos massacrados e os anões mortos como exemplo. Agora vivemos sob o domínio desta criatura infernal da qual não sabemos nem o nome ou aparência a chamamos de “O Armadura”. Para lhe escrever esta carta estou me arriscando muito pois na noite passada ele invocou um grupo de criaturas do abismo sacrificando alguns de nós que estão abertamente contra ele e agora durante o dia que é quando ele adormece, essas criaturas nos vigiam e nos colocam como escravos para continuar a escavação da tal mina onde o encontramos. Meu primo, temo o que possa estar enterrado nesta montanha e rogo a você que venha o mais rápido possível para nos libertar ou dar esperança a este povo cativo.

   Muito Grata Nissilla Befferior Altriundos Olhos da Lua Lennoniel.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Grande Aventura Mágica!


Comecei a desconfiar que fosse uma viagem bem estranha quando Nabérius pediu em segredo para que nós fossemos atrás da pedra mágica do cancelamento. Nossos disfarces para entrar no templo eram de guarda-costas do Conde Kevinir, um dos nobres mais bem sucedidos da cidade, porém suspeitei que houvesse algo muito errado com aquele homem para que ele precisasse de proteção. Fomos da forma mais precavida e segura o possível, porém demoramos demais na estrada devido aos demasiados cansaços de nosso contratante, mesmo montado ele se cansava rápido e provável que seu animal também, se é que me entendem. Depois da primeira parada descobrimos um assassino que com um golpe certeiro me derrubou deixando-me atordoado e sem reação, sorte que meus bravos companheiros estavam comigo e detiveram o homem. Quando recobrei os sentidos reconheci a marca da guilda de assassinos chamada irmandade das sombras. Fomos interrogar o nobre querendo explicação a respeito e este disse que sua irmã estava conspirando contra seu casamento, visto que queria toda sua fortuna para ela. Demos o dia como encerrado, bebemos e descansamos, depois voltamos a viagem com muitas paradas, eu sabia que o melhor momento de outro assassino atacar era a noite quando todos estariam cansados e sonolentos. Martin e Olanor estavam conversando algo sobre as vantagens dos elfos em cima dos humanos já que meditavam apenas quatro horas quando os interrompi para lhes dar a idéia de trocar o homem por um dos cinco porcos que este estava levando conosco. Minha primeira pergunta foi, para quê os porcos? Então lancei um de meus feitiços de transmutação para que o porco virasse o nobre. Colocamos as roupas de dormir no porco e escondemos o verdadeiro nobre conosco. O assassino veio matou e foi embora se achando vitorioso lógico que mais tarde ele deve ter ficado muito bravo em descobrir que levara a cabeça de um porco no lugar do outro. Chegamos ao templo da deusa da magia negra e da vaidade, ali seria o casamento e ali seria nossa aventura? Não gostei muito, parecia perigoso demais para Olanor e Martin, visto que estavam para serem pais, porém nenhum dos dois concordava, visto que estavam diante e um templo de uma deusa maligna. No local já havia muita guarda, parece que a noiva já estava ali e os preparativos finais estavam sendo feitos, enquanto isso eu, Martin e Olanor nos embrenhamos em uma perigosa aventura nos subterrâneos do templo onde encontramos muitas garrafas de bebida e a pedra que Nabérius havia falado, claro, as garrafas foram da adega. Quando estávamos voltando vitoriosos ao casamento para festejarmos, ouvimos os planos conspiratórios de um homem suspeito e lá estávamos nós, os heróis a desvendar mais um mistério, indo atrás de um necromante perigoso. Corremos para onde estava acontecendo à festividade e concordamos que seria um risco muito grande atacarmos ali, quando me lembrei que nas festividades presididas perante a “dama da morte” eles teriam que consumar tudo ali dentro mesmo, em uma sala diferente, mas ali mesmo. Martin começou a rir e deu a idéria de já entrarmos no local para que pudéssemos ter o controle da situação quando os dois simplesmente e rapidamente entraram na sala, eu os teria seguido de imediato se Martin não tivesse me segurado e mostrado o “senhor latinha” que estava se achando o melhor cavaleiro do mundo junto com seu exército de “bigorninhas bigodudas” atacando os guardas para parar com o casamento. Puxei meu dois companheiros e disse que essa era nossa chance, quando entramos nos deparamos com uma cena no mínimo estranha, a mulher estava nua quase se deitando por cima do homem que estava deitado quando Martin irado pulou ao seu encontro desferindo um grande e letal golpe no peito do homem gritando “Por Corellon, que peito é esse!”, realmente o peito do nobre era bastante estranho, diga-se de passagem, maior que os da donzela que aproveitou o momento de nossa análise para se mostrar o verdadeiro mal. Ela jogou Olanor a beira da morte enquanto este estava envergonhado de costas para ela tentando pegar algum trapo para ela se cobrir, a magia usada pela necromante foi seu toque espectral. Martin assustou e olhou sem entender porquê uma mulher tão bonita seria uma necromante, quase incrédulo ele desferiu o primeiro golpe na direção da beldade maligna que esquivou. Esta luta durou por um bom tempo, nós sobrevivemos a todas as suas magias, não vou dizer que estávamos inteiros após esse fato, mas vou dizer que vencemos na insistência e estratégia. Eu corria para um lado e lançava uma magia, Martin que havia trocado para o arco corria para outro lançando flechas sempre nos escondendo atrás de pilastras que eram destruídas pela necromante. No final conseguimos salvar Olanor, matar a necromante, pegar a pedra, ficar com os tesouros e tivemos que correr dos clérigos que agora querem nos matar por destruirmos seu precioso templo, que Boccob nos proteja da ira da "dama da morte" e das mulheres dos meus companheiros!

Aventura e Casamento?


