terça-feira, 31 de maio de 2011

Grande Aventura Mágica!


Comecei a desconfiar que fosse uma viagem bem estranha quando Nabérius pediu em segredo para que nós fossemos atrás da pedra mágica do cancelamento. Nossos disfarces para entrar no templo eram de guarda-costas do Conde Kevinir, um dos nobres mais bem sucedidos da cidade, porém suspeitei que houvesse algo muito errado com aquele homem para que ele precisasse de proteção. Fomos da forma mais precavida e segura o possível, porém demoramos demais na estrada devido aos demasiados cansaços de nosso contratante, mesmo montado ele se cansava rápido e provável que seu animal também, se é que me entendem. Depois da primeira parada descobrimos um assassino que com um golpe certeiro me derrubou deixando-me atordoado e sem reação, sorte que meus bravos companheiros estavam comigo e detiveram o homem. Quando recobrei os sentidos reconheci a marca da guilda de assassinos chamada irmandade das sombras. Fomos interrogar o nobre querendo explicação a respeito e este disse que sua irmã estava conspirando contra seu casamento, visto que queria toda sua fortuna para ela. Demos o dia como encerrado, bebemos e descansamos, depois voltamos a viagem com muitas paradas, eu sabia que o melhor momento de outro assassino atacar era a noite quando todos estariam cansados e sonolentos. Martin e Olanor estavam conversando algo sobre as vantagens dos elfos em cima dos humanos já que meditavam apenas quatro horas quando os interrompi para lhes dar a idéia de trocar o homem por um dos cinco porcos que este estava levando conosco. Minha primeira pergunta foi, para quê os porcos? Então lancei um de meus feitiços de transmutação para que o porco virasse o nobre. Colocamos as roupas de dormir no porco e escondemos o verdadeiro nobre conosco. O assassino veio matou e foi embora se achando vitorioso lógico que mais tarde ele deve ter ficado muito bravo em descobrir que levara a cabeça de um porco no lugar do outro. Chegamos ao templo da deusa da magia negra e da vaidade, ali seria o casamento e ali seria nossa aventura? Não gostei muito, parecia perigoso demais para Olanor e Martin, visto que estavam para serem pais, porém nenhum dos dois concordava, visto que estavam diante e um templo de uma deusa maligna. No local já havia muita guarda, parece que a noiva já estava ali e os preparativos finais estavam sendo feitos, enquanto isso eu, Martin e Olanor nos embrenhamos em uma perigosa aventura nos subterrâneos do templo onde encontramos muitas garrafas de bebida e a pedra que Nabérius havia falado, claro, as garrafas foram da adega. Quando estávamos voltando vitoriosos ao casamento para festejarmos, ouvimos os planos conspiratórios de um homem suspeito e lá estávamos nós, os heróis a desvendar mais um mistério, indo atrás de um necromante perigoso. Corremos para onde estava acontecendo à festividade e concordamos que seria um risco muito grande atacarmos ali, quando me lembrei que nas festividades presididas perante a “dama da morte” eles teriam que consumar tudo ali dentro mesmo, em uma sala diferente, mas ali mesmo. Martin começou a rir e deu a idéria de já entrarmos no local para que pudéssemos ter o controle da situação quando os dois simplesmente e rapidamente entraram na sala, eu os teria seguido de imediato se Martin não tivesse me segurado e mostrado o “senhor latinha” que estava se achando o melhor cavaleiro do mundo junto com seu exército de “bigorninhas bigodudas” atacando os guardas para parar com o casamento. Puxei meu dois companheiros e disse que essa era nossa chance, quando entramos nos deparamos com uma cena no mínimo estranha, a mulher estava nua quase se deitando por cima do homem que estava deitado quando Martin irado pulou ao seu encontro desferindo um grande e letal golpe no peito do homem gritando “Por Corellon, que peito é esse!”, realmente o peito do nobre era bastante estranho, diga-se de passagem, maior que os da donzela que aproveitou o momento de nossa análise para se mostrar o verdadeiro mal. Ela jogou Olanor a beira da morte enquanto este estava envergonhado de costas para ela tentando pegar algum trapo para ela se cobrir, a magia usada pela necromante foi seu toque espectral. Martin assustou e olhou sem entender porquê uma mulher tão bonita seria uma necromante, quase incrédulo ele desferiu o primeiro golpe na direção da beldade maligna que esquivou. Esta luta durou por um bom tempo, nós sobrevivemos a todas as suas magias, não vou dizer que estávamos inteiros após esse fato, mas vou dizer que vencemos na insistência e estratégia. Eu corria para um lado e lançava uma magia, Martin que havia trocado para o arco corria para outro lançando flechas sempre nos escondendo atrás de pilastras que eram destruídas pela necromante. No final conseguimos salvar Olanor, matar a necromante, pegar a pedra, ficar com os tesouros e tivemos que correr dos clérigos que agora querem nos matar por destruirmos seu precioso templo, que Boccob nos proteja da ira da "dama da morte" e das mulheres dos meus companheiros!

Aventura e Casamento?


