terça-feira, 31 de maio de 2011

Grande Aventura Mágica!


Comecei a desconfiar que fosse uma viagem bem estranha quando Nabérius pediu em segredo para que nós fossemos atrás da pedra mágica do cancelamento. Nossos disfarces para entrar no templo eram de guarda-costas do Conde Kevinir, um dos nobres mais bem sucedidos da cidade, porém suspeitei que houvesse algo muito errado com aquele homem para que ele precisasse de proteção. Fomos da forma mais precavida e segura o possível, porém demoramos demais na estrada devido aos demasiados cansaços de nosso contratante, mesmo montado ele se cansava rápido e provável que seu animal também, se é que me entendem. Depois da primeira parada descobrimos um assassino que com um golpe certeiro me derrubou deixando-me atordoado e sem reação, sorte que meus bravos companheiros estavam comigo e detiveram o homem. Quando recobrei os sentidos reconheci a marca da guilda de assassinos chamada irmandade das sombras. Fomos interrogar o nobre querendo explicação a respeito e este disse que sua irmã estava conspirando contra seu casamento, visto que queria toda sua fortuna para ela. Demos o dia como encerrado, bebemos e descansamos, depois voltamos a viagem com muitas paradas, eu sabia que o melhor momento de outro assassino atacar era a noite quando todos estariam cansados e sonolentos. Martin e Olanor estavam conversando algo sobre as vantagens dos elfos em cima dos humanos já que meditavam apenas quatro horas quando os interrompi para lhes dar a idéia de trocar o homem por um dos cinco porcos que este estava levando conosco. Minha primeira pergunta foi, para quê os porcos? Então lancei um de meus feitiços de transmutação para que o porco virasse o nobre. Colocamos as roupas de dormir no porco e escondemos o verdadeiro nobre conosco. O assassino veio matou e foi embora se achando vitorioso lógico que mais tarde ele deve ter ficado muito bravo em descobrir que levara a cabeça de um porco no lugar do outro. Chegamos ao templo da deusa da magia negra e da vaidade, ali seria o casamento e ali seria nossa aventura? Não gostei muito, parecia perigoso demais para Olanor e Martin, visto que estavam para serem pais, porém nenhum dos dois concordava, visto que estavam diante e um templo de uma deusa maligna. No local já havia muita guarda, parece que a noiva já estava ali e os preparativos finais estavam sendo feitos, enquanto isso eu, Martin e Olanor nos embrenhamos em uma perigosa aventura nos subterrâneos do templo onde encontramos muitas garrafas de bebida e a pedra que Nabérius havia falado, claro, as garrafas foram da adega. Quando estávamos voltando vitoriosos ao casamento para festejarmos, ouvimos os planos conspiratórios de um homem suspeito e lá estávamos nós, os heróis a desvendar mais um mistério, indo atrás de um necromante perigoso. Corremos para onde estava acontecendo à festividade e concordamos que seria um risco muito grande atacarmos ali, quando me lembrei que nas festividades presididas perante a “dama da morte” eles teriam que consumar tudo ali dentro mesmo, em uma sala diferente, mas ali mesmo. Martin começou a rir e deu a idéria de já entrarmos no local para que pudéssemos ter o controle da situação quando os dois simplesmente e rapidamente entraram na sala, eu os teria seguido de imediato se Martin não tivesse me segurado e mostrado o “senhor latinha” que estava se achando o melhor cavaleiro do mundo junto com seu exército de “bigorninhas bigodudas” atacando os guardas para parar com o casamento. Puxei meu dois companheiros e disse que essa era nossa chance, quando entramos nos deparamos com uma cena no mínimo estranha, a mulher estava nua quase se deitando por cima do homem que estava deitado quando Martin irado pulou ao seu encontro desferindo um grande e letal golpe no peito do homem gritando “Por Corellon, que peito é esse!”, realmente o peito do nobre era bastante estranho, diga-se de passagem, maior que os da donzela que aproveitou o momento de nossa análise para se mostrar o verdadeiro mal. Ela jogou Olanor a beira da morte enquanto este estava envergonhado de costas para ela tentando pegar algum trapo para ela se cobrir, a magia usada pela necromante foi seu toque espectral. Martin assustou e olhou sem entender porquê uma mulher tão bonita seria uma necromante, quase incrédulo ele desferiu o primeiro golpe na direção da beldade maligna que esquivou. Esta luta durou por um bom tempo, nós sobrevivemos a todas as suas magias, não vou dizer que estávamos inteiros após esse fato, mas vou dizer que vencemos na insistência e estratégia. Eu corria para um lado e lançava uma magia, Martin que havia trocado para o arco corria para outro lançando flechas sempre nos escondendo atrás de pilastras que eram destruídas pela necromante. No final conseguimos salvar Olanor, matar a necromante, pegar a pedra, ficar com os tesouros e tivemos que correr dos clérigos que agora querem nos matar por destruirmos seu precioso templo, que Boccob nos proteja da ira da "dama da morte" e das mulheres dos meus companheiros!

3 comentários:

  1. Versão "arcana" do fato! uahuahauhauh espero que gostem e com certeza o Martin é o mais surtado deles! auhauhauhauhauha

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  2. UHAHAAHAHAHAHAAHAHHHAHAU "Por Corellon que peito é esse!" ri LITROS!!!

    Detalhe que segundo o valoroso paladino que teoricamente não deve mentir, os clérigos foram mortos pelas bigornas bigodudas né? Isso vai ser engraçado demais qdo chegar no ouvido das duas UAHAHAHAAHAHAHAHAHAU

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  3. HUHAAHUHUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUHAUAHAHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAHAUAHUAHUAHAUAHUAHUAHUAHUAH
    PALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!! Bigorninhas Bigodudas, Senhor Latinha... meu Deus, esse trio merece o prêmio besteirol do ano! HAUAHAUHAU Muito bom!

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