Estávamos prontos para nosso pequeno trabalho, inicialmente parecia bastante simples o fato de escoltar um nobre conde até o templo em que iria se casar, porém ninguém pede proteção apenas por precaução, se estava colocando as mãos nos bolsos e nos pagando bem era porque havia algo de errado. Algumas horas de caminhada depois já estávamos sendo abordados por um homem de capa negra que tentou matar o conde. Descobrimos então através dos conhecimentos de Ric que era um assassino de uma guilda. Interrogando o nobre descobrimos que a guilda queria matá-lo para que ele não se casasse e que provavelmente fora a irmã dele quem contratara. Seguimos viagem já planejando como melhorar a proteção quando nosso mago teve a idéia brilhante de quando entardecer transformar um porco no nobre e vesti-lo com as roupas dele para que qualquer um desavisado matasse a pessoa errada e saísse achando que fez o certo. Assim fizemos e abrimos nossa guarda para que os assassinos conseguissem fazer seu trabalho no pobre suíno. Chegamos ao templo logo cedo e nos surpreendemos por ser um templo da deusa da morte, Wee Jas a vaidosa. Depois de entregar o noivo aos padrinhos nos fomos investigar as coisas que Nabérius queria que investigássemos. Descobrimos uma passagem secreta que nos levou a alguns túneis cheios de armadilhas e mortos vivos, no fim achamos uma grande pedra energizada magicamente para abrir alguma coisa bem como a descrição que nossa amiga bruxa havia nos dado. Guardamos a pedra e voltando ao casamento escutamos uma conversa entre dois padrinhos falando que aquele casamento seria um passo muito grande para seu mestre, quando Martin investigou seu caráter percebemos nosso primeiro erro, acabamos de trazer um ser maligno para se casar com uma dama indefesa. Logo começamos a seguir o padrinho e o pegamos enquanto bebia um vinho de péssima qualidade longe dos outros. Ele confessou que o nobre conde era um necromante e que iria juntar a alma desta moça enquanto ainda era virgem a sua para que seu poder aumentasse. Subimos para tentar impedir o casamento, porém havia muitos guardas e preferi esperar que os recém casados fossem para uma parte íntima e assim conseguíssemos detê-lo sem problemas. No meio desta espera, o casamento acontecendo, Ric bebendo e Martin impaciente chegou um homem montado em um corcel brando com mais de vinte guardas armados gritando para parar o casamento que aquilo era uma afronta aos bons costumes e que o nobre estaria usando magia para forçar a moça a casar. O nome do cavaleiro era Sir. Founttne de Nadius e começou a atacar os guardas para impedir o casamento. Ric e eu concordamos que era nossa chance, porém os dois já haviam entrado para uma sala privada. Logo assim que os seguimos encontramos o casal nu quase consumando o matrimônio, primeiro eu achei apressado dado a situação do lado de fora, porém Martin atacou o homem em seu peito com uma certa cara de nojo e ódio gritando para deixar a coitada da dama em paz. O homem morreu no mesmo momento que nosso paladino o atacou. A dama veio nos agradecer e quando viramos as costas dizendo às coisas que heróis sempre dizem do tipo “tudo bem, é nosso prazer ajudá-la senhorita”, tomei uma rajada de algo nas costas e não vi mais nada. Quando acordei estava no templo todo destruído, Martin estava pesaroso por alguma coisa e Ric sorridente com o tamanho do tesouro que conseguimos, agora estamos voltando para nossas mulheres e com certeza essa viagem seria algo que não gostaria de comentar com Eloha.

Sonhos das Ultimas Noites de Verão (ou os Delíros e Paranoias de Uma Druida) Parte I

Eram muitos dias de caminhada até chegar ao início da floresta. Ao longe podia-se ver a temivel, lendária e tortuosa rocha, que dizia estarem no lugar certo, a formidavel Caverna do Esquilo!
De muito longe era possivel ver a carranca gigantesca moldada por gigantes ou algo maior na pura rocha, como se um esquilo atroz tivesse abocanhado a rocha mas ela fosse grande demais para que ele engolisse, ficando assim com os dois ameaçadores dentes para fora e os papinhos cheios.
Floresta adentro, tudo era um misto de beleza, perfume e morte. Para os amantes de Ehlona e da natureza, um paraiso, para os seres normais, um aviso de que qualquer descuido custaria a vida e para os seres malignos, o inferno verde.
Dias de caminhada levavam ao grande castelo de madeira, moldado nas entranhas da maior árvore ja vista no mundo, ali vivia a corte das fadas, sua renovada nobreza e seua parentes humanos. na entrada, uma estátua de madeira tão resistente e tão polida que parecia feita do mais puro mármore negro, era um troll forte e imponente, antigo rei das fadas e ancestral da rainha.
Ao entrar nos salões de madeira branca iluminados por vagalumes imortais, o convidado (ou invasor) era abordado por uma horda de esquilos furiosos (ou brincalhões) que analisavam cada detalhe do caminhante, se fosse maligno teria direito a apenas uma palavra para justificar sua presença antes de um fosso abrir sob seus pés e ele cair nos dominios de um Dragão Bronze Great Wyrm sempre disposto a brincar com convidados indesejaveis, porem se os esquilos aprovassem o convidado, este era levado ao ultimo dos andares do colossal palácio de Carvalho, onde encontraria uma belissima sala e dois tronos. Em um deles a maravilhosa beldade de cabelos verdes como a mais pura folha da mais bela árvore, Seu nome era Walleria Asfin, Rainha das Fadas, ela sempre estava sorrindo e sua voz era doce e encantadora. A seu lado um trono vazio na maioria das vezes, ocupado ocasionalmente por seu esposo, o santo Paladino de Corelon e conselheiro da cidade secreta, melhor amigo do rei e da rainha de lá, que ocasionalmente também visitavam o Palácio de Carvalho.
Ali, diante dos olhos curiosos da rainha Esmeralda, o viajante enfim, poderia dizer a que veio e esperar simpatia e benevolência.
Ok, agora é hora de acordar filhinha, papai já deve estar chegando. Gostei dessa ideia de contar historias com você na minha barriga....mesmo que você não possa ouvi-las ainda.

A Grande Aventura!