Estávamos prontos para nosso pequeno trabalho, inicialmente parecia bastante simples o fato de escoltar um nobre conde até o templo em que iria se casar, porém ninguém pede proteção apenas por precaução, se estava colocando as mãos nos bolsos e nos pagando bem era porque havia algo de errado. Algumas horas de caminhada depois já estávamos sendo abordados por um homem de capa negra que tentou matar o conde. Descobrimos então através dos conhecimentos de Ric que era um assassino de uma guilda. Interrogando o nobre descobrimos que a guilda queria matá-lo para que ele não se casasse e que provavelmente fora a irmã dele quem contratara. Seguimos viagem já planejando como melhorar a proteção quando nosso mago teve a idéia brilhante de quando entardecer transformar um porco no nobre e vesti-lo com as roupas dele para que qualquer um desavisado matasse a pessoa errada e saísse achando que fez o certo. Assim fizemos e abrimos nossa guarda para que os assassinos conseguissem fazer seu trabalho no pobre suíno. Chegamos ao templo logo cedo e nos surpreendemos por ser um templo da deusa da morte, Wee Jas a vaidosa. Depois de entregar o noivo aos padrinhos nos fomos investigar as coisas que Nabérius queria que investigássemos. Descobrimos uma passagem secreta que nos levou a alguns túneis cheios de armadilhas e mortos vivos, no fim achamos uma grande pedra energizada magicamente para abrir alguma coisa bem como a descrição que nossa amiga bruxa havia nos dado. Guardamos a pedra e voltando ao casamento escutamos uma conversa entre dois padrinhos falando que aquele casamento seria um passo muito grande para seu mestre, quando Martin investigou seu caráter percebemos nosso primeiro erro, acabamos de trazer um ser maligno para se casar com uma dama indefesa. Logo começamos a seguir o padrinho e o pegamos enquanto bebia um vinho de péssima qualidade longe dos outros. Ele confessou que o nobre conde era um necromante e que iria juntar a alma desta moça enquanto ainda era virgem a sua para que seu poder aumentasse. Subimos para tentar impedir o casamento, porém havia muitos guardas e preferi esperar que os recém casados fossem para uma parte íntima e assim conseguíssemos detê-lo sem problemas. No meio desta espera, o casamento acontecendo, Ric bebendo e Martin impaciente chegou um homem montado em um corcel brando com mais de vinte guardas armados gritando para parar o casamento que aquilo era uma afronta aos bons costumes e que o nobre estaria usando magia para forçar a moça a casar. O nome do cavaleiro era Sir. Founttne de Nadius e começou a atacar os guardas para impedir o casamento. Ric e eu concordamos que era nossa chance, porém os dois já haviam entrado para uma sala privada. Logo assim que os seguimos encontramos o casal nu quase consumando o matrimônio, primeiro eu achei apressado dado a situação do lado de fora, porém Martin atacou o homem em seu peito com uma certa cara de nojo e ódio gritando para deixar a coitada da dama em paz. O homem morreu no mesmo momento que nosso paladino o atacou. A dama veio nos agradecer e quando viramos as costas dizendo às coisas que heróis sempre dizem do tipo “tudo bem, é nosso prazer ajudá-la senhorita”, tomei uma rajada de algo nas costas e não vi mais nada. Quando acordei estava no templo todo destruído, Martin estava pesaroso por alguma coisa e Ric sorridente com o tamanho do tesouro que conseguimos, agora estamos voltando para nossas mulheres e com certeza essa viagem seria algo que não gostaria de comentar com Eloha.

Sonhos das Ultimas Noites de Verão (ou os Delíros e Paranoias de Uma Druida) Parte I

Eram muitos dias de caminhada até chegar ao início da floresta. Ao longe podia-se ver a temivel, lendária e tortuosa rocha, que dizia estarem no lugar certo, a formidavel Caverna do Esquilo!
De muito longe era possivel ver a carranca gigantesca moldada por gigantes ou algo maior na pura rocha, como se um esquilo atroz tivesse abocanhado a rocha mas ela fosse grande demais para que ele engolisse, ficando assim com os dois ameaçadores dentes para fora e os papinhos cheios.
Floresta adentro, tudo era um misto de beleza, perfume e morte. Para os amantes de Ehlona e da natureza, um paraiso, para os seres normais, um aviso de que qualquer descuido custaria a vida e para os seres malignos, o inferno verde.
Dias de caminhada levavam ao grande castelo de madeira, moldado nas entranhas da maior árvore ja vista no mundo, ali vivia a corte das fadas, sua renovada nobreza e seua parentes humanos. na entrada, uma estátua de madeira tão resistente e tão polida que parecia feita do mais puro mármore negro, era um troll forte e imponente, antigo rei das fadas e ancestral da rainha.
Ao entrar nos salões de madeira branca iluminados por vagalumes imortais, o convidado (ou invasor) era abordado por uma horda de esquilos furiosos (ou brincalhões) que analisavam cada detalhe do caminhante, se fosse maligno teria direito a apenas uma palavra para justificar sua presença antes de um fosso abrir sob seus pés e ele cair nos dominios de um Dragão Bronze Great Wyrm sempre disposto a brincar com convidados indesejaveis, porem se os esquilos aprovassem o convidado, este era levado ao ultimo dos andares do colossal palácio de Carvalho, onde encontraria uma belissima sala e dois tronos. Em um deles a maravilhosa beldade de cabelos verdes como a mais pura folha da mais bela árvore, Seu nome era Walleria Asfin, Rainha das Fadas, ela sempre estava sorrindo e sua voz era doce e encantadora. A seu lado um trono vazio na maioria das vezes, ocupado ocasionalmente por seu esposo, o santo Paladino de Corelon e conselheiro da cidade secreta, melhor amigo do rei e da rainha de lá, que ocasionalmente também visitavam o Palácio de Carvalho.
Ali, diante dos olhos curiosos da rainha Esmeralda, o viajante enfim, poderia dizer a que veio e esperar simpatia e benevolência.
Ok, agora é hora de acordar filhinha, papai já deve estar chegando. Gostei dessa ideia de contar historias com você na minha barriga....mesmo que você não possa ouvi-las ainda.

A Grande Aventura!

Algo nos abençoou e nos amaldiçoou ao mesmo tempo, quem sabe seja aquilo que Walleria tanto fala que possui ou quem sabe meu deus esteja bravo comigo por alguma coisa? Não sei, eu geralmente dou tantos motivos que as outras pessoas se surpreendem de que eu seja um paladino, será que sou tão diferente mesmo? Mas bem, nós fomos apenas fazer um trabalho fácil que da muito dinheiro, uma escolta de um nobre até um templo para seu casamento e aproveitar para investigar este templo para Naberius. Não parece fácil? Pois é, foi até que descobrimos que o nobre estava na mira de uma famosa guilda de assassinos chamada de irmandade das sombras, um nomezinho até bem ruinzinho pro tamanho das habilidades deles. Bem, na ida já era pro nobre ter morrido assassinado por um maldito que nem sabemos quem, sorte que Ric teve a idéia de metamorfosear um porco no nobre durante a noite. Chegamos até o tempo e descobrimos que na verdade é um tempo de Wee Jas a deusa da vaidade e da morte, os templos dela não são proibidos, pois são eles que velam os mortos na maioria das cidades, porém também não são bem visto por nós criaturas que temos o bem como maior código. Fuçamos o templo como Naberius pediu durante o casamento e achamos o que Naberius queria e eu só me perguntava uma coisa, quem em nome dos deuses se casa em um templo de Wee Jas? Foi ai que Olanor disse as palavrinhas mágicas, “ele é um necromante”. Droga! Escoltamos um necromante de Nadius até aqui?! Eu mesmo iria matá-lo depois da cerimônia, afinal, não queria vexame, Walleria me mataria. Esperamos o casamento acontecer e os “pombinhos” foram para um dos quartos do templo fazer um rito de Wee Jas para “consolidar” o casório, nesse tempo a coisa enrolou mais, chegou um pobre coitado se chamando de Sir com meia dúzia de cavaleirinhos fracotes reivindicando a noiva dizendo que estavam apaixonados e que o maldito ser maligno que estava casando estava a forçando magicamente. Claro que olhei pro Ric com uma cara de poucos amigos, porém fomos a auxílio do pobre Sir. Fraquinho, o apelido que dei a ele. Conseguimos derrotar toda a guarda do sujeito facilmente enquanto os aliados do fraquinho estavam morrendo aos punhados, tanto morriam que Olanor nada podia fazer por eles. Entramos no momento da consumação da coisa, bem a cena foi boa do lado direito, que tinham seios e a cena foi horrível do lado esquerdo que TAMBÉM TINHA SEIOS! Porém não os femininos, o de gordo mesmo e peludo! Ai! Que NOJO!! Nunca vi criatura mais maligna que aqueles seios, logo dei uma espadada mortal naquela coisa nojenta e tratei de matar o cara. A mulher levantou olhou para nós com carinha de desencantada e invocou uma mágica necromante poderosa que nos varreu do quarto e botou Olanor desacordado. Lutamos como pudemos com aquela gost... Criatura maligna e conseguimos a derrotar quando ela ficou sem magia e o Ric quase morto assim como Olanor. Ficamos abrigados no templo de Wee Jas até os dois melhorarem e agora estamos a caminho de casa, a melhor parte é que na luta o templo foi destruído e os nove clérigos do templo morreram pro Sir. Fraquinho que na verdade fora outro homem nobre que caiu nos encantos da necromante. E outra coisa mais importante ainda ficamos com todo o tesouro do nobre, do templo e da necromante, acho que uma casa é pouco agora. Moral da história, seios peludos não necessariamente são malignos!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

