quarta-feira, 13 de abril de 2011

A gente pensa enquanto caminha... (Parte I)

É sempre problemático ser justo e imparcial, St Kubert é um deus grande por conseguir ser assim. É lógico que eu fiquei furiosa e frustrada de ter a porta na minha cara, mas fazer o quê? Aquele lugar mais parecia um templo do que uma prisão... Illana, que mulher estranha, semi-deusa... UAU... eu nunca imaginei conhecer um semi-deus!
Foi legal, a gente aprendeu muito um do outro e das religiões e crenças de cada Deus naquele lugar, não saímos com as burras de dinheiro, mas a recompensa foi paga em mais do que o dobro. E o melhor, a gente tem uma semi-deusa andando com a gente! Ela só precisou acenar para que um dragão gigantesco (diga-se de passagem, eu nunca tinha visto um) caísse sobre os exércitos de Ironfist. Agora, eu acho que devo pedir um favor à Illana, eu sei que vai parecer chato e não quero pedir na frente de ninguém por medo de desconfiarem das minhas intenções e longe de mim de querer levantar suspeitas, eu primeiro quero criar coragem de pedir um favor tão grande, eu gostaria que de todas as defesas que ela impuser sobre Ironfist nenhuma machuque Melkor, na verdade eu nem sei porquê eu sinto pena e medo por ele, mas eu sinto e fazer o que né? Sei que não deveria esperar nada, nem imaginar nada, mas... me bateu uma coisa ruim quando eu vi aquele dragão mergulhando no escuro em direção às tropas deles. Na porta da caverna, a pantera, tenho certeza que era ele e acho que tive vontade de sorrir... mas que ódio... eu tenho tanta raiva da minha burrice, ele é mal, foi frio, ranzinza, machucou a Nírnila, fez pouco caso de mim, envenenou a Venedra e eu ainda senti alegria ao vê-lo, por quê? Por que diabos eu gosto dele? Por que eu não consigo desprezá-lo como ele fez comigo? Ignorá-lo como ele fez? Não, ao invés disse eu gosto dele, fico imaginando coisas, pensando que se ele estivesse lá para me ajudar eu não teria sofrido tanto, mas tudo bem, o sofrimento faz a gente crescer!
Eu quero agora é ir logo para Velk, preciso ver Olanor denovo, já estou com tanta saudade, Guedros me deixou encabulada com aquela história “e você cogita casamento com o Olanor?” Eu quis responder que sim, mas fiquei quieta para não zombarem de mim. Será que eu poderia me casar com ele? Eu iria ter uma família enfim e isso seria bom! Eu trocaria todas as minhas aventuras por uma casa aconchegante, um lugar para chamar de lar, qualquer lugarzinho serviria... viver de estalagem em estalagem, metendo as caras em lugares perigosos pelo simples fato que se você não fôr lá não terá onde dormir e nem o que comer... vida triste essa... Eu sonho com o dia em que eu vou me tornar uma Iniciada na Ordem do Arco e vou ter muito dinheiro e vou ser uma heroína, uma lenda entre os aventureiros... e aí eu vou comprar uma casa e vou morar nela, lá na cidade no meio da floresta que o Olanor tanto sonha... ai ai... me colocando no meio dos sonhos dos outros... só eu mesmo... Acho que vou levar presentes para eles em Velk, espero que assim eles gostem mais de mim!

3 comentários:

  1. "A gente pensa enquanto caminha..." É uma sucessão de posts que eu pretendo fazer com a Eloha, mistos dos pensamentos que por si só não constituem um tema e sim, vários, então, subentendam que quando tiver esse título serão apenas reflexões sobre coisas que aconteceram ou sobre pessoas próximas a ela.

    ResponderExcluir
  2. uito bom amor! Gostei muito mesmo! Elohazinha sempre meio ingênua e otimista! AUHAUHUAHAHHAU só peço desculpas pela minha demora no comentário, estava fazendo download e não pude reiniciar ele pq o recomeço não era suportado.
    Gostei muito mesmo do post, espero que esteja gostando muito da aventura! Bjos minha coisa boa!

    ResponderExcluir
  3. Muito bom maninha! to com crise de abstinencia ja T_T quero jogar!!

    ResponderExcluir