Algo nos abençoou e nos amaldiçoou ao mesmo tempo, quem sabe seja aquilo que Walleria tanto fala que possui ou quem sabe meu deus esteja bravo comigo por alguma coisa? Não sei, eu geralmente dou tantos motivos que as outras pessoas se surpreendem de que eu seja um paladino, será que sou tão diferente mesmo? Mas bem, nós fomos apenas fazer um trabalho fácil que da muito dinheiro, uma escolta de um nobre até um templo para seu casamento e aproveitar para investigar este templo para Naberius. Não parece fácil? Pois é, foi até que descobrimos que o nobre estava na mira de uma famosa guilda de assassinos chamada de irmandade das sombras, um nomezinho até bem ruinzinho pro tamanho das habilidades deles. Bem, na ida já era pro nobre ter morrido assassinado por um maldito que nem sabemos quem, sorte que Ric teve a idéia de metamorfosear um porco no nobre durante a noite. Chegamos até o tempo e descobrimos que na verdade é um tempo de Wee Jas a deusa da vaidade e da morte, os templos dela não são proibidos, pois são eles que velam os mortos na maioria das cidades, porém também não são bem visto por nós criaturas que temos o bem como maior código. Fuçamos o templo como Naberius pediu durante o casamento e achamos o que Naberius queria e eu só me perguntava uma coisa, quem em nome dos deuses se casa em um templo de Wee Jas? Foi ai que Olanor disse as palavrinhas mágicas, “ele é um necromante”. Droga! Escoltamos um necromante de Nadius até aqui?! Eu mesmo iria matá-lo depois da cerimônia, afinal, não queria vexame, Walleria me mataria. Esperamos o casamento acontecer e os “pombinhos” foram para um dos quartos do templo fazer um rito de Wee Jas para “consolidar” o casório, nesse tempo a coisa enrolou mais, chegou um pobre coitado se chamando de Sir com meia dúzia de cavaleirinhos fracotes reivindicando a noiva dizendo que estavam apaixonados e que o maldito ser maligno que estava casando estava a forçando magicamente. Claro que olhei pro Ric com uma cara de poucos amigos, porém fomos a auxílio do pobre Sir. Fraquinho, o apelido que dei a ele. Conseguimos derrotar toda a guarda do sujeito facilmente enquanto os aliados do fraquinho estavam morrendo aos punhados, tanto morriam que Olanor nada podia fazer por eles. Entramos no momento da consumação da coisa, bem a cena foi boa do lado direito, que tinham seios e a cena foi horrível do lado esquerdo que TAMBÉM TINHA SEIOS! Porém não os femininos, o de gordo mesmo e peludo! Ai! Que NOJO!! Nunca vi criatura mais maligna que aqueles seios, logo dei uma espadada mortal naquela coisa nojenta e tratei de matar o cara. A mulher levantou olhou para nós com carinha de desencantada e invocou uma mágica necromante poderosa que nos varreu do quarto e botou Olanor desacordado. Lutamos como pudemos com aquela gost... Criatura maligna e conseguimos a derrotar quando ela ficou sem magia e o Ric quase morto assim como Olanor. Ficamos abrigados no templo de Wee Jas até os dois melhorarem e agora estamos a caminho de casa, a melhor parte é que na luta o templo foi destruído e os nove clérigos do templo morreram pro Sir. Fraquinho que na verdade fora outro homem nobre que caiu nos encantos da necromante. E outra coisa mais importante ainda ficamos com todo o tesouro do nobre, do templo e da necromante, acho que uma casa é pouco agora. Moral da história, seios peludos não necessariamente são malignos!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

[OFF]


Bem, é chegada a hora de começarmos a jogar de outra forma, o gênero RPG geralmente tem sua graça na complexidade de seus personagens, nas histórias contadas, no que seu personagem consegue o que ele não consegue o que acontece a ele e o que ele deseja fazer. Dar espaço ao personagem realizar suas tarefas fora da história principal é o que torna o RPG tão bom e tão realista. Muitos narradores não exploram essa face do jogo onde por algum tempo ou até muito tempo colocamos a história principal de lado e nos atemos aos personagens, não só suas histórias e surpresas planejadas pelo narrador e sim o famoso “e o que você vai fazer agora?”. Acho que isso mostra facilmente esse novo início que a aventura de D&D vai ganhar na próxima sessão. Planejei desde o inicio seguir em um tipo de aventura durante um tempo e de repente quando eu percebesse que os jogadores já estivessem dominando seus personagens e entendendo o bastante as regras eu utilizar o tipo “world”. Este estilo é ótimo para qualquer gênero de narrativa em minha opinião e é meu preferido, é quando falamos ao jogador algo idêntico do “perguntado” acima. –“ Você está em Nadius, e agora o que você vai fazer?”. Muitos jogadores se enrolam nesta parte, seus personagens não têm conteúdo o suficiente para dar passos em direção a seus “sonhos”, pois faltam os sonhos do personagem na criação do mesmo, e em outros casos eles até tem sonhos e metas pessoais só não conseguem atingi-los com aquela forcinha do narrador. Bem, introduzirei agora a forma de narrativa da conseqüência quando eu apenas narro usando exatamente isso, as conseqüências das ações dos personagens, bem e a história principal? Não necessariamente vocês precisam procurar por ela, ou ela ficará pausada, mas tenho confiança que serão experientes o bastante para quando precisarem voltar à história principal, voltarem de uma forma natural ou não voltarem por algum tipo de justificativa que levou o personagem a querer distância. Essas reviravoltas e vontades do personagem é que dão graça a história em minha opinião. Não é que nunca nenhuma história vai “esbarrar” em vocês do nada, mas não será mais comum de acontecer. Ser guiado pelo narrador às vezes é bom, mas sempre no mínimo enjoa e é exatamente disso que quero fugir nesta aventura, pois ela foi narrada da forma antiga até agora para que conseguissem chegar a certo domínio da ambientação e etc...
Obrigado e espero que gostem da próxima sessão, pois eu vou amar!

