quinta-feira, 28 de abril de 2011

As Aventuras de Kaoh, o Mentiroso

Um grupo de kobolds estava reunido na entrada de uma caverna, fugindo de alguns aventureiros. O grupo era forte, mas eles tinham um feiticeiro esperto que os guiou para aquele local e os herois acabaram perdendo sua trilha. Depois de algumas horas, já com fome e cansados, mas morrendo de medo, o feiticeiro teve a idéia de entreter os amigos com uma de suas lendas.
Assim ele contou a lenda de um heroi obscuro entre os kobolds, Kaoh, o Mentiroso.
Kaoh era um kobold, triste pra ele, pois seu coração murcho e magro era de um heroi. Ele sonhava em defender seu povo dos seres maiores que não entendiam que a insignificancia de sua raça os obrigavam a roubar, matar, estuprar ("pera! estuprar? Nunca estuprei nada, nem ninguém!" disse um dos ouvintes, rapidamente intimidado pelos olhares de repreensão dos colegas, pelo visto ele era o único entre eles que não cometera tal ato) queimar as casas e levar toda a comida. Eles não entendiam que os Kobolds são assim, mas também não sabiam que nós, temos sangue nobre, dracônico. Mas Kaoh queria mudar isso. Ele, como estudioso das artes arcanas, pegou seu grimório roubado e faltando páginas, seu cajado, que um dia serviu de pé da cadeira de um grande mago da vila proxima, logo continha um grande poder (ou resto dele) e resolveu partir, debaixo das risadas histericas de seus irmãos dizendo que iria encontrar um parente. Ele buscava por um Dragão dourado, cuja fama era de ser bondoso e sábio, seu nome era Archtzumrn, mas Kaoh não conseguia pronunciar, logo ele chamou o Dragão de Atchum.
Kaoh passou por vários reinos, enfrentou nevascas, temporais, tempestades de areia e feras sinistras para chegar ao covil de Atchum, que ficava na montanha mais longinqua, uma montanha que cuspia fogo. Então depois de anos de caminhada, Kaoh chegou ao lugar onde seu parente distante dormia. Ele não queria nada do velho reptil, apenas uma coisa. Um pergaminho que dissesse "Respeitem os Kobolds. Eles e Nós, Dragões, somos parentes e merecem o mesmo respeito pois são criaturas nobres e corajosas, como Kaoh, o Intrépido Mago. Obedeçam raças Humanas e deixem os Kobolds serem o que são, como deixam a nós. Assinado, Atchum." (perái! você ta dizendo que um kobold mago furreca saiu de uma vila lá na casa do cebo, sem nada, sozinho, só com um pedaço de pau, passou por tempestades, matou monstros e ainda chegou vivo no dragão???" perguntou outro ouvinte, o feiticeiro já sem paciencia respondeu "por que?, está duvidando da historia sem mesmo saber de seu fim?" o ouvinte respondeu envergonhado "não, é que fui ali dar uma mijada, perdi essa parte e tava com vergonha de interromper, desculpa!" )
Quando chegou ao covil, Kaoh o corajoso estava ferido das batalhas terriveis contra os monstros mais terriveis do mundo, ratos atrozes, salamandras, calangos zumbis, águias e até um bárbaro vesgo e bêbado! (ooooooooh!) Ele rastejou para a entrada do coviu, onde o dragão estava polindo seu tesouro. Ele sabia que cada moeda daquelas valia mais que 100 kobolds juntos e que cada bafo de vapor que ele usava para polir os metais era capaz de torra-lo como a um javali no espeto. Ele deu dois passinhos, Atchum não havia notado o ser insignificante, ele tentou pigarrear, nada, tentou bater os pés no chão, nada, então ele resolveu ser ousado. ATCHUM! ele gritou ("Saude!" um dos ouvintes respondeu fazendo todos os outros gargalharem. O feiticeiro já estava com muito ódio, mas não podia fazer nada, afinal era um só contra 10 kobolds fortemente armados)
SER INSOLENTE! vociferou o Dragão, mas sem descobrir de onde vinha a voz, COMO OUSA ENTRAR EM MEU COVIL E AINDA POR CIMA PRONUNCIAR MEU NOME DE FORMA ERRADA? PRAPARE-SE PARA MINHA BAFORADA DE FOGO ARDENTE!
Kaoh tremia de medo, sabia que iria morrer, mas não antes de tentar. Ele pediu perdão e com muito custo disse o que queria, já tremendo de medo e esperando o calor mortal da baforada. No entanto, como era benevolente, o Dragão sorriu, e disse, agora em uma língua que Kaoh podia entender. "Seu pedido é nobre, sua coragem inspiradora, muitos que aqui chegam querem algo impossivel, ou me matar por meus tesouros. Pois bem, escreverei seu manifesto, e você entregará ao rei no norte, e tenho certeza que fará o que eu mandar."Kaoh não podia acreditar, ele havia conseguido, seria o maior de todos os Kobolds por aquele feito. O drgão então escreveu em um enorme pedaço de papel, em letras que Kaoh nunca sonhava em entender, mas ele seguiu confiante até os portões do castelo do rei do norte. Ao chegar foi espancado quase até a morte, como de costume, mas conseguiu que o rei viesse ao calabolço ler a tal Carta do Dragão. Ele morreia, mas seria um mártir.O rei riu como um louco quando leu o papel, em voz alta: "Ao humano que ler esta carta, parabenizo por saber o idioma sagrado dos Dragões. Ordeno que se execute o ser desprezível de nome Kaoh, que ousa dizer que Dragões e Kobolds são parentes. Que este mentiroso arda nas fogueiras humanas, sob pena de destruição pelo não cumprimento desta ordem. Assinado: Archtzumrn, o Dragão."
E foi assim, que Kaoh, nosso grande heroi foi executado, mas morreu como um mártir e um exemplo para nossa raça.
(Pera! que heroi de merda foi ele? morreu misravelmente sem conseguir nada" disse um ouvinte indignado.)
O Feiticeiro então sorrindo, o corrigiu.
Você se engana jovem Kobold, pois os feitos de Kaoh chegaram a sua vila natal, e é por esse motivo e graças a esse ato heróico que os Kobolds, para sua eterna sobrevivência, aprenderam a ler e falar Dracônico.

2 comentários:

  1. esse é o fabuloso heroi Kobold, Kaoh o Mentiroso!!
    Temam se forem capazes uahahaahahahaahau

    Espero que gostem da "lenda lendária"

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  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk Mto foda! Não conseguia parar de rir! Muito bom mesmo! Kaoh agora é meu herói de infância! auhauhauyghayghayhauhauauanuahuahau

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