[OFF]


Bem, é chegada a hora de começarmos a jogar de outra forma, o gênero RPG geralmente tem sua graça na complexidade de seus personagens, nas histórias contadas, no que seu personagem consegue o que ele não consegue o que acontece a ele e o que ele deseja fazer. Dar espaço ao personagem realizar suas tarefas fora da história principal é o que torna o RPG tão bom e tão realista. Muitos narradores não exploram essa face do jogo onde por algum tempo ou até muito tempo colocamos a história principal de lado e nos atemos aos personagens, não só suas histórias e surpresas planejadas pelo narrador e sim o famoso “e o que você vai fazer agora?”. Acho que isso mostra facilmente esse novo início que a aventura de D&D vai ganhar na próxima sessão. Planejei desde o inicio seguir em um tipo de aventura durante um tempo e de repente quando eu percebesse que os jogadores já estivessem dominando seus personagens e entendendo o bastante as regras eu utilizar o tipo “world”. Este estilo é ótimo para qualquer gênero de narrativa em minha opinião e é meu preferido, é quando falamos ao jogador algo idêntico do “perguntado” acima. –“ Você está em Nadius, e agora o que você vai fazer?”. Muitos jogadores se enrolam nesta parte, seus personagens não têm conteúdo o suficiente para dar passos em direção a seus “sonhos”, pois faltam os sonhos do personagem na criação do mesmo, e em outros casos eles até tem sonhos e metas pessoais só não conseguem atingi-los com aquela forcinha do narrador. Bem, introduzirei agora a forma de narrativa da conseqüência quando eu apenas narro usando exatamente isso, as conseqüências das ações dos personagens, bem e a história principal? Não necessariamente vocês precisam procurar por ela, ou ela ficará pausada, mas tenho confiança que serão experientes o bastante para quando precisarem voltar à história principal, voltarem de uma forma natural ou não voltarem por algum tipo de justificativa que levou o personagem a querer distância. Essas reviravoltas e vontades do personagem é que dão graça a história em minha opinião. Não é que nunca nenhuma história vai “esbarrar” em vocês do nada, mas não será mais comum de acontecer. Ser guiado pelo narrador às vezes é bom, mas sempre no mínimo enjoa e é exatamente disso que quero fugir nesta aventura, pois ela foi narrada da forma antiga até agora para que conseguissem chegar a certo domínio da ambientação e etc...
Obrigado e espero que gostem da próxima sessão, pois eu vou amar!

E o mundo continua a caminhar ( Parte II )

Há muito não ouvia este nome, Giacomo. Este maldito esteve escondido nas sombras de onde veio desde que Primus, seu mentor foi aprisionado. Ainda me lembro quando estavam os três ajoelhados na frente do poderoso deus e este falava sobre o tempo e seus pupilos com olhares tão jovens os escutavam atentamente. Ainda me lembro como se fosse ontem das missões deixadas pelo deus dos Djinns para seus aprendizes e ainda posso sentir sua fúria ao ver que dois deles viraram inteiramente suas costas para tais missões. Bem, estou aqui para falar de Giacomo para esta corte, mostrar para Nadius e toda Velk o perigo crescente em nossas costas, no sul e não o perigo já conhecido que está vinda do norte. O arch-lich quando era jovem desvendava os segredos da magia como todo aprendiz das forças arcanas, ele se especializou na necromancia como uma forma de estudá-la e intuir aos seus companheiros a maneira correta de combatê-la e assim também poder ir contra esta força usando esta própria força. O problema é que as magias negras são complexas e tem vontade própria e foi esta vontade que Giacomo conhecera quando matou todos os seus companheiros e fez deles seus primeiros guerreiros mortos. O necromante foi como qualquer outro no início, a diferença é que ele nunca aparecia para tentar alcançar seus objetivos. Foi quando Giacomo foi posto em testes pelo deus dos Djinns que ele mostrou suas habilidades de manipulação tanto da magia negra quanto da manipulação. Primus reconhecendo ser um grande potencial o escolheu como um dos três de seus aprendizes para que ele completasse a face do mal. Depois que Primus foi preso e a Intocável começou a andar pelo mundo espalhando as sombras, lá estava ele a ajudando, a servindo, afinal todos sabiam que ele realmente sentia algo pela exuberante Illanna, filha de Primus. Naquela época as coisas eram diferentes e um deus em pessoa teve que parar Illanna e mandá-la para seu cárcere. Giacomo se escondeu como o verme que é e continuou apoiando as sombras sobre o mundo. Anos depois fez parte dos exércitos de Esvath, porém logo ficou tão importante que foi conhecido mais como um aliado do que como um servo, claro, esta não era a opinião da rainha do norte. Nesta mesma época uma grande bruxa surgia ao sul, porém ela não estava a serviços do bem ou do mal e sim do caos. Estas três criaturas se uniram e criaram o ritual da transformação Lich. Os próprios dizem que seus passos foram guiados por deuses malignos e que naquele dia Vecna sorriu com sua caveira. Os três Arch-lichs como são chamados então tomaram caminhos diferentes, se traíram inúmeras vezes e cada um tombou de uma forma. Giacomo estava fraco e muitas vezes foram as chances de matá-lo, mas estranhamente ninguém conseguia. Agora, o necromante fez parte do manto do sul e quando este caiu saiu dele, porém ele não está mais fraco, ele tem homens a seu dispor, muitos deles e seus objetivos são desconhecidos para nós. É por esse motivo meu rei, que venho perante ti e suplico humildemente para que volte suas atenções à fortaleza móvel de Giacomo, esta que um dia fora da Intocável e que mais uma vez se não fizermos nada, poderá aterrorizar não só a Velk e sim a todos os reinos. Meu nome é Feanor Leathernoll, filho de Nethereon Leathernoll, um dos três senhores da árvore sagrada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