E o mundo continua a caminhar ( Parte II )

Há muito não ouvia este nome, Giacomo. Este maldito esteve escondido nas sombras de onde veio desde que Primus, seu mentor foi aprisionado. Ainda me lembro quando estavam os três ajoelhados na frente do poderoso deus e este falava sobre o tempo e seus pupilos com olhares tão jovens os escutavam atentamente. Ainda me lembro como se fosse ontem das missões deixadas pelo deus dos Djinns para seus aprendizes e ainda posso sentir sua fúria ao ver que dois deles viraram inteiramente suas costas para tais missões. Bem, estou aqui para falar de Giacomo para esta corte, mostrar para Nadius e toda Velk o perigo crescente em nossas costas, no sul e não o perigo já conhecido que está vinda do norte. O arch-lich quando era jovem desvendava os segredos da magia como todo aprendiz das forças arcanas, ele se especializou na necromancia como uma forma de estudá-la e intuir aos seus companheiros a maneira correta de combatê-la e assim também poder ir contra esta força usando esta própria força. O problema é que as magias negras são complexas e tem vontade própria e foi esta vontade que Giacomo conhecera quando matou todos os seus companheiros e fez deles seus primeiros guerreiros mortos. O necromante foi como qualquer outro no início, a diferença é que ele nunca aparecia para tentar alcançar seus objetivos. Foi quando Giacomo foi posto em testes pelo deus dos Djinns que ele mostrou suas habilidades de manipulação tanto da magia negra quanto da manipulação. Primus reconhecendo ser um grande potencial o escolheu como um dos três de seus aprendizes para que ele completasse a face do mal. Depois que Primus foi preso e a Intocável começou a andar pelo mundo espalhando as sombras, lá estava ele a ajudando, a servindo, afinal todos sabiam que ele realmente sentia algo pela exuberante Illanna, filha de Primus. Naquela época as coisas eram diferentes e um deus em pessoa teve que parar Illanna e mandá-la para seu cárcere. Giacomo se escondeu como o verme que é e continuou apoiando as sombras sobre o mundo. Anos depois fez parte dos exércitos de Esvath, porém logo ficou tão importante que foi conhecido mais como um aliado do que como um servo, claro, esta não era a opinião da rainha do norte. Nesta mesma época uma grande bruxa surgia ao sul, porém ela não estava a serviços do bem ou do mal e sim do caos. Estas três criaturas se uniram e criaram o ritual da transformação Lich. Os próprios dizem que seus passos foram guiados por deuses malignos e que naquele dia Vecna sorriu com sua caveira. Os três Arch-lichs como são chamados então tomaram caminhos diferentes, se traíram inúmeras vezes e cada um tombou de uma forma. Giacomo estava fraco e muitas vezes foram as chances de matá-lo, mas estranhamente ninguém conseguia. Agora, o necromante fez parte do manto do sul e quando este caiu saiu dele, porém ele não está mais fraco, ele tem homens a seu dispor, muitos deles e seus objetivos são desconhecidos para nós. É por esse motivo meu rei, que venho perante ti e suplico humildemente para que volte suas atenções à fortaleza móvel de Giacomo, esta que um dia fora da Intocável e que mais uma vez se não fizermos nada, poderá aterrorizar não só a Velk e sim a todos os reinos. Meu nome é Feanor Leathernoll, filho de Nethereon Leathernoll, um dos três senhores da árvore sagrada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

E o mundo continua a caminhar (Parte I)

A fortaleza está em movimento e sua repercussão enquanto se movimenta é fantástica. Por onde passamos, ela deixa um rastro gélido assim como eram as garras da intocável. Quem diria que eu, Giacomo estaria um dia com uma criatura que outrora fora tão poderosa em meus calabouços ou ironicamente falando nos calabouços dela. Claro que ela não é nem a sombra do que fora um dia e isso simplesmente me ajuda a concluir meus planos. O mundo ficou tranqüilo depois que o manto do sul e seu líder ridículo Ironfirst foram massacrados e tranqüilidade ao povo é algo que não posso permitir. O medo alimenta o mal e se as pessoas não estiverem com medo os incidentes malignos estranhamente tendem a serem menores. Bem, aqui estamos, Esvath acordada e se recuperando, agora só falta ela reunir seu livro e os reinos do norte certamente cairão a seus pés, mas o quanto isso é benéfico para mim? Não é benéfico que tenha uma criatura que eu mesmo não consiga detê-la no norte, e se meus planos esbarrarem nela? Bem, por isso vou cuidar para que ela nunca consiga o restante de seu poder e falar que a velha vai ficar fraca sem ele é simplesmente tolice, porém com ele ela ficaria mais forte do que eu. Dragomir está realmente mais forte do que nunca, trazer aquela garota conosco foi uma decisão sábia, fora que ela poderá se tornar muito poderosa e na verdade eu espero ansiosamente que seu poder realmente se eleve. Bem, é hora de recrutar, o sul está deliciosamente recrutável depois do que o manto fez a todos nesta área e isto faz do momento verdadeiramente especial. Thor voltou para o buraco de onde saiu, mas antes traiu seu amigo verdadeiro, Melkor. Este então ninguém mais viu depois do manto e espero que continue assim por mais muito tempo. Não posso culpá-los de fazerem isso, o momento é significativamente propício para um desaparecimento estratégico e realmente pretendo realizá-lo assim que meus planos estiverem caminhando certo. Agora é o momento da tentação, a parte mais fácil, é quando você vai até alguém importante de preferência disfarçado para que ninguém descubra que é você e simplesmente planta a semente da tentação, sim aquela que faz tudo o que a pessoa fez na vida se perder para sempre e ela se tornar um dos monstros que tanto tem repulsa, bem, acho que já vimos esta história muitas vezes então me permitam fazê-la e verão o quanto será diferente. E não, não vou rir no fim.

domingo, 22 de maio de 2011

Aprendendo

Como diriam os anões desbocados nas tabernas de gosto mais duvidoso, "A gente se fode, mas se diverte".
Foi assim que me senti depois que acordei de uma simpática petrificação. Ainda bem né? que agora sou um ser diferente e minha filha não morre assim tão facil, senão seria no minimo triste virar pro Martin e pro Olanor e dizer "desculpa queridos, é que fomos petrificadas ao tentar entrar naquela floresta que tão sabiamente vocês desistiram de fazer alguma coisa no momento, mas sabe como é né? a Naberius insistiu tanto...mas relaxa, a gente faz outro filho"
Mal humor de grávida a parte, essa loucura serviu pra algumas coisas. Primeiro, além de testar a tal barreira e conseguir o unicórnio pra Eloha (acho que eu tava mais ansiosa que ela pra conseguir isso) serviu pra me mostrar que com um pouco de treino posso causar um bom estrago. Aprendi também que um pouco de cautela e bom enso não faz mal a ninguém, mas acho que o resto do grupo, com excessão de mim e da Eloha ainda vão entender isso. Espero que da melhor forma. Martin está bem, minhas preocupações estavam sendo exageradas, ainda bem, e Eloha parece bem melhor depois da conversa com o pai. Enfim, entre mortos e feridos salvaram-se todos, e principalmente, tudo isso serviu pra aprender mais uma coisinha também, Martin disse que seria interessante irmos com Naberius e Guedros para desenvolvermos mais afinidades eobservar como eles agem, bom, eu observei e digo, È-RA-BO! Já dizia minha avó, Galinha que acompanha pato acaba morrendo afogada, vou ficar bem esperta antes de entrar numa roubada com os dois denovo, mas tudo bem, estou feliz pela Eloha e por termos voltado vivas (ou quase) e vou aqui, treinando minhas atuações pois a formas estão bem convincentes e vou levando minha paranoiazinha benéfica quietinha, quando o bicho pegar de verdade pro nosso lado, talvez eu esteja preparada.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Leve

Alívio. Essa é a palavra para descrever o que sinto agora. Eu voltei daquela jornada com Illana decidida a procurar Melchor e pedir a ele que me liberasse daquele segredo cruel, caso se recusasse, eu renunciaria aos ensinamentos dele. De qualquer forma, tudo chegou em seu lugar. Fico feliz por Eloha ter entendido que eu não tinha como contar a ela, por mais que quisesse. Não colocaria a mim, minha filha e ela mesmo em perigo por causa de minha língua, como certos gnomos. Ela é forte, muito. Mas não sei ao certo a profundidade dos danos que essas revelações causaram a ela, apenas ela sabe, mas como disse, estou aqui para ela, sempre.
Martin está completamente fora do eixo. Chega a ser engraçado. Sei que sou ignorante nesses assuntos, mas tenho medo que todos esses acontecimentos abalem sua fé, visto que Olanor já disse que ele costuma sair da estrada constantemente...Não quero ter que enfrentar o pai da minha filha como inimigo como Eloha terá que fazer com Venedra, outrora uma grande amiga...acho que eu não teria forças. Mas a hora não é de temer e sim cuidar, trabalhar e estudar. O tempo no qual essas gracinhas vão crescer dentro de nós, deve ser o tempo que nós também cresceremos.O norte traz tempos sombrios, e precisamos estar preparados pra tudo. No fim, não terei meu mestre, mas creio que os pergaminhos que ele deixou farão o trabalho por ele. Sentirei falta daquela maluca da Nirnila, mas com certeza, como disse Eloha, nos veremos antes do esperado. Não sei se minha amiga entendeu, mas a despedida de Melchor me soou como um adeus...acho que ele fará algo sem volta, mas enfim, não quero prever nada, meu dom não tem se manifestado ha muito tempo e quero que continue assim. Agora é descansar e trabalhar, a começar com aquela duplinha de trapalhões apaixonados e seus planos para nos transformar em aventureiras dondocas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Enquanto isso...

Visith-alesh, mais conhecido pelos halflings do oeste de o castelo negro. Há muitas e muitas vidas de homens, halflings ou elfos este castelo é governado pelo famoso Giacomo. Um necromante de poderes inimagináveis que recentemente havia se unido ao “manto do sul”, porém, todos os halflings do oeste já sabem, ele está de volta e sua fortaleza negra que outrora estava morta, voltou a ter movimentos assim como aqueles que ele comanda. O rei de Jhadilay, um halfling muito valente já esta se preparando para finalmente tentar retirar essa maldição de suas terras, porém da ultima vez que algum rei tentou fazê-lo acabou se unindo a Giacomo e seus exércitos da pior maneira possível, morto. O rei já colocou observadores nas montanhas próximas e agora esta vigiando cada passo do necromante. Ontem aconteceu algo estranho, seu lacaio mais forte, Dragomir e outra figura desconhecida por nós saiu dos portões de Visith-alesh e abriu um portal, magia de poder elevadíssimo, minutos depois voltaram com uma mulher linda, toda acorrentada e desacordada. Dragomir a carregava como um troféu e a mulher que o acompanhava parecia satisfeita com o que estavam fazendo. Logo após entrarem no grande portão da fortaleza o portal se desfez e até a presente data ninguém mais saiu dos portões, porém, Giacomo esta adotando uma postura defensiva, tão defensiva que seus mortos vivos estão aumentando seus muros, suas magias de profanação estão se expandindo, até os raios de sol não entram mais nas terras do necromante, fora que barulhos estranhos e pesados vêm de dentro do solo próximo ao castelo. Um de nossos companheiros mais crente em lendas conta que este castelo pertenceu a “intocável” e que ela conseguia fazê-lo desaparecer de um lugar e aparecer em outro como bem entendia. Os antepassados contam que aqui era um lindo campo de flores e que do dia para a noite ali estava todo ele, Vasith-alesh e a multidão de mortos-vivos saia dele como um enxame saindo de sua colméia. Não sei se devo acreditar nisso, mas se essa coisa realmente for embora para outro reino, melhor para nós.

A gente pensa enquanto descansa...