E o mundo continua a caminhar (Parte I)

A fortaleza está em movimento e sua repercussão enquanto se movimenta é fantástica. Por onde passamos, ela deixa um rastro gélido assim como eram as garras da intocável. Quem diria que eu, Giacomo estaria um dia com uma criatura que outrora fora tão poderosa em meus calabouços ou ironicamente falando nos calabouços dela. Claro que ela não é nem a sombra do que fora um dia e isso simplesmente me ajuda a concluir meus planos. O mundo ficou tranqüilo depois que o manto do sul e seu líder ridículo Ironfirst foram massacrados e tranqüilidade ao povo é algo que não posso permitir. O medo alimenta o mal e se as pessoas não estiverem com medo os incidentes malignos estranhamente tendem a serem menores. Bem, aqui estamos, Esvath acordada e se recuperando, agora só falta ela reunir seu livro e os reinos do norte certamente cairão a seus pés, mas o quanto isso é benéfico para mim? Não é benéfico que tenha uma criatura que eu mesmo não consiga detê-la no norte, e se meus planos esbarrarem nela? Bem, por isso vou cuidar para que ela nunca consiga o restante de seu poder e falar que a velha vai ficar fraca sem ele é simplesmente tolice, porém com ele ela ficaria mais forte do que eu. Dragomir está realmente mais forte do que nunca, trazer aquela garota conosco foi uma decisão sábia, fora que ela poderá se tornar muito poderosa e na verdade eu espero ansiosamente que seu poder realmente se eleve. Bem, é hora de recrutar, o sul está deliciosamente recrutável depois do que o manto fez a todos nesta área e isto faz do momento verdadeiramente especial. Thor voltou para o buraco de onde saiu, mas antes traiu seu amigo verdadeiro, Melkor. Este então ninguém mais viu depois do manto e espero que continue assim por mais muito tempo. Não posso culpá-los de fazerem isso, o momento é significativamente propício para um desaparecimento estratégico e realmente pretendo realizá-lo assim que meus planos estiverem caminhando certo. Agora é o momento da tentação, a parte mais fácil, é quando você vai até alguém importante de preferência disfarçado para que ninguém descubra que é você e simplesmente planta a semente da tentação, sim aquela que faz tudo o que a pessoa fez na vida se perder para sempre e ela se tornar um dos monstros que tanto tem repulsa, bem, acho que já vimos esta história muitas vezes então me permitam fazê-la e verão o quanto será diferente. E não, não vou rir no fim.

domingo, 22 de maio de 2011

Aprendendo

Como diriam os anões desbocados nas tabernas de gosto mais duvidoso, "A gente se fode, mas se diverte".
Foi assim que me senti depois que acordei de uma simpática petrificação. Ainda bem né? que agora sou um ser diferente e minha filha não morre assim tão facil, senão seria no minimo triste virar pro Martin e pro Olanor e dizer "desculpa queridos, é que fomos petrificadas ao tentar entrar naquela floresta que tão sabiamente vocês desistiram de fazer alguma coisa no momento, mas sabe como é né? a Naberius insistiu tanto...mas relaxa, a gente faz outro filho"
Mal humor de grávida a parte, essa loucura serviu pra algumas coisas. Primeiro, além de testar a tal barreira e conseguir o unicórnio pra Eloha (acho que eu tava mais ansiosa que ela pra conseguir isso) serviu pra me mostrar que com um pouco de treino posso causar um bom estrago. Aprendi também que um pouco de cautela e bom enso não faz mal a ninguém, mas acho que o resto do grupo, com excessão de mim e da Eloha ainda vão entender isso. Espero que da melhor forma. Martin está bem, minhas preocupações estavam sendo exageradas, ainda bem, e Eloha parece bem melhor depois da conversa com o pai. Enfim, entre mortos e feridos salvaram-se todos, e principalmente, tudo isso serviu pra aprender mais uma coisinha também, Martin disse que seria interessante irmos com Naberius e Guedros para desenvolvermos mais afinidades eobservar como eles agem, bom, eu observei e digo, È-RA-BO! Já dizia minha avó, Galinha que acompanha pato acaba morrendo afogada, vou ficar bem esperta antes de entrar numa roubada com os dois denovo, mas tudo bem, estou feliz pela Eloha e por termos voltado vivas (ou quase) e vou aqui, treinando minhas atuações pois a formas estão bem convincentes e vou levando minha paranoiazinha benéfica quietinha, quando o bicho pegar de verdade pro nosso lado, talvez eu esteja preparada.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Leve

Alívio. Essa é a palavra para descrever o que sinto agora. Eu voltei daquela jornada com Illana decidida a procurar Melchor e pedir a ele que me liberasse daquele segredo cruel, caso se recusasse, eu renunciaria aos ensinamentos dele. De qualquer forma, tudo chegou em seu lugar. Fico feliz por Eloha ter entendido que eu não tinha como contar a ela, por mais que quisesse. Não colocaria a mim, minha filha e ela mesmo em perigo por causa de minha língua, como certos gnomos. Ela é forte, muito. Mas não sei ao certo a profundidade dos danos que essas revelações causaram a ela, apenas ela sabe, mas como disse, estou aqui para ela, sempre.
Martin está completamente fora do eixo. Chega a ser engraçado. Sei que sou ignorante nesses assuntos, mas tenho medo que todos esses acontecimentos abalem sua fé, visto que Olanor já disse que ele costuma sair da estrada constantemente...Não quero ter que enfrentar o pai da minha filha como inimigo como Eloha terá que fazer com Venedra, outrora uma grande amiga...acho que eu não teria forças. Mas a hora não é de temer e sim cuidar, trabalhar e estudar. O tempo no qual essas gracinhas vão crescer dentro de nós, deve ser o tempo que nós também cresceremos.O norte traz tempos sombrios, e precisamos estar preparados pra tudo. No fim, não terei meu mestre, mas creio que os pergaminhos que ele deixou farão o trabalho por ele. Sentirei falta daquela maluca da Nirnila, mas com certeza, como disse Eloha, nos veremos antes do esperado. Não sei se minha amiga entendeu, mas a despedida de Melchor me soou como um adeus...acho que ele fará algo sem volta, mas enfim, não quero prever nada, meu dom não tem se manifestado ha muito tempo e quero que continue assim. Agora é descansar e trabalhar, a começar com aquela duplinha de trapalhões apaixonados e seus planos para nos transformar em aventureiras dondocas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Enquanto isso...