Enfim, chegamos à Nadius, que bom, eu estou cansada e meus pés estão me matando. Todo aquele templo, aquelas dificuldades, aquela surpresa e, principalmente, aquelas criaturas... Venedra... eu vou buscar você nos confins do inferno mais profundo, vou ter o prazer de ser aquela que trará a sua desgraça, traidora, suja, fraca...
Nossa, essa gravidez aumenta nossos sentimentos...
Foi muito bom encontrar as pessoas que eu gosto novamente, depois de tanto tempo, Olanor está lindo como sempre... (perece que eu passei anos longe)... Eu fiquei chateada deles não terem conseguido, eu fiz promessas ao Andrei e confesso que me frustrei bastante de não ter um lugar para chamar de lar, ainda. Eu vou conversar com o Olanor, eu fiz economias para compra meu arco, mas a minha família em primeiro lugar, vou dar meu dinheiro para comprarmos nossa casa e fazermos nosso casamento, se assim ele quiser, depois eu faço alguma coisa para ter algum dinheiro até poder me aventurar novamente.
Nadius é um lugar enorme, cheio de gente e oportunidades, Maltha e Éctrius devem estar se dando bem com o tal Rei dos Ladinos, pelo jeito, eu é que vou ter que esperar para caçar meu unicórnio negro já que os boatos das terras do norte não são nada agradáveis e a simples menção do nome dela já me gela o sangue... Esvath... mãe... definitivamente, é, nesse mundo e em qualquer outro, a coisa que eu mais temo, me apavora saber que a prisão dela possa ter sido rompida, ela virá atrás de Nírnila e de Melkor, e o que eu poderei fazer? Me esconder, feito um rato amedrontado, graças ao que Nírnila me contou, que eu fui tirada dela para ser protegida, que eu jamais deveria confronta-la... Agora eu temo pelos que eu amo, Olanor e Andrei, Walléria, Martin e todos os outros, graças a mim e à Nírnila agora eles correm perigo e... onde está Melkor? Aposto que está em outro lugar já fugido, depois da derrota de Ironfist restou a ele enfiar o rabinho entre as pernas... mas será que ele está bem? Diversas vezes procurei pelo vulto da pantera correndo sorrateira em nosso encalço... e nada... que Eilistraee o proteja... Ah, o que eu estou pensando... Ele não merece tanto cuidado vindo de mim...
Agora eu rezo para os boatos não serem verdadeiros... se eles forem o inverno chegará mais cedo às terras verdes de Nadius e o norte, mais uma vez, será dela. E agora, quem aprisionará o mal? Nenhum general de Ironfist que tenha se mantido vivo será capaz de confronta-la e nem o jovem rei de Velk. Eu espero que os deuses mantenham aquelas portas fechadas...
Por agora vamos aproveitar o banho quente, as pessoas amadas, as vitórias conquistadas e rezar para que os deuses dêem tempo a nós, minha criança não merece o fardo que já carrega e eu pretendo mantê-la longe dele, ou pelo menos de parte dele.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Peso de um Legado

Ela não sabe, mas toda vez que vejo aquela coisinha pititinha dormindo em cima de mim no meio das batalhas, confesso que minha ferocidade é dobrada. Sem querer ela me faz ter cada vez mais disciplina no que estou fazendo, por que qualquer movimento errado, qualquer descuido, e aquele serzinho inocente voa pelos ares. Eu não me perdoaria se perdesse Nina,ou Karlie, a dor da perda e a saudade do Alfredo ainda são grandes. Eu só não deixo ninguém perceber.
Se meus animais, irmãos, são tão importantes, imagina essa pequena vida que carrego em meu ventre? Se eu fosse Martin, estaria quase enlouquecendo agora sabendo que minha filha está indiretamente lutando contra sombras e Gorgons. Gorgons!! Ok, Walléria, acalme-se, isso não é bom para o bebê. Illana disse que estamos aqui por elas...ela...Martin não sabe disso ainda (sorriso bocó) e que nosso sucesso fará que um grande legado caia sobre elas, um legado mais importante ainda que o nosso...Será que isso é bom? E se ao fazer isso eu estiver condenando minha filha a uma vida dificil e perigosa, ao sofrimento...Bom, Ehlona é sábia e não me mandaria, nem a minha filha e meus amigos um fardo que não poderíamos carregar...ou mandaria por que isso é simplesmente o caminho da natureza? Se o caminho da natureza for meu destino, e o de Dramiah (será que Martin vai gostar do nome?) então preciso ser forte, o mais forte, pois só os fortes sobrevivem. Eloha é forte, Martin também...E eu preciso buscar minha força, cada vez mais.

domingo, 8 de maio de 2011

O mundo mudou.

O mundo está mudando, e não de uma forma lenta como sempre foi. O mal está tomando conta cada vez mais do coração e da vida das pessoas, Ironfist pode ter perdido a guerra, mas deixou o medo entranhado em cada cidadão das fronteiras do sul. Os anões do norte estremecem e suas barbas reviram quando se pronuncia o nome Esvath. O reino de Velk sempre foi uma fortaleza para aqueles que possuem o coração para a bondade, prova disso é o rei humano tirano de Tillair nunca ter conseguido invadir Velk. Tillair são os reinos do leste, eles sempre tentaram a guerra com o reinado de Vernakius, porém há algum tempo eles pararam de tentar, como se tivessem colocado em suas cabeças que nunca conseguirão ou como quem está tramando alguma coisa, difícil definir. Neste exato momento eu me encontro em uma floresta que um dia foi lindíssima, uma das florestas mais velhas com a qual me deparei e literalmente ela está morrendo. Não é difícil ver que o mal está nas entranhas dela fazendo gemer de dor e perecer aos poucos. Martin quer enfrentar este mal logo de uma vez, mas Ric está nos fazendo desistir de entrar mais nos domínios de alguém, talvez. Não há duvidas depois de todos os desafios que passamos que o mal que se encontra aqui é mais forte do que nós. A tristeza toma meu coração, afinal deixamos nossas amadas para trás com a promessa de uma vida tranqüila, de um lar e agora voltamos de mãos vazias? Eu realmente quero adentrar essa floresta e arrancar seu brilho de volta destruindo seja lá o que tenha aqui, mas a hora certa chegará, acabo de ver unicórnios negros e me recordo que alguém precisa caçá-los. Vamos retornar ao reino de Velk, ir para Nadius, mas antes vamos perseguir alguns tesouros para que possamos viver durante uns bons tempos tranqüilos na capital de Velk e talvez um dia voltarmos para destruirmos o mal que aqui vive e tornar esta floresta uma cidade linda que viverá em harmonia com os ditos de Corellon, Ehlonna e Obad-hai.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Viajando com Ectrius

Viajar é sempre revigorante, é isso que eu, e Maltha dizemos, porém nossos objetivos são bem escusos e atraentes ao mesmo tempo, ingressar nas forças de Gray Fox o rei dos ladinos. Maltha insistiu para não viajarmos pela estrada, me parece que ela quer chegar o mais furtivo possível na cidade, bem como eu quero. O teste será a três dias, a meia noite e teremos pouco tempo para descansar antes dele. Sorte que o teste para bardos e ladinos é diferente senão um de nós não conseguiria entrar. Segundo minha barda predileta, o teste consiste em chegar no horário correto atrás de uma dos casebres de madeira do distrito dos paupérrimos e encontrar um homem segurando uma tocha de cor azul. Depois disso esse homem vai reunir os concorrentes e dizer o nome de alguém e o item desejado, depois disso ele diz que o primeiro que voltar até ele com o item entrará na guilda. Nem preciso dizer que sai aquele monte de ladino desembestado rua afora para roubar o pobre escolhido. Há três regras nesta disputa, a primeira, ninguém pode morrer, a segunda se pegos pela guarda nunca devem “se lembrar” do teste e a terceira quando conseguir o item tome cuidado, pois ele pode ser roubado de você até conseguir chegar ao homem da tocha. O teste dos bardos é menos insano, eles primeiro revistam os bardos, eles não podem estar com itens mágicos e nem com dinheiro, apenas o necessário para a tarefa, depois os bardos que querem entrar na guilda vão para a cidade durante uma hora tocar seus instrumentos, o que chegar com mais dinheiro e pertences preciosos, ganha a honra de entrar para a guilda. Sempre há um observador da guilda não identificado para ficar de olho nos bardos, para que esses não trapaceiem. Não são só bardos e ladinos que podem entrar para a guilda, todos podem, desde que cumpram suas tarefas, um bom exemplo é que dizem que a guilda possui bárbaros para a proteção, bem como guerreiros, magos, feiticeiros e até druidas. Todas as profissões são bem vindas mesmo porque não só de roubar faz uma guilda de ladrões então porque não ter pessoas especializadas na área? Espera, agora vem à grande pergunta, mas porque alguém iria querer entrar em uma guilda se tem que dar tributo a ela? Bem a resposta é simples, benefícios. Os membros dão uma percentagem de tudo que pegarem para a guilda e ela garante benefícios interessantes, alguns deles são se você for preso a guilda tenta lhe tirar da cadeia e acreditem até pessoas com os dois pés na forca eles já conseguiram salvar, alguns itens muito interessantes são vendidos e comprados no “comércio cinza”, uma rede comercial entre os membros da guilda. Hospedagem em toda cidade onde possui uma sede da guilda e a melhor delas você não é caçado e morto se roubar no território da guilda. Nem tudo é monótono como parece, há outras guildas de outros lugares sempre querendo tomar o controle de uma cidade de alguma outra guilda, porém já faz anos que nenhuma guilda entra no território de Gray Fox e ainda há aquelas que pagam tributos para terem benefícios com o rei dos ladinos. Bem, Maltha já está reclamando de andar sem conversar e que estou muito pensativo, será que é por que vamos realizar um teste dificílimo daqui a pouco tempo? Não, é por causa daquele pecado em forma de mulher... Ai ai nunca mais quero vê-la senão vou precisar tê-la novamente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Andando com Guedros e Nabérius.

Nabérius e eu estamos bem animados, se tudo der certo chegaremos em mais alguns dias na caverna dos cristais, ela é protegida por druidas a muitas gerações e contém um poder extraordinário, o poder do conhecimento. A cristalomância é muito usada dentre os druidas e as bruxas, com ela se pode fazer vários feitos mágicos grandiosos, desde canalizar a energia mística até usá-los como artifício para se ter visões. Para mim, os cristais vão significar outra coisa, um estudo aprofundado do comportamento da energia perante o padrão de um prisma ou cristal. É realmente muito importante para minha pesquisa compreender tal coisa, presumo que dependendo dos resultados na caverna ficará faltando muito pouco para que eu complete meus estudos. Há algum tempo alguém perguntou sobre meu sonho e eu disse que era me tornar um deus, e é, porém quero me tornar o deus da magia usurpando tal cargo do meu próprio deus Boccob. Para isso devo contribuir mais do que Boccob em vida para a magia e tratá-la como uma criatura viva e mimada. Os cristais vão dar um passo importante para isso pois a magia vem pura. Vamos falar de outra coisa, por enquanto eu e Nabérius estamos em uma cidade bem ao norte do reino de Velk, agora nós acabamos de encontrar com Mornion que disse que está indo para o reino dos anões investigar uma coisa. Cara esquisito esse Melk...ornion... Glup... merda se eu solto eu to morto. Mas completando o raciocínio, cara esquisito esse, nunca sabe o que ele pensa ou o que está pensando, só sei que ele engana a todos por algum motivo e esse motivo deve ser realmente grande. Estou morto de vontade de contar para Eloha quem Mornion realmente é, mas se eu fizer isso, estarei me colocando em uma posição muito complicada. Por hora é melhor esquecer de tudo isso e olhar o lado bom das coisas, logo serei o maior forjador de apetrechos mágicos de toda Velk e vou ficar milionário para finalizar minha barreira mágica e construir minha ilha voadora! Buahahahahaha ... Pareci um vilão agora. (susto) Mas é parte do meu sonho então, para quê esperar? Vou rumo aos cristais e que esses me de a resposta que tanto procuro! ... há apenas um problema, Nabérius não consegue se afastar das tabernas!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu sou uma lenda!