Visith-alesh, mais conhecido pelos halflings do oeste de o castelo negro. Há muitas e muitas vidas de homens, halflings ou elfos este castelo é governado pelo famoso Giacomo. Um necromante de poderes inimagináveis que recentemente havia se unido ao “manto do sul”, porém, todos os halflings do oeste já sabem, ele está de volta e sua fortaleza negra que outrora estava morta, voltou a ter movimentos assim como aqueles que ele comanda. O rei de Jhadilay, um halfling muito valente já esta se preparando para finalmente tentar retirar essa maldição de suas terras, porém da ultima vez que algum rei tentou fazê-lo acabou se unindo a Giacomo e seus exércitos da pior maneira possível, morto. O rei já colocou observadores nas montanhas próximas e agora esta vigiando cada passo do necromante. Ontem aconteceu algo estranho, seu lacaio mais forte, Dragomir e outra figura desconhecida por nós saiu dos portões de Visith-alesh e abriu um portal, magia de poder elevadíssimo, minutos depois voltaram com uma mulher linda, toda acorrentada e desacordada. Dragomir a carregava como um troféu e a mulher que o acompanhava parecia satisfeita com o que estavam fazendo. Logo após entrarem no grande portão da fortaleza o portal se desfez e até a presente data ninguém mais saiu dos portões, porém, Giacomo esta adotando uma postura defensiva, tão defensiva que seus mortos vivos estão aumentando seus muros, suas magias de profanação estão se expandindo, até os raios de sol não entram mais nas terras do necromante, fora que barulhos estranhos e pesados vêm de dentro do solo próximo ao castelo. Um de nossos companheiros mais crente em lendas conta que este castelo pertenceu a “intocável” e que ela conseguia fazê-lo desaparecer de um lugar e aparecer em outro como bem entendia. Os antepassados contam que aqui era um lindo campo de flores e que do dia para a noite ali estava todo ele, Vasith-alesh e a multidão de mortos-vivos saia dele como um enxame saindo de sua colméia. Não sei se devo acreditar nisso, mas se essa coisa realmente for embora para outro reino, melhor para nós.

A gente pensa enquanto descansa...


Enfim, chegamos à Nadius, que bom, eu estou cansada e meus pés estão me matando. Todo aquele templo, aquelas dificuldades, aquela surpresa e, principalmente, aquelas criaturas... Venedra... eu vou buscar você nos confins do inferno mais profundo, vou ter o prazer de ser aquela que trará a sua desgraça, traidora, suja, fraca...
Nossa, essa gravidez aumenta nossos sentimentos...
Foi muito bom encontrar as pessoas que eu gosto novamente, depois de tanto tempo, Olanor está lindo como sempre... (perece que eu passei anos longe)... Eu fiquei chateada deles não terem conseguido, eu fiz promessas ao Andrei e confesso que me frustrei bastante de não ter um lugar para chamar de lar, ainda. Eu vou conversar com o Olanor, eu fiz economias para compra meu arco, mas a minha família em primeiro lugar, vou dar meu dinheiro para comprarmos nossa casa e fazermos nosso casamento, se assim ele quiser, depois eu faço alguma coisa para ter algum dinheiro até poder me aventurar novamente.
Nadius é um lugar enorme, cheio de gente e oportunidades, Maltha e Éctrius devem estar se dando bem com o tal Rei dos Ladinos, pelo jeito, eu é que vou ter que esperar para caçar meu unicórnio negro já que os boatos das terras do norte não são nada agradáveis e a simples menção do nome dela já me gela o sangue... Esvath... mãe... definitivamente, é, nesse mundo e em qualquer outro, a coisa que eu mais temo, me apavora saber que a prisão dela possa ter sido rompida, ela virá atrás de Nírnila e de Melkor, e o que eu poderei fazer? Me esconder, feito um rato amedrontado, graças ao que Nírnila me contou, que eu fui tirada dela para ser protegida, que eu jamais deveria confronta-la... Agora eu temo pelos que eu amo, Olanor e Andrei, Walléria, Martin e todos os outros, graças a mim e à Nírnila agora eles correm perigo e... onde está Melkor? Aposto que está em outro lugar já fugido, depois da derrota de Ironfist restou a ele enfiar o rabinho entre as pernas... mas será que ele está bem? Diversas vezes procurei pelo vulto da pantera correndo sorrateira em nosso encalço... e nada... que Eilistraee o proteja... Ah, o que eu estou pensando... Ele não merece tanto cuidado vindo de mim...
Agora eu rezo para os boatos não serem verdadeiros... se eles forem o inverno chegará mais cedo às terras verdes de Nadius e o norte, mais uma vez, será dela. E agora, quem aprisionará o mal? Nenhum general de Ironfist que tenha se mantido vivo será capaz de confronta-la e nem o jovem rei de Velk. Eu espero que os deuses mantenham aquelas portas fechadas...
Por agora vamos aproveitar o banho quente, as pessoas amadas, as vitórias conquistadas e rezar para que os deuses dêem tempo a nós, minha criança não merece o fardo que já carrega e eu pretendo mantê-la longe dele, ou pelo menos de parte dele.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Peso de um Legado

Ela não sabe, mas toda vez que vejo aquela coisinha pititinha dormindo em cima de mim no meio das batalhas, confesso que minha ferocidade é dobrada. Sem querer ela me faz ter cada vez mais disciplina no que estou fazendo, por que qualquer movimento errado, qualquer descuido, e aquele serzinho inocente voa pelos ares. Eu não me perdoaria se perdesse Nina,ou Karlie, a dor da perda e a saudade do Alfredo ainda são grandes. Eu só não deixo ninguém perceber.
Se meus animais, irmãos, são tão importantes, imagina essa pequena vida que carrego em meu ventre? Se eu fosse Martin, estaria quase enlouquecendo agora sabendo que minha filha está indiretamente lutando contra sombras e Gorgons. Gorgons!! Ok, Walléria, acalme-se, isso não é bom para o bebê. Illana disse que estamos aqui por elas...ela...Martin não sabe disso ainda (sorriso bocó) e que nosso sucesso fará que um grande legado caia sobre elas, um legado mais importante ainda que o nosso...Será que isso é bom? E se ao fazer isso eu estiver condenando minha filha a uma vida dificil e perigosa, ao sofrimento...Bom, Ehlona é sábia e não me mandaria, nem a minha filha e meus amigos um fardo que não poderíamos carregar...ou mandaria por que isso é simplesmente o caminho da natureza? Se o caminho da natureza for meu destino, e o de Dramiah (será que Martin vai gostar do nome?) então preciso ser forte, o mais forte, pois só os fortes sobrevivem. Eloha é forte, Martin também...E eu preciso buscar minha força, cada vez mais.

domingo, 8 de maio de 2011

O mundo mudou.

O mundo está mudando, e não de uma forma lenta como sempre foi. O mal está tomando conta cada vez mais do coração e da vida das pessoas, Ironfist pode ter perdido a guerra, mas deixou o medo entranhado em cada cidadão das fronteiras do sul. Os anões do norte estremecem e suas barbas reviram quando se pronuncia o nome Esvath. O reino de Velk sempre foi uma fortaleza para aqueles que possuem o coração para a bondade, prova disso é o rei humano tirano de Tillair nunca ter conseguido invadir Velk. Tillair são os reinos do leste, eles sempre tentaram a guerra com o reinado de Vernakius, porém há algum tempo eles pararam de tentar, como se tivessem colocado em suas cabeças que nunca conseguirão ou como quem está tramando alguma coisa, difícil definir. Neste exato momento eu me encontro em uma floresta que um dia foi lindíssima, uma das florestas mais velhas com a qual me deparei e literalmente ela está morrendo. Não é difícil ver que o mal está nas entranhas dela fazendo gemer de dor e perecer aos poucos. Martin quer enfrentar este mal logo de uma vez, mas Ric está nos fazendo desistir de entrar mais nos domínios de alguém, talvez. Não há duvidas depois de todos os desafios que passamos que o mal que se encontra aqui é mais forte do que nós. A tristeza toma meu coração, afinal deixamos nossas amadas para trás com a promessa de uma vida tranqüila, de um lar e agora voltamos de mãos vazias? Eu realmente quero adentrar essa floresta e arrancar seu brilho de volta destruindo seja lá o que tenha aqui, mas a hora certa chegará, acabo de ver unicórnios negros e me recordo que alguém precisa caçá-los. Vamos retornar ao reino de Velk, ir para Nadius, mas antes vamos perseguir alguns tesouros para que possamos viver durante uns bons tempos tranqüilos na capital de Velk e talvez um dia voltarmos para destruirmos o mal que aqui vive e tornar esta floresta uma cidade linda que viverá em harmonia com os ditos de Corellon, Ehlonna e Obad-hai.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Viajando com Ectrius

Viajar é sempre revigorante, é isso que eu, e Maltha dizemos, porém nossos objetivos são bem escusos e atraentes ao mesmo tempo, ingressar nas forças de Gray Fox o rei dos ladinos. Maltha insistiu para não viajarmos pela estrada, me parece que ela quer chegar o mais furtivo possível na cidade, bem como eu quero. O teste será a três dias, a meia noite e teremos pouco tempo para descansar antes dele. Sorte que o teste para bardos e ladinos é diferente senão um de nós não conseguiria entrar. Segundo minha barda predileta, o teste consiste em chegar no horário correto atrás de uma dos casebres de madeira do distrito dos paupérrimos e encontrar um homem segurando uma tocha de cor azul. Depois disso esse homem vai reunir os concorrentes e dizer o nome de alguém e o item desejado, depois disso ele diz que o primeiro que voltar até ele com o item entrará na guilda. Nem preciso dizer que sai aquele monte de ladino desembestado rua afora para roubar o pobre escolhido. Há três regras nesta disputa, a primeira, ninguém pode morrer, a segunda se pegos pela guarda nunca devem “se lembrar” do teste e a terceira quando conseguir o item tome cuidado, pois ele pode ser roubado de você até conseguir chegar ao homem da tocha. O teste dos bardos é menos insano, eles primeiro revistam os bardos, eles não podem estar com itens mágicos e nem com dinheiro, apenas o necessário para a tarefa, depois os bardos que querem entrar na guilda vão para a cidade durante uma hora tocar seus instrumentos, o que chegar com mais dinheiro e pertences preciosos, ganha a honra de entrar para a guilda. Sempre há um observador da guilda não identificado para ficar de olho nos bardos, para que esses não trapaceiem. Não são só bardos e ladinos que podem entrar para a guilda, todos podem, desde que cumpram suas tarefas, um bom exemplo é que dizem que a guilda possui bárbaros para a proteção, bem como guerreiros, magos, feiticeiros e até druidas. Todas as profissões são bem vindas mesmo porque não só de roubar faz uma guilda de ladrões então porque não ter pessoas especializadas na área? Espera, agora vem à grande pergunta, mas porque alguém iria querer entrar em uma guilda se tem que dar tributo a ela? Bem a resposta é simples, benefícios. Os membros dão uma percentagem de tudo que pegarem para a guilda e ela garante benefícios interessantes, alguns deles são se você for preso a guilda tenta lhe tirar da cadeia e acreditem até pessoas com os dois pés na forca eles já conseguiram salvar, alguns itens muito interessantes são vendidos e comprados no “comércio cinza”, uma rede comercial entre os membros da guilda. Hospedagem em toda cidade onde possui uma sede da guilda e a melhor delas você não é caçado e morto se roubar no território da guilda. Nem tudo é monótono como parece, há outras guildas de outros lugares sempre querendo tomar o controle de uma cidade de alguma outra guilda, porém já faz anos que nenhuma guilda entra no território de Gray Fox e ainda há aquelas que pagam tributos para terem benefícios com o rei dos ladinos. Bem, Maltha já está reclamando de andar sem conversar e que estou muito pensativo, será que é por que vamos realizar um teste dificílimo daqui a pouco tempo? Não, é por causa daquele pecado em forma de mulher... Ai ai nunca mais quero vê-la senão vou precisar tê-la novamente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Andando com Guedros e Nabérius.