Nossa, essa vida de aventureiro é muito difícil! Dormir em mochilas, comer em lugares ruins, o cheiro de xixi de rato... PERA AEW!
Esse cheiro é o da Nina!
Pois é, cá estou eu viajando novamente, o mundo é grande e minhas patinhas não podem esperar.
Tudo estava indo muito bem, eu e Walleria formamos uma bela dupla e o Karlie também forma uma bela dupla com a gente! Teve aquela festa a três dias de viagem da Nina lá da estalagem para comemorar que todo mundo chato estava indo embora, mas a minha nuvenzinha também ficou...
Mas eu tenho o Karlie, mas ninguém pode saber, ele cuida de mim, e faz maldades às vezes comigo, mas ele é um dragão feroz e eu gosto dele, gosto muito, muito, muito, mais até do que da Walleria! Mas eu também gosto dela!
E a gente já estava viajando há dias quando a carroça (eu não sou boba, minhas patinhas estavam ansiosas, mas eu estava com uma preguicinha...)
A viajem corria bem, e estávamos todos cantando alegremente quando, de repente, passamos por um buraco e eu caí, era meu fim, eu iria morrer...
Mas eu sou forte e o buraco tinha areia fofa, eu sobrevivi e graças à Walleria eu fui salva e pude seguir viagem. Eu queria que o Andrei viesse com a gente, ele me entende, e tem um esquilês fantástico, eu só não sei ainda de qual região é o esquilês dele, mas tudo bem...
É isso, lá vai a Nina em mais uma viagem incrível e aventuras incríveis esperam ela!
Beijos da Nina pro Karlie, para a Walleria e para todo mundo da nossa dupla!

A gente pensa enquanto viaja...

Eu estou com o coração partido, deixar Andrei chorando foi como arrancar um pedaço de mim, eu não queria estar saindo de viagem, pela primeira vez, eu estou com medo...
Eu consigo cuidar do meu corpo e os meus ferimento eu consigo curar, mas e a criança que eu carrego, algo pode me desferir um golpe e acertar minha barriga...
Eu queria que Olanor estivesse aqui, eu me sentiria mais segura...
Illana está esquisita, parece arrogante e imperativa, eu não sei o que deu nela, mas ela não parece estar nem aí para o que a gente está passando, “eu cuido da carroça e vocês dos perigos”, por mim tudo bem, mas eu tenho certeza que se ou Martin ou Olanor tivessem escutado isso nós estaríamos amarradas nas garupas de seus cavalos. Espero que essa droga de viagem acabe logo, essa maldita estrada está me dando enjôos.
Eu tenho reparado muito na Walleria e acho que chegou a hora de eu ter uma conversa filosófica com ela, certa vez a Nírnila me atentou para isso e eu até hoje ouço as lições que ela me ensinou naquele dia, acho que a Walleria já está conosco um tempo bom e chegou a hora dela escutar essas coisas, o grupo para o qual ela entrou é como uma família, ninguém tem casa ou família em outro lugar, moramos juntos e esperamos uns aos outros em qualquer parte do mundo e nos consideramos irmãos, Guedros é um gnomo falador, fofoqueiro, encrenqueiro e bagunceiro, mas é forte, sábio e inteligente e NUNCA prejudicaria a um de nós, eu imagino que ela tenha se ofendido com a conduta dele, mas é o jeitinho dele, eu tenho certeza de que se ele soubesse que contar para o Martin iria atrapalhar ou colocar os dois em uma situação chata, ele não teria falado nada, porque o Guedros é assim, por quais motivos Nírnila quis esconder a gravidez? Besteira, então ele foi lá e fofocou. Eu, brinco, mas sou muito grata a ele por ter falado com o Olanor, me conhecendo eu nunca teria me aproximado e falado nada a ele e pelo sorriso sem graça do Olanor na mesa, nem ele.
Só acho que ela pegou um pouco pesado com ele, mas vou tentar dar o toque de uma maneira que não fique parecendo uma bronca. Eu gosto da Walleria, mas às vezes eu acho que a língua dela é mais rápida e ela acaba falando besteira. Confesso que me chateou um pouco quando ela disse “Maldito dia que eu fui até aquela estátua de dragão.” Afinal, era eu quem estava lá esperando por ela, fomos guiadas até lá pelo nosso destino, maldizer aquele dia é maldizer o destino dela e a nossa amizade... mas bem, tenho certeza que as intenções dela não foram essas, afinal, foi o “maldito dia” que permitiu ela encontrar o Martin e a gente, ganhar um dragão, explorar templos de deuses, acabar com as guerras e constituir uma família...
Espero não ter exagerado com ela, principalmente na história dos tesouros, acho que eu pareci gananciosa e egoísta, mas eu achava que o Karlie era companheiro animal dela, se ele se tornou membro do grupo eu não devo ter entendido e acabei passando de maldosa... Não quis ofender...
Confiança, que palavra interessante, as pessoas levam muito tempo para conquistar a minha... depois de Venedra, conquistá-la ficou pior... Mas eu tenho feito um esforço diário para confiar mais nas pessoas certas e, ainda assim, receio que eu esteja sempre com um pezinho atrás.
Eu quero voltar e buscar Andrei, acho que meu pai tinha coisas importantes a fazer, ele soltou um não tão enfático que eu fiquei até envergonhada, eu fico preocupada, mas ele é meio doidinho mas sabe cuidar de uma criança, até porque, Andrei não é nenhum bebê, então Mornion não terá tantos problemas. Foi bonitinho o que ele fez com as flores, ele entendeu o quanto eu me senti ofendida, mas pensando bem, acho que eu realmente exagerei... engraçado... estou assim há algum tempo, as coisas sempre me parecem mais do que são...
Mas agora é aproveitar a viagem e rezar para Eilistraee para nada de mais acontec...
 - Pára já essa carroça, que eu quero vo...