Nabérius e eu estamos bem animados, se tudo der certo chegaremos em mais alguns dias na caverna dos cristais, ela é protegida por druidas a muitas gerações e contém um poder extraordinário, o poder do conhecimento. A cristalomância é muito usada dentre os druidas e as bruxas, com ela se pode fazer vários feitos mágicos grandiosos, desde canalizar a energia mística até usá-los como artifício para se ter visões. Para mim, os cristais vão significar outra coisa, um estudo aprofundado do comportamento da energia perante o padrão de um prisma ou cristal. É realmente muito importante para minha pesquisa compreender tal coisa, presumo que dependendo dos resultados na caverna ficará faltando muito pouco para que eu complete meus estudos. Há algum tempo alguém perguntou sobre meu sonho e eu disse que era me tornar um deus, e é, porém quero me tornar o deus da magia usurpando tal cargo do meu próprio deus Boccob. Para isso devo contribuir mais do que Boccob em vida para a magia e tratá-la como uma criatura viva e mimada. Os cristais vão dar um passo importante para isso pois a magia vem pura. Vamos falar de outra coisa, por enquanto eu e Nabérius estamos em uma cidade bem ao norte do reino de Velk, agora nós acabamos de encontrar com Mornion que disse que está indo para o reino dos anões investigar uma coisa. Cara esquisito esse Melk...ornion... Glup... merda se eu solto eu to morto. Mas completando o raciocínio, cara esquisito esse, nunca sabe o que ele pensa ou o que está pensando, só sei que ele engana a todos por algum motivo e esse motivo deve ser realmente grande. Estou morto de vontade de contar para Eloha quem Mornion realmente é, mas se eu fizer isso, estarei me colocando em uma posição muito complicada. Por hora é melhor esquecer de tudo isso e olhar o lado bom das coisas, logo serei o maior forjador de apetrechos mágicos de toda Velk e vou ficar milionário para finalizar minha barreira mágica e construir minha ilha voadora! Buahahahahaha ... Pareci um vilão agora. (susto) Mas é parte do meu sonho então, para quê esperar? Vou rumo aos cristais e que esses me de a resposta que tanto procuro! ... há apenas um problema, Nabérius não consegue se afastar das tabernas!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu sou uma lenda!

Nossa, essa vida de aventureiro é muito difícil! Dormir em mochilas, comer em lugares ruins, o cheiro de xixi de rato... PERA AEW!
Esse cheiro é o da Nina!
Pois é, cá estou eu viajando novamente, o mundo é grande e minhas patinhas não podem esperar.
Tudo estava indo muito bem, eu e Walleria formamos uma bela dupla e o Karlie também forma uma bela dupla com a gente! Teve aquela festa a três dias de viagem da Nina lá da estalagem para comemorar que todo mundo chato estava indo embora, mas a minha nuvenzinha também ficou...
Mas eu tenho o Karlie, mas ninguém pode saber, ele cuida de mim, e faz maldades às vezes comigo, mas ele é um dragão feroz e eu gosto dele, gosto muito, muito, muito, mais até do que da Walleria! Mas eu também gosto dela!
E a gente já estava viajando há dias quando a carroça (eu não sou boba, minhas patinhas estavam ansiosas, mas eu estava com uma preguicinha...)
A viajem corria bem, e estávamos todos cantando alegremente quando, de repente, passamos por um buraco e eu caí, era meu fim, eu iria morrer...
Mas eu sou forte e o buraco tinha areia fofa, eu sobrevivi e graças à Walleria eu fui salva e pude seguir viagem. Eu queria que o Andrei viesse com a gente, ele me entende, e tem um esquilês fantástico, eu só não sei ainda de qual região é o esquilês dele, mas tudo bem...
É isso, lá vai a Nina em mais uma viagem incrível e aventuras incríveis esperam ela!
Beijos da Nina pro Karlie, para a Walleria e para todo mundo da nossa dupla!

A gente pensa enquanto viaja...

Eu estou com o coração partido, deixar Andrei chorando foi como arrancar um pedaço de mim, eu não queria estar saindo de viagem, pela primeira vez, eu estou com medo...
Eu consigo cuidar do meu corpo e os meus ferimento eu consigo curar, mas e a criança que eu carrego, algo pode me desferir um golpe e acertar minha barriga...
Eu queria que Olanor estivesse aqui, eu me sentiria mais segura...
Illana está esquisita, parece arrogante e imperativa, eu não sei o que deu nela, mas ela não parece estar nem aí para o que a gente está passando, “eu cuido da carroça e vocês dos perigos”, por mim tudo bem, mas eu tenho certeza que se ou Martin ou Olanor tivessem escutado isso nós estaríamos amarradas nas garupas de seus cavalos. Espero que essa droga de viagem acabe logo, essa maldita estrada está me dando enjôos.
Eu tenho reparado muito na Walleria e acho que chegou a hora de eu ter uma conversa filosófica com ela, certa vez a Nírnila me atentou para isso e eu até hoje ouço as lições que ela me ensinou naquele dia, acho que a Walleria já está conosco um tempo bom e chegou a hora dela escutar essas coisas, o grupo para o qual ela entrou é como uma família, ninguém tem casa ou família em outro lugar, moramos juntos e esperamos uns aos outros em qualquer parte do mundo e nos consideramos irmãos, Guedros é um gnomo falador, fofoqueiro, encrenqueiro e bagunceiro, mas é forte, sábio e inteligente e NUNCA prejudicaria a um de nós, eu imagino que ela tenha se ofendido com a conduta dele, mas é o jeitinho dele, eu tenho certeza de que se ele soubesse que contar para o Martin iria atrapalhar ou colocar os dois em uma situação chata, ele não teria falado nada, porque o Guedros é assim, por quais motivos Nírnila quis esconder a gravidez? Besteira, então ele foi lá e fofocou. Eu, brinco, mas sou muito grata a ele por ter falado com o Olanor, me conhecendo eu nunca teria me aproximado e falado nada a ele e pelo sorriso sem graça do Olanor na mesa, nem ele.
Só acho que ela pegou um pouco pesado com ele, mas vou tentar dar o toque de uma maneira que não fique parecendo uma bronca. Eu gosto da Walleria, mas às vezes eu acho que a língua dela é mais rápida e ela acaba falando besteira. Confesso que me chateou um pouco quando ela disse “Maldito dia que eu fui até aquela estátua de dragão.” Afinal, era eu quem estava lá esperando por ela, fomos guiadas até lá pelo nosso destino, maldizer aquele dia é maldizer o destino dela e a nossa amizade... mas bem, tenho certeza que as intenções dela não foram essas, afinal, foi o “maldito dia” que permitiu ela encontrar o Martin e a gente, ganhar um dragão, explorar templos de deuses, acabar com as guerras e constituir uma família...
Espero não ter exagerado com ela, principalmente na história dos tesouros, acho que eu pareci gananciosa e egoísta, mas eu achava que o Karlie era companheiro animal dela, se ele se tornou membro do grupo eu não devo ter entendido e acabei passando de maldosa... Não quis ofender...
Confiança, que palavra interessante, as pessoas levam muito tempo para conquistar a minha... depois de Venedra, conquistá-la ficou pior... Mas eu tenho feito um esforço diário para confiar mais nas pessoas certas e, ainda assim, receio que eu esteja sempre com um pezinho atrás.
Eu quero voltar e buscar Andrei, acho que meu pai tinha coisas importantes a fazer, ele soltou um não tão enfático que eu fiquei até envergonhada, eu fico preocupada, mas ele é meio doidinho mas sabe cuidar de uma criança, até porque, Andrei não é nenhum bebê, então Mornion não terá tantos problemas. Foi bonitinho o que ele fez com as flores, ele entendeu o quanto eu me senti ofendida, mas pensando bem, acho que eu realmente exagerei... engraçado... estou assim há algum tempo, as coisas sempre me parecem mais do que são...
Mas agora é aproveitar a viagem e rezar para Eilistraee para nada de mais acontec...
 - Pára já essa carroça, que eu quero vo...

domingo, 1 de maio de 2011

Sátiros, Dragões e Uma decisão muito complicada

Aqui estou eu. Em uma carroça seguindo por um terreno acidentado capaz de jogar a Nina pra fora e me fazer pensar que além do terreno, minha vida é tão acidentada quanto ele.
Acho que estou indo pelo caminho certo. Martin me surpreendeu com a proposta. Confesso que esperava algo mais definitivo, mas acho que é sensato esperar até o nascimento do filhote. Graças a Eloha, as coisas se resolveram mais rápido. A ELOHA! não ao linguarudo do Guedros...Nunca vou admitir que ele ajudou, por que Não ajudou! poderia ter atrapalhado e muito...mas enfim...
Acabei de dar um fora com a drow fofa. Confesso que fiquei sem graça, mas realmente não me veio na cabeça a idéia de que aquele homem, de cabelos dourados, inteligente e falante seria tratado apenas como o bichinho da Druida na hora de dividir as coisas...Mas ela tem razão, a gravidez deve estar me deixando burra. Na verdade, acho que a Eloha não gosta muito de mim...vive me mandando calar a boca, diz que não fiquei feliz com meu filho...sei lá, eu gosto muito dela, mas acho que meu jeito não a agrada de alguma forma. Enfim, não vou desistir de conquistar a amizade dela, Sou chata, grudenta e persistente quando quero e na verdade, acho que é mais a confiança do que tudo e o pior é que quando, e se ela souber quem é meu mestre de verdade, perderei a pouca confiança que acho que ela temem mim. Espero que ela entenda e me perdoe, mas não tiro a razão dela se passar a me odiar. ...No momento estou feliz por estar passando por tudo isso. Tudo mesmo. Desde os perigos até a gravidez. Finalmente encontrei uma prima e tenho alguma pista sobre minhas origens, agora só preciso procurar na hora e no lugar certo. Não me arrependo nem um segundo do desejo que fiz ao djinn. Como podem dizer que não pedi nada pra mim? Imagina eu e Martin, Eloha e Olanor agora, esperando um filho e tendo que fugir de vila em vila dos exércitos de Ironfist?
Qunado saí da vila dos Druidas não imaginava que uma estátua de dragão me levaria a uma guinada desse tamanho na minha vida, até uma Deusa me adotou. To feliz! Bom, conversei com Eloha sobre a gafe dos tesouros e acho que ela relevou. Não me importo em dividir minha parte com o Karlie, afinal ele é um Dragão e tenho certeza que muito Druida daria de tudo pra ter um desses como companheiro de aventuras. Agora é sentar, rir das macaquisses da Nina e relaxar. Esperar para ver o que Ilanna prepara para nós e tentar não vomitar com os solavancos da estrada. Ai ai, saudades do meu paladinho....

Não é lenda?

Ernest Serien é um humano de muitas faces, trabalhou para muitos governos, inclusive para Velk. Firmou residência em Nadius e começou há muitos anos atrás seus negócios escusos na cidade. Primeiro ele formou um pequeno bando de ladrões e assassinos destinados a roubar de tudo e de todos, porém depois de assaltar durante dois meses eles foram pegos e levados a masmorra de Velk. Ernest que agora atendia pelo nome de Simons Vaunt, percebeu que a sua falha foi conseguir mais inimigos que aliados quando começou a roubar de todos. Simons conseguiu um acordo com a nobreza de Velk e em troca de um serviço bem sujo ganhou a liberdade. Foi até os reinos élficos e reuniu nova equipe, começou a assaltar apenas dos pobres, dessa vez além deles lucrarem muito pouco, eles foram pegos muito rápidos, devido aos campeões que protegem esse tipo de pessoa. Simons que agora se chamava Leviath conseguiu fugir da prisão quando esta estava sofrendo outro ataque, um legítimo golpe de sorte. Agora ele estava confuso, seus planos inicialmente tinham dado certo, a milícia não fazia muita coisa pelos menos afortunados, mas os campeões e o pouco lucro acabaram com seu plano, fora os próprios membros do bando se rebelando pelas poucas moedas. Estava agora de volta a Nadius, ainda não havia entendido por completo e não havia escolhido novo plano, devido a isso parou de roubar e dar golpes enquanto formulava novos planos. Ficou durante um ano inteiro vivendo como um mendigo nas ruas de Nadius viu todo tipo de coisa, ouviu todo tipo de conversa e ficou sabendo de segredos desde os mais altos até os mais irrelevantes, foi nessa época que percebeu, ele não tinha que agradar os ricos e poderosos, ele tinha que agradar os plebeus, aqueles que não tinham muito e tinham inveja dos que tinham mais. Reuniu então um novo bando contendo um pouco de cada raça, no começo se estranharam e foram treinar nas florestas próximas e quando estavam prontos começaram a roubar algumas diligências de impostos, mas não todas, uma em dois meses, apenas para financiar os planos iniciais e calar a boca dos insatisfeitos. Depois roubou um nobre que maltratava todo tipo de pessoa abaixo de sua hierarquia e distribuiu o dinheiro entre os necessitados, comprou muitas casinhas de madeira simplíssimas em um mesmo local nos subúrbios de Nádius e distribuiu para quem não conseguia pagar, chantageou alguns poderosos de Nadius ameaçando dizer aquilo que sabia em troca deles retirarem os impostos de todos que viveriam naquele bairro, afinal, eram tão pobres que não tinham como pagar os impostos das casas. Para o povo menos desfavorecido o boato é que o Rei com grande generosidade e sabedoria deixou os paupérrimos construírem casas eles mesmos neste bairro e os isentou de impostos. Logo foi montada uma guilda e esta guilda se tornou muito popular entre os pobres, afinal eles ganham coisas da guilda em troca de silêncio e informações. Aos poucos a guilda foi abrangendo mais e mais tipos de pessoas em sua rede e os poderosos de Nadius e a milícia cada vez mais empenhados em pegar estes ladinos. Hoje quando perguntam de quem é esta guilda, os mais linguarudos respondem que é de Gray Fox, o Rei dos ladinos!